quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Entrevista Com Michael Polchowicz (Setembro - 2010)

Natural de Porto Alegre, Michael Polchowicz lança seu primeiro trabalho em 1999, cantando com a banda de heavy metal Hangar, no álbum debut, Last Time,depois de uma série de shows de divulgação por todo o país, arrancando ótimos elogios da crítica especializada e com isto, conquistando boas colocações em votações populares, de melhor cantor, realizadas pelas mídias mais influentes do ramo, em 2001 vem a confirmação do bom trabalho, no segundo álbum da banda Hangar, Inside Your Soul , que novamente é bastante elogiado pela crítica, atingindo tamanha repercussão, que lhe rendeu um contrato internacional com a gravadora européia Athreia Records. E novamente figurando entre os melhores cantores, na opinião da crítica e do público.

Em 2005, Michael deixa a banda Hangar para se dedicar aos estudos e dar um novo rumo à sua carreira. E apesar de não ter interpretado, participou de algumas das composições do álbum de 2007, “The Reason Of Your Conviction”. O trabalho mais recente, é de 2008, um remake do primeiro álbum do Hangar, porém com o nome “Last Time, Was Just The Beginning...” com duas músicas bônus e um DVD de extras. Atualmente Michael canta com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, e está trabalhando no seu novo projeto de Heavy Metal chamado “Vênus Attack”.


Bom, primeiramente, gostaria de agradecer ao Michael pela entrevista e dizer que estamos muito felizes em saber da sua volta a cena Rock / Metal.


Michael, todos o conhecem por ser o primeiro vocalista da banda Hangar, tendo gravado os álbuns “Last Time” e o aclamado “Inside Your Soul” e reaparecendo no álbum “Last Time Was Just The Beginning” que consiste no relançamento do primeiro álbum mais um DVD com várias cenas e imagens de sua passagem pelo Hangar. Quais as lembranças que você tem dessa época e como foi se separar da banda?


Primeiro, quero cumprimentar ao RioMetal e a todos os leitores!

Bem, quanto ás lembranças... São muitas, ainda hoje comento com alguns amigos sobre as coisas que passei com o Hangar, algum fato inusitado, alguma situação engraçada, que foram várias... Permaneci por 8 anos na banda, desde a sua fundação, participei dos principais acontecimentos. O primeiro grande show, o primeiro contrato com uma gravadora, tanto dentro e fora do Brasil, viagens inesquecíveis... Foram tantas coisas que passamos juntos que não tem como apagar. Sempre que converso com algum deles, do Hangar, relembramos alguns fatos.

E a separação foi dura, como qualquer outra separação, mas foi necessário, se não tivesse acontecido, talvez o Hangar não estivesse no patamar que está hoje e eu, talvez não tivesse conseguido me aprimorar como músico. Foi a coisa sensata na época.


Ainda em suas raízes musicais quais foram suas influências e o que o motivou a ser vocalista de uma banda de Heavy Metal?


Vamos do início: a minha mãe sempre gostou de escutar rock´n´roll, cresci escutando Deep Purple, Rush, Led Zeppelin, Queen, Journey e etc. E eu ficava fascinado escutando o Ian Gillan, Steve Perry ou Geddy Lee cantando. E quando assisti ao primeiro Rock in Rio, pela televisão e fiquei completamente enlouquecido com os shows do Iron Maiden, Queen e Whitesnake. Realmente fiquei muito impressionado com as performances de Freddie Mercury, Bruce Dickinson e David Coverdale. Mas quando assisti aos shows do Faith No More e Queensrÿche no Rock in Rio 2, acho que foi a confirmação do que eu queria para a minha vida. Queria ser artista, um músico, um “frontman”. E acredito que muita gente deve ter uma história parecida. Talvez até existam pessoas que começaram a cantar porque me viram cantando. Isto é o legal da arte. Ela contagia!


Uma pergunta clichê e que todos devem fazer a você. O que você fez nesse período afastado do Hangar?


