sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!!!



Esse 2010 foi muito especial pro Rio Metal. Representou uma Nova Era do blog.

Conseguimos realizar nossos projetos e trazer à vocês entrevistas com gente grande como: Edu Falaschi, Michael Polchowicz, Eduardo Martinez, entre outros.

Através disso adiquirimos novos leitores e seguidores para o Blog.

Obrigado à todos que contribuíram com o Rio Metal nesse ano de 2010, e em 2011 esperamos trazer muita coisa boa pra vocês!!!

Feliz 2011 com muita saúde, paz, sucesso e MUITO METAL aos nosso leitores e amantes do Heavy Metal!

FELIZ ANO NOVO!!!! FELIZ 2011!

Ass:

Equipe Rio Metal!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal !!!


O Rio Metal deseja à todos nosso leitores e amigos um FELIZ NATAL e um FELIZ METAL com muita saúde,paz e prosperidade à todos!!!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Show Venus Attack 12-12-2010, Porto Alegre


A Venus Attack estreou nos palcos domingo, dia 12 de dezembro em Porto Alegre no local conhecido como Beco, abrindo o show para o consagradíssimo Glenn Hughes. E não podia haver estréia melhor do que com casa lotada!!!

A banda subiu ao palco, apresentando o vocalista Michael Polchowicz, o baixista Daniel Mueller, o baterista Renato Larsen e exlusivamente nesse show,o guitarrista Lucas Santorum, suprindo a ausência do guitarrista oficial da banda Jairo Borba.



O setlist da banda contou com 8 músicas, sendo 6 autorais que estarão presente no debut da banda à ser lançado ano que vem!




Setlist:


Intro

Eternal Hate

Lost Bullet

Broken Conscience

To Tame a Land (Hangar)

- brincadeira com uma música dos anos 80 do Spandau Ballet chamada "True"

Looking For The Meaning

Hear Me Pray

Flash of the Blade ( Iron Maiden)

S.O.S.


Para conhecer mais um pouco da banda, basta acessar o myspace e ouvir por lá os dois singles já divulgados: "S.O.S" e "Looking For The Meaning" .


Fotos por Liny Rocks



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Déjà Vu em Caxias - Angra 12/12/2010


Querem saber o por que do título do texto é "Déjà Vu em Caxias" ? Saberão abaixo!

Em 2009 o Angra pisou pela primeira vez em Duque de Caxias – RJ, na baixada Fluminense para ser a atração principal de um mini-festival no Clube Recreativo Caxiense, previsto para às 14:00hrs, sendo produzido pela All Rock Point.

A primeira impressão tirada ao chegar no local foi horrível. Uma quadra poliesportiva onde havia um palco montado em cada extremidade dela onde as oito bandas de abertura, fariam um revezamento até a última banda tocar e começar o show do Angra. Havia além dos palcos na quadra, um salão onde tocariam as bandas covers.

Logo de cara um problema: O salão onde tocariam as bandas covers não tinha energia elétrica, foram quase 03:00hrs de espera até elas começarem a tocar!

Segundo problema: Não havia equipamento de som em um dos palcos da quadra principal, então tentaram utilizar os equipamentos do Angra, que obviamente não foram emprestados, o que acarretou no não revezamento entre palcos. Portanto um palco ficou arrumado somente para o Angra já que não havia equipamento da casa nele, somente os da banda e as bandas de abertura tiveram que tocar em somente um palco. Logo de cara, percebia-se o amadorismo da produção.

Outro fato inusitado era a venda de CDs e DVDs piratas no evento. Como um local, realizando um show pode realizar a venda de pirataria? Eram CDs e DVDs de várias bandas nacionais e internacionais dentre eles podemos citar o DVD AnimeLive do Shaman que era lançamento na época.

Voltando ao fator principal, as bandas começaram a tocar às 17:00hrs. Como eram oito bandas, era óbvio que alguma não iria tocar. Foi o que aconteceu com a banda Septerra ao subir no palco quase às 20:00hrs para organizar-se e iniciar a apresentação.

Pontualmente às 20:00hrs enquanto a banda terminava a arrumação do palco, ecoou no som Unfinished Allegro no palco principal e iniciou-se o show do Angra. Era notável o “sofrimento” da banda ao tocar no local. Todos subiram ao palco demonstrando a pouca vontade de estar ali.

