quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Queen + Paul Rodgers - 29 - 11 - 2008

Não é um show de metal, mas, vou mencionar aqui de qualquer jeito devido a importância que essa banda de rock já teve.

Devo confessar que a princípio o show me chamou a atenção.

Com o advento de que só veria metade da banda, a minha euforia começou a diminuir e acho que não irei presenciar esse show.

Só acho que usar o nome Queen com metade da formação clássica é só um meio de propaganda, mas enfim, isso é só coisa de fã.

Mas não deixem de ir, com certeza será um belo espetáculo. Paul Rodgers, antigo vocalista do Yes, é muito competente e a qualidade sonora de Brian May e Roger Taylor é indiscutível.

Quem puder e quiser pode conferir o show que não se arrependerá, pois verá um belo show de rock n’ roll.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Show Nightwish (Abertura: Libra) - 19-11-2008



A chuva que começou pela manhã continuou se precipitando no Rio de Janeiro. Por volta das 20h30min os portões do Circo Voador (Lapa – RJ) são abertos e a grande quantidade de fãs começa a entrar no recinto. A casa encheu rapidamente.

O espetáculo, no entanto, começou com a banda Libra, que na minha singela opinião foi uma grande surpresa. Um metal puxado para o gótico e o doom, com letras em português. A citação na abertura do show com a cantiga “Se essa rua fosse minha” foi um detalhe a parte que chamou a atenção de todos e se mostrou muito interessante para o início do espetáculo.



A banda é formada por Libra (Vocals), Fifi (Bass), Daroz (Guitars) e Adal (Drums). O quarteto se mostrou completamente competente e o som agradou a todos os que estavam presentes. A apresentação contou com músicas do disco “Até Que A Morte Não Separe”, além do cover para “Enjoy The Silence” (Depeche Mode).

O álbum conta com a participação de Aaron Stainthorpe (Vocals – My Dying Bride) na faixa “Ninguém Ama Ninguém”. Uma grande promessa do cenário metal nacional.

Uma pequena pausa para a retirada dos equipamentos do Libra e é montado o set para que os finlandeses do Nightwish subam ao palco.

Depois da grande hostilidade apresentada em Minas Gerais, confesso que estava receoso quanto à reação do público a vocalista Anette Olzon. Contudo, o meu temor haveria de passar quando todos os presentes gritavam o nome de Anette, mostrando que a recepção seria calorosa e nada hostil.

A platéia se agita e os nomes dos integrantes são gritados por todos. Eis que começam a entrar no palco Anette Olzon (Vocals), Tuomas Holopainen (Keyboards), Emppu Vuorinen (Guitars), Marco Hietala (Vocals – Bass) e Jukka Nevalainen (Drums).

Uma breve “Intro” e o show se inicia com “Bye Bye Beautiful”, uma das músicas de trabalho do novo disco “Dark Passion Play”. Logo em seguida mais uma nova, “Whoever Brings the Night”.



A banda se mostrava muito a vontade no palco, brincando com o público, demonstrando que estavam realmente gostando da platéia.

O show segue com “The Siren” do album “Once”, “Dead To The World” do álbum “Century Child” e mais três músicas do novo disco são executadas: “Amaranth”, seguida por “The Islander” e “The Poet and the Pendulum”. Vale a pena citar o carisma da nova vocalista com o público carioca. Anette se mostrava satisfeita com a recepção, que se revelava em muitos sorrisos da vocalista agora loira.

Então é hora da primeira música retirada de um dos álbuns mais clássicos da banda: “Come cover me”, do “Wishmaster”. “While your lips are still red” é executada, precedendo “Sahara” retirada do novo álbum.



A banda agita o tempo todo, destacando-se pela movimentação de palco. O guitarrista Emppu Vuorinen, o baixista Marco Hietala e a vocalista Anette Olozon não pararam de correr por todo o palco, fazendo a festa dos fotógrafos de plantão.

Mais duas canções para deixar os fãs mais extasiados: “Dark chest of Wonders” e “Wishmaster” para encerrar a apresentação.