Então?! Me dediquei aos estudos, aperfeiçoei-me como cantor lírico e músico, virei professor de música, cantei, e ainda canto, um monte concertos com a OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), sob a regência dos grandes maestros, Isaac Karabtchevsky e Manfredo Schmiedt. E ainda produzi alguns trabalhos musicais de amigos, mais como experiência. Hoje sou um cantor lírico bastante requisitado, com tatuagens e piercings, o que não é muito comum neste meio. Mas todos sabem do meu passado. E já estão sabendo do meu presente/futuro, a Venus Attack.


Com a situação caótica da banda Angra, Aquiles Priester (Drums, Hangar, Ex-Angra) reativou o Hangar juntamente com seus antigos companheiros Nando Mello (Bass) e Eduardo Martinez (Guitars) e assumindo os vocais, Nando Fernandes. Você foi contatado para a volta da banda?


Na verdade o Hangar nunca parou! O Aquiles sempre conciliava os compromissos. A banda só deu uma parada quando eu saí, e ficou mais ou menos 1 ano em standby porque estavam procurando outro cantor.

E quanto ao fato de ser contatado pelo Hangar... Sempre converso com eles, pois somos amigos. Principalmente o Nando Mello. Mas nunca falamos sobre um retorno meu à banda. Quando deixei o Hangar, foi uma decisão que tomamos juntos e foi bem pensada.

Não tenho mágoas, pelo contrário fico muito feliz quando leio em sites, blogs e revistas, sobre o Hangar. Porque sei as dificuldades que passamos juntos. Eu fiz parte disto, tem um pedaço de mim lá!

E quando eles finalmente encontraram um substituto para mim, confesso que fiquei aliviado, pois já estava me sentindo culpado em ver a banda parada. Eu até cheguei a escutar alguns dos testes junto com o Nando Mello. Não foi fácil encontrar alguém.



Quais foram suas impressões do álbum “The Reason Of Your Conviction” e o que você achou do Nando Fernandes interpretando as canções que você tinha gravado outrora? E o que você acha da atual formação da banda? – Lembramos aos leitores que Nando Fernandes saiu do Hangar após a turnê do álbum “The Reason Of Your Conviction” dando lugar a Humberto Sobrinho.


Bem, quando escutei o T.R.O.Y.C. (ouvi antes de ser lançado), fiquei muito impressionado com a qualidade sonora da banda, e achei o Fernandes bastante competente. Gostei das interpretações dele. Mas o cérebro, o grande mentor e o destaque do trabalho, foi o Aquiles. Quando escutei o álbum pronto, percebi com muita clareza as idéias dele. Até nos vocais consegui perceber o dedo (ou tentáculo) do Polvo. O cara realmente é demais! Vi que o álbum manteve as linhas vocais iniciais, mas com um toque mais agressivo.

E o “Infalible” (o novo álbum do Hangar), é um dos meus CDs favoritos. O Humberto acrescentou muito. O cara é muito bom mesmo! E digo mais, ele está entre os melhores cantores da atualidade.


Como é seu relacionamento com os antigos companheiros?

O meu relacionamento com os integrantes do Hangar é tranqüilo. Sempre que nos encontramos ficamos fazendo piadas uns dos outros. E o mais legal foi que em Abril, o Hangar fez um show em Porto Alegre e eu fui prestigiar os amigos... Acabei subindo ao palco e fizemos um “revival”! Foi muito legal ver alguns fãs com lágrimas nos olhos. E o mais interessante é que o Humberto entrou no clima e estava emocionado também. Ele é um cara muito legal, bem humorado, estava fazendo piadas e tal; parecia que nos conhecíamos a anos. Aquela noite foi inesquecível!

E sempre que posso eu converso com eles. As vezes telefono para o Nando Mello para “tocar uma flauta” nele, quando o time para o qual ele torce, perde. É que torcemos para times rivais... E seguidamente encontro o Martinez pelas ruas de Porto Alegre. Ele mora perto da minha casa.


Como foi gravar a música T.R.O.Y.C.?