Apesar de tudo o Angra foi extremamente profissional, fez bem o seu show e foi embora com dever cumprido. O fato lamentável deu-se ao término do show em que o produtor do evento subiu ao palco colocando toda a culpa dos problemas no Angra, coisa que de fato não ocorreu!

Outro ponto lamentável foi após Felipe Andreoli postar na comunidade Oficial do Angra no Orkut um relato falando sobre as péssimas condições do camarim do local.

Ao fim do show muitas pessoas falaram que nunca mais colocariam os pés no local que além do péssimo acesso, para os fãs irem embora é muito complicado pois os ônibus só circulam até um determinado horário. Outro pensamento seria “O Angra nunca mais irá voltar aqui!”

Eis que agora em 2010 rolaram muitos boatos que o Angra iria tocar no Canecão em novembro, algo que não foi confirmado e para surpresa geral a banda foi confirmada em Caxias em dezembro, no mesmo lugar que outrora foi criticado pelos membros da banda, agora produzido pela Rock Hero! E nos mesmos moldes de 2009. Trocentas bandas de abertura, 2 palcos, etc!

Evento marcado para começar às 15:00hrs, começou somente às 19:30hrs pois o local não tinha energia elétrica para os palcos, o gerador só chegou Às 19:00hrs. Novamente várias bandas de abertura e uma novamente não tocou. A venda de produtos piratas também permaneceu esse ano.

Às 20:00hrs foi possível ver no twitter Ricardo Confessori dizer que a banda tinha acabado de sair da passagem de som. Às 21:00hrs foi a vez de Felipe Andreoli dizer que o show estava bastante atrasado!


A banda só foi subir ao palco por volta das 23:00hrs, demonstrando assim como em 2009 todo seu profissionalismo e respeito com os fãs. Muita gente foi embora antes mesmo do show e durante também! É possível ver na comunidade da banda no Orkut o relato dos fãs sobre o abuso da produção e a dificuldade de ir embora do local quase 01:00hr da manhã.

Por fim Andreoli e Edu foram ao twitter agradecer aos fãs pela presença e Andreoli ainda enfatizou o ponto da desordem da organização. A pergunta que fica no ar é a seguinte: Por que, mesmo depois da péssima organização do show de 2009 a banda topou voltar ao local em 2010?

Esperamos que em 2011 a banda volte ao RJ mas em um local decente, onde seja bem estruturado e com uma produção muito melhor!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Show, Angra - 12 - 12 - 2010 (RJ)


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Show, Angra - 12 - 12 - 2010 (RJ)


Bom, a banda Angra se apresentará no Clube Recreativo Caxiense (Duque de Caxias - RJ) no dia 12 de Dezembro de 2010.

O show faz parte da turnê de promoção do mais novo álbum da banda, Aqua.
O evento se iniciará as 15 hs e os preços dos ingressos são R$ 15,00 (1º Lote) e R$ 20,00 (2º Lote) e podem ser adquiridos no site http://www.playgroundstore.com.br

O Recreativo Caxiense fica na Rua Manoel Vieira, 397 - Centro. Duque de Caxias, RJ.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Show, Iron Maiden - 27 - 03 - 2011 (RJ)

Segundo informações em alguns sites especializados, a pré-venda dos ingressos dos britânicos do Iron Maiden em terras cariocas se inicia as 00:00 do dia 01 de Dezembro, na virada de terça-feira para quarta-feira, daqui a algumas horas.

A pré-venda será direcionada primeiramente aos fãs da banda membros do IMFC.

Vamos aguardar mais informações!!!

Ozzy Osbourne - Scream Tour 2011


Ozzy Osbourne estará de volta ao Brasil em 2011 apresentando a Tour de seu novo álbum "Scream".Desta vez Ozzy volta para 5 shows nas cidades de: Porto Alegre (30 de março), São Paulo (2 de abril), Brasília (5 de abril), Rio de Janeiro ( 7 de abril) e finaliza sua passagem em Belo Horizonte (9 de abril).

A novidade da tour é o guitarrista Gus G, substituto de Zakk Wylde mas que não deixa devendo em nada para seu antecessor e mostra ser um guitarrista com muito futuro!A venda dos ingressos começarão dia 26 de novembro.

Os preços infelizmente estão bem altos, o que pode deixar muitos fãs de fora.No Rio de Janeiro os ingressos custam entre R$200 a pista e R$600 para camarotes. Já em São Paulo os ingressos variam de R$600 a pista premium e R$200 pista comum.