Anette pode não ser especialista em canto lírico como Tarja Turunen. Mas com sua presença de palco, carisma e vocal mais acessível, conseguiu superar a sombra da ex-vocalista. A banda sobe ao palco para o bis e executa “I Wish I Had an Angel”, música muito bem aceita pelo público e que fez a arquibancada do Circo Voador tremer.

No fim o que se pôde ver foi uma banda entrosada e com muita vontade de tocar. A recepção do público carioca foi excelente e respeitosa, o que se traduziu em frases de amor ditas pela banda à nossa cidade.




terça-feira, 18 de novembro de 2008

Show Judas Priest - 14-11-2008


Sexta-feira chuvosa no Rio de Janeiro. Depois de um dia de trabalho exaustivo e trânsito ruim o público carioca se dirigiu para o CityBank Hall para ver e ouvir um dos maiores ícones da cena Heavy Metal do mundo, os ingleses do Judas Priest.



Visitando o país pela quarta vez a banda formada por Rob Halford (Vocals), Glenn Tipton (Guitar), Kenneth 'K.K.' Downing (Guitar), Ian Hill (Bass) e Scott Travis (Drums), divulga o seu último trabalho Nostradamaus, lançado em 2008.

O set-list para alegria dos fãs contou com músicas de toda a carreira da banda. O show começou as 22:00 horas precisamente com a casa ainda recebendo o público que chegava atrasado devido ao trânsito caótico.



Quando as cortinas caíram, já se via que seria um bom show: o palco apesar de menor do que as apresentações em outros países; contava com uma excelente produção e se mostrava bem completo.

A cortina por de trás da banda apresentava a capa do novo disco estampando um Nostradamaus soltando literalmente fumaça pelos olhos. O show tem início com Dawn Of Creation, servindo de introdução para a contagiante Prophecy, onde Rob Halford coberto por um manto prata e munido de um cajado com o logotipo da banda dá forma ao personagem descrito no novo álbum. Com a platéia inflamada é hora do primeiro clássico da noite, Metal Gods, o pano de fundo é trocado por um que contava com o logo da banda em chamas. A música foi cantada por todos os presentes, seguida por Eat Me Alive, com Mr. Halford fazendo caras e bocas. Vale destacar o entrosamento fantástico da banda, as guitarras precisas e a cozinha no mínimo perfeita. Between The Hammer And The Anvil foi a seguinte, seguida por Devil’s Child.



Inegavelmente um dos maiores clássicos dessa poderosa banda, Breaking The Law, contagiou a todos os presentes, que pulavam e agitavam a cada palavra que era proferida. Sem perder tempo começa os acordes de mais um petardo da banda, Hell Patrol. Caindo um pouco de ritmo vem uma composição recente chamada Death, que fez com que voltasse a imagem do Nostradamaus como pano de fundo. Uma surpresa para os fãs foi Rob Halford saindo debaixo da plataforma onde se encontrava a bateria de Scott Travis, sentado em um trono ornado com várias caveiras e luzes vermelhas se movimentando por meio de um trilho. Interpretação clássica de um dos maiores vocalistas do Heavy Metal.



Após a teatral apresentação de Death, vem Dissident Agressor. Tendo o pano de fundo trocado para a capa do álbum Angel Of Retribution de 2005 vem a balada Angel que tirou suspiros e beijos dos casais que estavam presentes no show (que não eram poucos). Em seguida mais um clássico disparado pela banda The Hellion, introduzindo Electric Eye mais um grande clássico. A que se seguiu foi uma das grandes surpresas, Rock Hard, Ride Free, Sinner e a magistral Painkiller, simplesmente matadora...uma imensa roda se formou e o frenesi foi geral.

Uns segundos fora de palco e a banda volta com mais um de seus grandes clássicos Hell Bent For Leather, seguida de nada mais, nada menos do que The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown) com Rob Halford aparecendo montado em uma moto saída novamente debaixo da bateria. A noite é encerrada com You've Got Another Thing Coming.



O saldo deste evento foi um dos melhores shows que já assisti. Uma apresentação memorável de uma das mais influentes bandas de Heavy Metal do mundo. Lógico que vão dizer que faltou uma música ou outra, mas definitivamente foi uma aula de como se fazer e ser Heavy Metal.