A T.R.O.Y.C. foi uma das primeiras músicas a ficar pronta, mas o que fiz foi uma gravação demo, sem muita produção. Vi que tem no Youtube e em alguns sites para download. Mas acho que isto é um material para fãs mesmo, que gosta de ter tudo que aparece da banda, porque a qualidade não está grandes coisas. Afinal... É uma demo! Mas eu cheguei a gravar quase todas as músicas. A pré-produção do álbum “The Reason Of Your Conviction”, que foi apresentada para a gravadora, foi com a minha voz. Depois o Fernandes só regravou.


Em seus tempos de Hangar, vocês gravaram uma faixa no projeto William Shakespeare´s Hamlet. Como surgiu o convite?


Bem, a gravadora que lançou o Hamlet era a mesma que havia lançado o “Inside Your Soul”.

Acho que foi por aí. E também o Hangar estava começando a despontar na cena do heavy metal mundial. O Aquiles já havia gravado o álbum “Nomade” do Paul Di´Anno e estava gravando o “Rebirth” do Angra. E isto, com certeza ajudou a banda a ganhar mais notoriedade. E claro, a qualidade da banda também contou.


Como foi o desenvolvimento da música para este álbum?


O produtor nos mandou a letra, que era um capítulo da obra e imediatamente eu e o Martinez começamos a estruturar a música, mas esbarramos na língua! A letra estava em inglês arcaico, o que dificultou um pouco para criarmos as “situações” dentro da música. Eu não sabia nem a pronúncia de algumas palavras. Apesar de eu ter lido Hamlet e saber da história, era preciso seguir o que aquela letra estava dizendo. Porque não foram os textos de Shakespeare, foi um poema de Adriano Villa baseado na obra de Shakespeare.

Lembro de ter ido consultar uma professora de inglês especializada em literatura Inglesa. E foi o que nos salvou. E lembro, também, de ter gravado a “Hidden By Shadows” enquanto estavam rolando as gravações do “Inside Your Soul”. Só a “To Be...” que voltei a São Paulo uns 2 meses depois para gravar a minha parte.


Se houvesse um convite para retornar hoje ao Hangar, você aceitaria?


Esta pergunta é complicada, porque nunca sabemos o que pode acontecer amanhã. Mas no momento eu não retornaria. Estou passando por outra fase, tanto musical quanto pessoal. Tenho outros interesses que divergem com os do Hangar. E estou feliz com a minha nova banda.




Falemos do presente então, você está com uma nova banda chamada Venus Attack. Como surgiu a idéia da banda? O nome dela tem algum significado especial?


A idéia da banda foi o seguinte: o Jairo havia me convidado para montar uma banda que tocaria só covers que gostamos, sem pretensão alguma, só que nesse meio tempo, o Hangar perdeu o seu segundo vocalista, e com isto, recebi um monte de mensagens de fãs, pedindo o meu retorno à banda. Até no telefone, não sei como conseguiram o meu número. Mas foram muitas mensagens mesmo, em todos os canais de comunicação via web, possíveis. Eu tive que encerrar um dos “instant messanger” que usava. E com todo aquele alvoroço, começou a bater a saudade dos velhos tempos. E também eu não tinha noção da minha influência para a cena “heavy metal”, até aquele momento. Então cheguei para o Jairo e disse à ele: - Porque ao invés de formarmos uma banda para tocar covers, não montamos uma banda de heavy metal, (que é a minha praia), com músicas autorais. Então ele percebeu a importância daquilo tudo e topou. O nome da banda é porque sou fascinado por filmes de ficção e o nome Venus Attack arremete aos grandes filmes, do gênero, que marcaram épocas como: Invasores do Espaço, O Ataque dos Carangueijos Monstros, Plano 9 do Espaço Sideral e por aí vai.


Pelo que pude ler sobre o Venus Attack é que você e Jairo encabeçaram a idéia. Como vocês chegaram aos outros músicos?


O Jairo é um músico bastante requisitado aqui no Sul, já gravou muitos jingles e já trabalhou com muitas bandas e artistas tradicionalistas regional, como músico de apoio. E com isto ele conheceu muita gente. Então, o Daniel e o Renato já haviam trabalhado com ele em algum desses projetos, pois eles também fazem este tipo de trabalho como músicos de apoio. Então foi através do Jairo que o Daniel e o Renato entraram para a banda.