O setlist base da tour é o seguinte:

Bark At The Moon

Let Me Hear You Scream

Mr. Crowley

I Don't KnowFairies Wear Boots

Suicide Solution

War Pigs

Shot In The Dark

Rat Salad

Iron Man

I Don't Want To Change The World

Crazy Train

Mama, I'm Coming Home

Into The Void

Paranoid

Para comprar os ingressos e informações do show,acessem o site da Tickets For Fun.

sábado, 27 de novembro de 2010

Arghh! - 2010





Yes, nós temos thrashers. Mais uma banda de Thrash Metal oriun
da do Rio de Janeiro, desta vez falamos do Thrashera e seu single Arghh!

O novo single antecede o lançamento da demo intitulada “Speed Sex’n’roll”.

O Thrashera é um trio composto por Surtur Impurus (Drums), MadCrusher (Guitars) e Chakal (Vocals), neste registro tem-se a participação especial de Glauco Ricardo da banda Terrorstorm.

Com influências como Motorhead, Toxic Holocaust, Armagedom, Discharge, Disrupt, Exciter, Exploited, Dorsal Atlântica, MX, Flagelador, Sodomizer, Farscape, Desaster, Barbatos (JP), Bathory, Apokalyptic Raids o trio carioca destrói em Arghh!

O registro possui três músicas e é distribuído em CD-R em uma capa xerocada, o que não é ruim, pois nos remete aos tempos em que as demos eram gravadas em fitas cassete e passadas de um para o outro, bons tempos.

Antes de falarmos do som, devo dizer que o trabalho da Metal Reunion em apoiar as bandas do underground nacional é digno de mérito. Para saber mais sobre os caras é só acessar o site http://metalreunionzine.blogspot.com para ver do que estamos falando.

Voltando a Arghh!, talvez o único problema dele seja apenas a curta duração das gravações passando um pouco dos dez minutos. O som apresentado pelo Thrashera é um Thrash Metal de atitude, um som seco e forte como os primeiros registros da Bay Area.

O single se inicia com Nuclear Desaster que começa com um riff de guitarra grudento e forte marcação da bateria, os vocais agressivos de Chakal são um detalhe a parte.

Essence Of Evil vem na seqüência com Surtus Impurus mostrando peso e velocidade em suas batidas, porrada certeira, a banda mantém o ritmo e arregaça mais uma vez.

Para fechar o registro, o Thrashera vem com Strike Of The Bitch (Crude Version), mantendo a qualidade e a linha sonora das outras duas músicas, um som para bangear e tomar muitas cervejas, com certeza será um dos pontos altos dos shows.

Cassete francês.

O Thrashera está trilhando um excelente caminho se considerarmos que a banda tem pouco tempo de estrada, a qualidade da banda é tão aparente que a Demo “Speed Sex’n’roll” ganhou uma versão em cassete lançada pela Ortsid Latem Prods na França.

Não deixem de conferir o som desta promessa do Thrash carioca, para se inteirar mais sobre o trabalho da banda vocês podem acessar http://www.myspace.com/thrashera666 , com certeza não se arrependerão.

Longa vida ao Thrashera. Confira!!!

A Banda, MadCrusher, Surtur Impurus, Chakal.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Show, Glenn Hughes e Venus Attack 12-12-2010 (Porto Alegre - RS)


Pela primeira vez em Porto Alegre, a lenda do Deep Purple, GLENN HUGHES!

Conhecido como muitos como “The Voice Of Rock”, Hughes começou sua carreira com a banda Trapeze, com passagem pelo Deep Purple na década de 70 onde gravou vários clássicos como “Burn”, “Stormbringer” e “Come Taste the Band”

Depois desta passagem, Hughes lançou trabalhos solos, e uma passagem rápida pelo Black Sabbath.

Hoje possui uma nova banda, a Black Country Communion que conta com Jason Bonham (bateria), Derek Sherinian (teclado) e Joe Bonamassa (guitarra).

Abrindo esta grande noite teremos a Venus Attack, banda do ex-vocalista do Hangar, Michael Polchowicz. A banda que também conta com Jairo Borba (Guitarra), Daniel Mueller (Baixo) e Renato Larsen (Bateria) fará sua estréia nos palcos. São esperadas as músicas “S.O.S” e “Looking For The Meaning” que foram os dois singles lançados pela banda no myspace. O resto desse setlist será realmente uma surpresa!