Como tem sido a receptividade da música S.O.S.?


Mais do que eu esperava! Quando lançamos esta música não imaginávamos que a receptividade seria tão grande.

A música teve mais de mil plays no período de 1 mês, quando postei-a no meu MySpace. E quando foi para o YouTube, teve duzentos plays em um dia. E com todos esses acessos, também começaram as perguntas sobre um álbum. O que nos deixou mais animados ainda. Pois vimos que a música agradou. A S.O.S. nem foi tão produzida, foi mais para experiência, e ver qual seria a reação dos fãs.


Qual a história por trás desta canção?


Eu havia escrito esta letra a uns 3 anos. Ela fala sobre as catástrofes ambientais decorrentes da ação do homem. E no primeiro ensaio com a Venus Attack mostrei a letra com uma idéia de melodia; prontamente o Jairo começou a fazer alguns riffes na guitarra em cima do que eu estava cantando e daqui a pouco surgiu uma levada de bateria e baixo, e foi que a música fluiu naturalmente. Por isto ela foi a escolhida para a nossa experiência de reconhecimento.


Existe alguma previsão de lançamento do álbum ou algum single relacionado a ele? Já se passam as idéias e possibilidades para uma possível tour?


Bem, quanto ao álbum, segundo o nosso planejamento é para ficar pronto em Dezembro para ser lançado no início de 2011. Se não ocorrer nenhum imprevisto... Até agora estamos dentro da agenda. E também estamos estudando como vamos lançar este material, se vai ser um CD normal, ou outra forma que fique acessível para os fãs e para a banda ou as duas formas. Estamos trabalhando com algumas propostas.

E como faltam alguns meses, ainda, para 2011... Para amenizar um pouco a ansiedade dos fãs, vamos lançar mais um single em Outubro. E junto o MySpace oficial da Venus Attack, onde os fãs vão poder se manter atualizados sobre as questões da banda.

E quanto a tour... Só depois do lançamento do álbum.


Além do Venus Attack, existe mais algum projeto em mente? Como foi sua experiência no projeto Journey Night? Quais bandas do passado e presente que você tem ouvido ultimamente?


Sobre projetos:Atualmente estou trabalhando somente com a Venus Attack e com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e não tenho mais nenhum projeto em mente.


O Journey Night: o Journey Night foi uma experiência legal, foi uma banda que montamos com prazo de validade, a banda era para durar 8 shows. Foi um contrato com um empresário aqui do Sul para tocar só músicas do Journey. Também foi através do Jairo que isto aconteceu. O empresário falou com ele que por sua vez, sabendo da minha paixão por Journey, conversou comigo e topei na hora. Além da diversão de estar tocando músicas dos meus ídolos, o projeto teve uma boa recepção.


O que ando escutando: ultimamente tenho escutado de tudo, pois como sou professor de música tenho que estar inteirado do que anda acontecendo no universo musical.


Mas vou te dizer o que tem no meu Ipod:


Hangar – Infalible

Hangar – Inside Your Soul

Tierramystica - A New Horizon

Nevermore - Obsidian Conspiracy

Steel Heart – LOL

Pink Floyd – The Dark Side of the Moon

30 Seconds To Mars – This is War

Strapping Young Lad – City

Journey – Arrival

Queensrÿche – Promised Land

E uma coletânea dos anos 80


Alguma coisa lhe chama a atenção? Como você vê o cenário Rock/Metal atual?

O Tierramystica esta arrebentando. O CD deles, que foi lançado, acho que a umas 2 semanas, é espetacular. É um heavy metal diferente, tem aquele diferencial das harmonias andinas e o vocalista é muito bom. Também achei legal a banda que o Mike Portnoy acabou de gravar um álbum, Avenged Sevenfold.


Já teve a oportunidade de produzir alguma banda?


Eu produzi duas bandas de amigos, mas foi mais para experiência. E estou produzindo a Venus Attack.

Como foi atuar no coral da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre?

Bem, ainda atuo com a OSPA e canto no coro. A música erudita é uma das minhas paixões. Inclusive este ano esta tendo muitos concertos. Acabei de cantar o Réquiem de Brahms.