Uma chance única de ver e ouvir um dos maiores ídolos do Rock/Heavy Metal de todos os tempos. Não Perca !!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Entrevista, Eduardo Martinez (Novembro - 2010)


Eduardo Martinez é violonista formado pela UFRGS e guitarrista das bandas Hangar, Lápide, Panic, Riffmaker e do projeto instrumental Freakeys.

Hoje em dia em turnê com a banda Hangar fazendo a promoção do álbum Infallible. Figura conhecida em todo cenário Rock/Metal nacional e internacional por sua técnica na guitarra e pela sua simpatia.



Martinez, lendo sua biografia em seu site no myspace, observei que você começou muito cedo a se interessar por artes de uma maneira geral. Quais os artistas que mais te impressionaram no campo das artes?

Impressionaram e impressionam Randy Rhoads, Bach, o violoncelista chinês Yo Yo Ma, Disney, Walter Carlos, John Willians, George Lucas, Spielberg, Kubrick, Leo Brouwer, Allan Holdsworth, Egberto Gismonti, Hieronymus Bosch, Sócrates, Platão, Darwin, Freud, que ciência também é arte. E mais um tanto deVilla Lobos, Beethoven, Miró, Paco de Lucia, Borghetti. Os violonistas Daniel Sá Thiago Colombo, Daniel Wolff, Paulo Inda, Eduardo Castañera, Márcio de Souza, meus primeiros professores Enrique Azambuja, Eládio José de Souza e Marcelo Fornazier. Meu professor de composição na UFRGS Celso Loureiro Chaves. Muitos.


Cara, eu me considero um desenhista frustrado rsrsrs, no mesmo site, li ainda que você tem o hábito de desenhar até hoje. O que gosta mais de desenhar?


É apenas uma válvula de escape, uma necessidade que surge e desaparece de tempos em tempos. Há uma (na verdade várias) história em quadrinhos perdida na qual um alter ego meu, Tenente Doringer viajava pelo espaço com seu mascote Aleph metendo-se literalmente em buracos negros peludos e outras besteiras. Essa história tinha vários colaboradores, amigos e outros músicos que desenhavam participaram. Foi vista pela última vez nas mãos dos irmãos Kolesne em 93...

Descarreguei parte da minha produção catártica no meu perfil para quem tiver interesse.

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1684513319047&set=a.1684512919037.93000.1424047568#!/album.php?aid=93000&id=1424047568


Quem realmente representa o desenho no rock é o NFL comics do Hamilton Tadeu que é um gênio.


Como foi o lançamento da sua guitarra signature pela Ledur? Hoje você é endoser da Takamine também correto?

Sim, da Ledur, Takamine, Maverick, Zoom, D’addario, Audio Technica, Lady Snake, Shred Cases, Planet Waves.

O modelo Martinvader surgiu da minha necessidade de um instrumento que tivesse as seguintes características: construção inteiriça em mogno, ponte fixa, cordas fixadas no corpo, 24 casas e captação ativa. A Ledur Martinvader é a ÚNICA guitarra no mercado que reúne todas essas qualidades por um preço perfeitamente acessível. Esse é o tipo de instrumento que se deve usar em estúdio pra gravar discos sérios e de qualidade. E é feita aqui.


Qual seu primeiro trabalho no meio musical?

A banda Panic, o LP Rotten Church de 1987, relançado em 2008 pela Marquee records.


Talvez o Hangar seja a banda que você participa que tenha o maior reconhecimento no cenário nacional. Levando em consideração o estilo abordado por ela, chamado às vezes de Power Metal, Metal Melódico, ou qualquer outro rótulo (eu prefiro usar apenas o termo Heavy Metal para ser mais sincero), a que se deve sua versatilidade para atuar em bandas de Thrash Metal como o Lápide ou o estilo instrumental mais virtuoso no projeto Freakeys?

A LÁPIDE é a banda do baterista Hércules Priester e do baixiste e vocalista Gabriel Siqueira. Conheci o Hércules através do Aquiles e gostei muito da energia deles ao vivo. Toquei baixo na Lápide inicialmente e aos poucos fui me envolvendo mais nas composições. Lançamos o CD Over The Grave em 2008. Compus muitas músicas deste CD e pra mim Over The Grave é um quarto álbum da Panic praticamente pois fiz quase todas as letras, gravei o baixo e todas as guitarras. O estúdio foi o Mr. Som e a produção do Marcello Pompeu, Heros e Alemão. Também temos um show com as músicas dos 3 trabalhos da Panic: Rotten Church, Best Before End, e Boiling Point. Ou seja, a LÁPIDE é a Panic também.