Michael, agradecemos mais uma vez a disponibilidade de seu tempo para responder nossas perguntas e esperamos ansiosos pelo full-lenght da Venus Attack, desejamos sorte e um grande retorno a cena. Por favor deixe uma mensagem para seus fãs espalhados pelo mundo e que tem apoiado seu retorno


Muito obrigado á todos aqueles que acompanham a minha carreira desde os tempos de Hangar e aos novos fãs também, por me apoiarem e espero que vocês gostem da Venus Attack.

Galera para saberem mais sobre o Michael e o Venus Attack acessem: www.myspace.com/mikepolchowicz



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Demo(Niac) - 2010




Como anunciado anteriormente aqui no www.riometal.blogspot.com , os mineiros do Hocnis lançam seu single intitulado Demo(Niac). O single precede o aguardado debut que deverá se chamar “ Against All”.

Esse também é o primeiro registro da banda com o novo vocalista, Carlos Moonchild, além de trazer Igor Podrão (Guitars), Canabrava (Bass) e Luiz Toledo (Drums) e a participação especial de Anderson Guerrilheiro (Holocausto) na faixa Pigs Of Hell.

O registro foi gravado e mixado por Marcelo Roffer do Pathologic Noise.

O single contém três faixas todas de autoria da banda e que estavam presentes na primeira demo chamada apenas de Demo 2008 que tinha como ponto negativo apenas a alteração de volume entre as faixas.

Sanado este problema e com garra revigorada, as músicas nesta nova gravação ganharam mais qualidade e força. Carlos sem dúvida é uma grata revelação vocal no Brasil.

O que temos neste registro é um Thrash Metal “old school” com muita garra e vontade, simplesmente impossível ficar parado ao ouvir faixas Hate In Your Eyes, Pigs Of Hell e Insane Vision. Dores musculares e torcicolos serão uma constante ao ouvinte.

Para o Hocnis este single é a confirmação de seu nome no cenário nacional e esperamos que internacional, com certeza o debut será a consolidação definitiva da banda e o esperamos para breve.

Corram e baixem o álbum no link http://www.2shared.com/file/GitfH9ry/Hocnis-Demo_niac__single.html e confirmem o que eu digo.

Para saber mais sobre a banda e fazer contato acessem www.myspace.com/hocnis, www.youtube.com/hocnisvideos, ou mandem e-mail para
hocnisthrash@gmail.com
Longa vida aos mineiros do Hocnis.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Show, Shaman - 26 - 09 - 2010 (RJ)


Show, Crashdiet - 03 - 10 - 2010 (RJ)


Show, Hypocrisy - 22 - 09 - 2010 (SP)


Show, Power Militia - South American Tour

Os paranaenses do Dominus Praelli saem em tour com os cariocas do Apokalyptic Raids, ambos divulgando seus novos trabalhos intitulados "Keep The Resistance" e "Vol.4 Phonocopia" consecutivamente.

Os interessados por apresentações do culto ao Heavy Metal podem entrar em contato através do seguinte e-mail: opentheroadtour@gmail.com

Confiram as datas da Power Militia - South American Tour 2010:

*(TBC – A ser confirmado)

- 28/08 – Belo Horizonte/MG

- 29/08 – Vitória/ES (TBC)

- 02/09 – Feira de Santana/BA (TBC)

- 03/09 – Salvador/BA

- 04/09 – Aracajú/SE

- 05/09 – Maceió/AL

- 06/09 – Recife/PE

- 07/09 – Campina Grande/PB

- 09/09 – Caruaru/PE (TBC)

- 10/09 – Natal/RN

- 11/09 – Fortaleza/CE

- 12/09 – Teresina/PI

- 16/09 – Picos/PI (TBC)

- 17/09 – Balsas/MA

- 18/09 – Imperatriz/MA

- 19/09 – Belém/PA

- 23/09 – São Luis/MA

- 24/09 – Manaus/AM

- 25/09 – Rio Branco/AC

- 26/09 – Porto Velho/RO

- 01/10 – Cuiabá/MT

- 02/10 – Campo Grande/MS

- 03/10 – Data livre/Disponível

- 08/10 – Sta Cruz De La Sierra – Bolivia

- 09/10 – Cochabamba – Bolivia

- 10/10 – La Paz – Bolivia

- 12/10 – Puno – Peru (TBC)