Tenho uma banda chamada Undercover com a baterista Irini Tsiftzoglou para tocar somente músicas que realmente gostamos, como Master of Puppets, Wrathchild, Highway To Hell, Burn, Breaking The Law, Mouth For War, inclusive composições do Hangar. Como são clássicos do rock a formação da Undercover varia conforme a região em que formos atuar. Em SP o vocalista é o Julio César, produtor da Gaijin Sentai e em Porto Alegre fazemos o show com o Gabriel Siqueira.


O projeto Freakeys foi um grande desafio. Tive que executar guitarras compostas por um tecladista. Foi como um trabalho de mestrado pois foi preciso recriar as idéias do Fábio Laguna, na guitarra real. Foi uma grande aventura pois tudo que é criado no teclado fica muito diferente das idéias típicas de guitarristas. O autor não conhece, ou realmente não está nem aí para o idioma da guitarra, se é “possível” executar a idéia ou não. Muito parecido com o repertório de violão que enfrentei na faculdade, pois muitas obras são de compositores não violonistas, ou adaptadas do cravo, alaúde, vihuela, violino, cello. Minha missão no FREAKEYS era dar um jeito. Sobrevivi. Toco One Jack, One Cup, One Lighter Freakeys e Gallamawhat?!! no meu workshop.


Fiz workshops com o Hangar e individualmente também. Estou preparando o material para um álbum solo e um recital de violão nylon, aço e guitarra.


Com a Irini tenho também um projeto chamado Heart and Guts onde ela toca e canta composições minhas, dela, de outros... Ela é muito talentosa, uma das raras mulheres que compõem e tocam seu próprio material no metal!





Diga-nos como é a experiência ao lado do Nando Mello, seu parceiro também na banda Hangar, no projeto Riffmaker?

Participei da Riffmaker desde seu início e gostei tanto que criei a Undercover para continuar tocando sons que as pessoas já conhecem, gostam como nós e tocam também. É uma emoção única ser músico e fan de metal e poder oferecer a própria interpretação em um tema como Paranoid por exemplo, uma música que já foi tão tocada, mas que se for pela mão de músicos experientes e que são realmente fãs de Sabbath torna-se uma experiência única pra quem está ali no show. Eu penso no repertório “cover”como um recital, instrumentistas do mundo inteiro tocam Bach, Villa Lobos, Brouwer, Sor, mas cada um tem a sua interpretação única, e aquele conjunto de peças que ele escolheu e dedicou uma vida de trabalho também torna a noite única, mesmo que você já “conheça” tudo o que foi tocado. Você entende isso quando assiste a banda dos seus amigos tocando Paranoid e quando vai ao show do Black Sabbath. A emoção está ali junto com a música, mas nas mãos dos donos dela se torna mais sua.


Vamos tentar nos apropriar cada vez mais dessas emoções e tentar entregar uma boa versão pra vocês no próximo show da Undercover.


Recentemente entrevistamos o Michael Polchowicz e ele disse que ainda tem contato com vocês. Você já ouviu a música S.O.S. da recente banda dele Venus Attack? Se sim, quais suas impressões sobre ela?

O Mike é um grande cantor e uma pessoa maravilhosa, desejo muita felicidade pra ele em todos os seu projetos. Ouvi e gostei, acho que ele está mais solto como compositor e intérprete, se expressando mais livremente, encontrando seu caminho que é muito amplo e versátil.


Do que você se lembra dos tempos das gravações do álbum “Inside Your Soul”?

De muito trabalho e confusões. Mas muito divertido. No CD/DVD Last Time was Just the begining há muito material em video dessas sessões.


Conte-nos o fato mais inusitado que ocorreu em uma das turnês que você fez pela banda.

Na tour do The Reason Of Your Conviction a roda do trailer que usávamos incendiou em plena estrada. Enquanto a galera gritava peguem o extintor o Aquiles gritava pega a câmera, de vídeo...


Um projeto muito interessante envolvendo muitos membros e bandas do metal nacional foi o William’s Shakespeare Hamlet. Como surgiu o convite para participar do projeto, como foi a experiência?

Foi durante as sessões de gravação do Inside Your Soul. Gravamos no mesmo estúdio. O projeto teve boa repercussão.Tocamos Hidden By Shadows muitas vezes ao vivo. Gosto de compor por encomenda.






Eduardo, eu considero The Reason Of Your Conviction como um pequeno divisor na carreira do Hangar, onde vocês aumentaram o peso no som da banda, mesclando com as linhas melódicas de outrora. Você tem esse mesmo sentimento? Devido a que optaram por um som mais pesado neste álbum?

Que bom que você achou. É um disco bem produzido, tocamos e tocaremos muitas músicas dele em todos os shows. A partir dele o Hangar deu um salto em termos de exposição e aceitação e pudemos fazer uma grande tour. Agora com o Infallible já superamos em número de shows e de público o TROYC.


De onde surgiu a idéia para este álbum? Como foram os processos de composição e gravação?

Após o Inside Your Soul seguimos nossa busca por mais um nível em nossa jornada. A composição do The Reason Of Your Conviction foi ao longo de alguns anos. Infallible foi composto em uma semana mais uma vida, pois na hora de compor todos trazem suas idéias e sua bagagem musical. As letras do TROYC foram feitas pelo Aquiles no conceito da mente de um serial killer. A gravação do The Reason foi em 2006 no estúdio Mr. Som da banda Korzus.




Como foi a reação da mídia e dos antigos fãs que já seguiam a banda quando o The Reason Of Your Conviction foi lançado?

Tivemos uma longa tour, vários eventos de lançamento e críticas muito boas. No Japão o CD teve um encarte extra em japonês com um release escrito pelo crítico Masa Ito que considerou o álbum uma obra prima.


Uma pergunta meio chata, mas que eu tenho que fazer, você ainda tem algum contato com o Nando Fernandes? Ficou alguma mágoa entre ele e a banda ou vice-versa?

Nenhuma da minha parte. É a vida. Somos o resultado de nossas escolhas e ele fez a dele. O registro de sua voz e suas excelentes interpretações ficaram para sempre. Mas estar 24 horas em função do Hangar não é pra qualquer cinco. É o que nos fez conquistar a confiança de vocês e das 23 empresas que nos apoiam.


A que fator deve-se a mudança de sonoridade da banda para a gravação do “Infallible”?

Se você diz que mudou... Deve ser porque um novo álbum é gravado em outra época por pessoas (que mudam) em locais diferentes com equipamentos e técnicos diferentes, e ainda bem, idéias diferentes. A vida é mudança. Mas a essência é sempre a mesma: tentar fazer um trabalho bem feito com atenção máxima aos detalhes e uma busca constante pela qualidade total.


Após mais uma substituição de vocalista na banda, foi incorporado ao Hangar o Humberto Sobrinho, que vinha fazendo um excelente trabalho na banda Glory Opera e na minha opinião uma decisão muito acertada. Como vem sendo a aceitação dos antigos e novos fãs da banda? E quanto ao novo álbum, a aceitação do público tem estado à altura de suas expectativas?

Sim, e superando todas as expectativas. A cada show Humberto se supera e não conheço vocalista melhor ao vivo do que ele. A banda cresceu com Infallible, vemos isso no maior público nos shows.


Como tem sido o retorno das músicas novas nos shows?

Pessoas cantando junto e conhecendo bem as músicas e suas partes instrumentais. Temos vendido muitos CDs e camisetas nos shows também. Após o evento sempre ficamos com os amigos, pessoas querem nos conhecer melhor, tirando fotos e autografando tudo que nos trazem até o último fã ir embora. Na Expo Music este ano fizemos 4 shows acústicos lotados, um deles foi em frente ao stand da AMI e paramos a feira.


Uma curiosidade comum dos fãs, de todas as músicas do Hangar, qual você mais gosta de executar ao vivo?

O meu gran solo de arena de 5 minutos. Mas ele só acontece se houver muitos pedidos. É um prazer enorme tocar qualquer coisa com esses caras e sou eternamente grato pelo convite para entrar no Hangar, há dez anos.


Como surgiu a idéia de ter um ônibus próprio para a banda ? Quais as vantagens e desvantagens de ser ter um tour bus próprio?

Esse projeto é antigo e graças a parceria Selenium alto falantes e amplificadores Maverick pudemos colocar a idéia na estrada. Estou usando os amplificadores valvulados Maverick e o Mello os Warm Music que são marcas da Selenium, que agora é uma marca do grupo Harman e para isso ganhamos um tour bus Scania para podermos levar todo o nosso equipamento. São mais de 4 toneladas que vão conosco para qualquer lugar do Brasil. Assim conseguimos sempre a máxima qualidade de som no palco, cenário, uma festa.


Edu fica aqui o espaço para você mandar uma mensagem aos fãs espalhados pelo globo.

Amigos busquem o que seu coração manda e não poderão estar enganados. Nos vemos nos shows, confiram a agenda em http://www.hangar.mus.br/ e www.myspace.com/martinezofficial e muito obrigado pelo espaço amigos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Entrevista, Tiago Della Vega (Novembro - 2010)


Tiago Della Vega é um guitarrista brasileiro nascido em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, começou a aprender a tocar violão com cinco anos de idade, depois de um ano conheceu a guitarra elétrica e sua maior paixão.

Atualmente, ocupa o título do Guinness World Records como o guitarrista mais rápido do mundo. Para acompanhar as novidades sobre o músico acesse www.myspace.com/officialdellavega .

Agora confira a mais essa exclusiva do RioMetal Blog.



Tiago, como foi a sensação de se tornar oficialmente o músico mais rápido do planeta?

Bem, a minha primeira sensação no momento que terminei o evento e voltei para o hotel foi de um alívio muito grande, algo como “missão cumprida” , e nas semanas seguintes apareceram mil idéias das quais eu poderia me utilizar usar esse apelo de agora ser oficialmente o guitarrista mais veloz do mundo, idéia das quais estou trabalhando até hoje, pois são muitas as possibilidades que se abriram com esse titulo/apelo.


Quais os critérios utilizados por essa classificação e qual sua marca?

Bem, o record anterior era 250 bpm, lembrando que a figura rítmica utilizada é sempre a semicolcheia, o record que saiu no guinness e que eu fiz na época é 320 bpm.





Como foi a repercussão do seu trabalho solo, “Hybrid”, em território nacional e internacional? Como foi a turnê de divulgação deste trabalho?

Foi simplesmente fantástica, muito, mas muito alem do planejado, passei 4 vezes pelo circuito de cidades Brasileiras, com mais de 80 shows em dois anos, tendo record em gravações de programas de tv (mais de 200), foi incrível, já nas turnês no exterior eu diria que a palavra que definiria elas foi "felicidade", pois é ótimo saber que em países tão longe quanto o Japão sou tão querido, adoro aquele país !!! Na Europa foi a mesma coisa passei por mais de 10 países lá e todos tiveram muitas pessoas nos eventos e gostei muito do povo europeu, apesar de muitas pessoas falarem que o povo Europeu é sério e não muito receptivo, achei completamente diferente, foram pessoas fantásticas comigo.


Você atuou ao lado dos músicos Danilo Mendes (Teclado) e Daniel Batera (Bateria). Como você chegou a esses nomes?

Os dois músicos eu procurei fazendo pesquisas na internet e vendo vários vídeos, então mandei um email para eles para marcar uma reunião, pois estava querendo montar uma banda para sair em turnê pelo Brasil, são músicos incríveis e com o passar dos anos viraram grandes amigos.


Tiago, por um breve período de tempo você atuou com a banda Burning In Hell, quais suas lembranças deste período? Porque você não prosseguiu com a banda?

Fiquei dois anos com a banda, gravamos um álbum que foi bem conceituado no japão e fizemos alguns shows pelo Brasil, o problema é que apesar da banda ser muito boa não possuía nenhum apelo que a diferenciasse das demais bandas do estilo, o que complica as coisas principalmente na Europa e Japão , pois existe centenas de bandas fazendo a mesma coisa e com uma grande vantagem, estão lá! Na época em que eu decidi sair estava aparecendo inúmeros convites para gravar e tocar no exterior em função do lance do Guinness estar começando a acontecer, então era óbvio que eu partiria para uma carreira solo.

Como andam as gravações de seu novo trabalho solo? Em que você tem se inspirado para fazer as músicas? Quais os processos de composição que utiliza?

Estou atualmente em estúdio produzindo meu segundo álbum, vai ser baseado em doenças mentais com temas bastante pesados e rápidos, como estou dedicando 100% do meu tempo para isso, tenho tempo para pesquisar sobre o assunto e prometo um grande álbum para 2011.


Hoje você é endorser de grandes marcas de instrumentos como a Ovation, Orange, Sikpik, Dimarzio, SG strings e Powerclick. Como surgiram essas oportunidades?

Bem, a Powerclick foi a primeira delas, por volta de 2007, o Kika (presidente da powerclick) me procurou e ficamos grandes amigos depois disso, faço uns 4 ou 5 eventos por ano em função dessa marca, logo depois do video do record ser colocado no youtube e ter gerado milhões de acessos as coisas começaram a mudar, comecei a receber muito convites, no caso da Ovation, meu manager nos EUA enviou um email para eles falando de endorsee, pois utilizo a marca a muitos anos, e gostaria de estar junto com eles ,então em menos de 2 semanas recebi vários modelos da marca em meu estúdio, Sobre a orange eu toquei em um amp deles na ultima turnê e achei fantástico, liguei na hora para meu manager e pedi para ele entrar em contato, com a SG eu entrei em contato pois gostaria de ter uma marca Nacional junto comigo, para me dar suporte aqui no Brasil e com a Dimarzio eu mandei um email para eles pois também utilizava seus captadores a muitos anos, e é incrível como eles são atenciosos, alem de me mandarem os equipamentos regularmente me dão um suporte enorme , coisa que seria impossível para as marcas nacionais.





Em nosso país sempre houve um certo repúdio não só da mídia mas como público também onde o artista musical de boa qualidade não tem o devido valor. Como você vê essa questão? Existe diferença entre o mercado nacional e o internacional?

Eu não posso reclamar da mídia e do publico brasileiro, sempre tive muita abertura em tv e jornais, e o público sempre foi incrível por onde tenho passado, adoro o povo brasileiro!!! Porém no meu caso eu sinto certo repúdio das revistas especializadas e das marcas nacionais, o que é um pena pois adoraria usar mais marcas nacionais e participar da mídia escrita especializada, porem isso não acontece. Essa semana mesmo fui convidado pela Orange para ir para a NAMM ( feira de musica Americana) em janeiro e também pela Sikpik e Ovation para uma série de 20 workshops pelos EUA em julho, é engraçado que as marcas de fora estão se aproveitando muito bem da propaganda que eu estou gerando, mas as marcas nacionais fazem o contrário, uma pena.


Em relação a sua velocidade para tocar guitarra, qual o seu ritmo de estudo e treino habitual? Por quantas horas você pratica?

Teve uma época da minha vida que eu estudava 15 horas por dia, hoje em dia com a agenda apertada fica difícil de estudar, porem estou sempre tocando, gravando ou compondo.


Existe algum guitarrista em carreira solo ou até mesmo de alguma banda que você enxerga como uma futura promessa?

Isso é complicado para responder, pois no Brasil existe muito músicos excepcionais, em cada cidade que passo conheço algum, o problema é que são simplesmente músicos, apenas tocam seus instrumentos, o lado profissional é muito fraco e hoje em dia só tocar bem não quer dizer nada, se precisa de muito mais coisas e argumentos para a carreira funcionar.


Existe algum nome da guitarra ou algum músico em geral com quem você gostaria de gravar?

Quero gravar com todo mundo, principalmente com estilos bem diferente do meu, nada ligado ao rock, seria ótimo gravar um sertanejo por exemplo, colocar minha visão e minha pegada em algumas músicas, sou músico e não tenho preconceito com nada, desde que seja bem feito, tudo tem seu valor, acho ótimo “atacarmos” outros públicos.


Que dicas você daria a um iniciante na guitarra?

Acho que a grande dica é que você ter que ter a consciência que tocar bem hoje em dia não é mais que uma obrigação, se preocupe muito mais em ter um bom material (fotos, vídeos, release, cd...) e concentre tudo isso em um site, isso pode levar alguns anos para você juntar... e depois disso tudo montado e com uma boa arte gráfica envolvendo cada material que citei você tem que começar a pensar como vai vender seu peixe, pois isso que vai dar sentido aos anos que você estudo.


Tiago, obrigado pela chance de entrevistá-lo e esperamos vê-lo nos palcos em breve. Deixo o espaço para você deixar um recado para os nossos leitores.

O prazer foi meu, no segundo semestre de 2011 vai rolar uma turnê no Brasil, não vejo a hora disso começar e encontrar todo mundo !!