- 14/10 – Cusco – Peru (TBC)

- 16/10 – Arequipa – Peru

- 17/10 – Lima – Peru

- 18/10 – Data livre/Disponível

- 19/10 – Trujilo – Peru (TBC)

- 20/10 – Loja – Ecuador

- 21/10 – Cuenca – Ecuador

- 22/10 – Guayaquil – Ecuador

- 23/10 – Quito – Ecuador

- 24/10 – Ibarra – Ecuador

- 27/10 – Ipiales – Colombia

- 28/10 – Popayan – Colombia

- 29/10 – Cali – Colombia

- 30/10 – Bogotá – Colombia

- 31/10 – Tunja – Colombia

- 02/11 – Brasília/DF (TBC)

- 04/11 – Data livre/Disponível

- 05/11 – Ourinhos/SP (TBC)

- 06/11 – Data livre/Disponível

- 07/11 – Piracicaba/SP




sábado, 18 de setembro de 2010

Andre Matos devolta ao RJ em Novembro ?!



Depois do excelente show no Teatro Odisséia - Centro RJ, estão rolando rumores de que Andre Matos voltará à terras Fluminense em novembro no All Rock Point em Caxias. Será isso verdade ?

Sería ótimo uma volta em tão curto período de tempo,mal podemos esperar pra que esses rumores sejam verdadeiros. O único ponto negativo é que Caxias não é um lugar de tão fácil acesso,na verdade a volta é mais difícil do que a ida,mas quem sabe não valha à pena ?!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Show, Andre Matos 12-09-2010


Domingo,dia 12/9, dia dos headbangers do Rio de Janeiro se reunirem no pequeno Teatro Odisséia para verem um dos maiores cantores (senão o maior!) do Heavy Metal nacional tocar após quase um ano desde sua última passagem no Estado,porém ainda com a tour do álbum Mentalize.

Cheguei às 15hrs ao local do show e vi uma fila com pouco mais de 10 pessoas e imaginei que a casa ficaria vazia, porém,ledo engano meu! Pode não ter lotado tanto quanto previsto, mas o local ficou bem cheio.

A abertura do local estava prevista para às 17hrs,porém,já eram mais de 18hrs quando a Hugo Mariutti,Fabio Ribeiro,Eloy Casagrande e Bruno Ladislau (substituindo Luis Mariutti),chegaram ao local e fizeram uma rápida passagem de som. Assim que o local foi aberto, encontramos a banda carioca Empürios no palco fazendo sua passagem de som.

Eis que 10min depois os mesmos continuaram no palco e derem início ao seu show. A banda formada por Fernanda Decnop (vocal), Renata Decnop (guitarra), Iury Alonso (guitarra), Luiz Freitag (baixo), Thiago Alves (drums) e Marcio Ceita (teclados) fez um show apresentando músicas próprias que estarão em seu primeiro álbum à ser lançado no ano de 2011 chamado Cyclings. Uma pena o show ter sido prejudicado pelo sistema de som do local. Quem estava na frente não conseguia ouvir uma palavra da vocalista Fernanda. O que não me permite fazer alguma crítica negativa ao show da banda. Porém posso destacar o baterista Thiago Alves que arrebentou na bateria e certamente tem tudo pra estar numa banda grande e ser pelo menos, nacionalmente conhecido. Outro destaque da banda fica por conta do baixista Luiz Freitag. Além de ótimo baixista o cara faz excelentes duetos com a vocalista.

Mas ao que interessa! Após o rápido show da banda Empürios (devido ao atraso da casa de shows) eis que rapidamente os instrumentos são trocados e entra no palco a banda Andre Matos.

Logo de cara, a música de abertura do álbum Mentalize, Leading On! A casa veio abaixo! Novamente vale citar os problemas com o áudio que comprometeu até o fim o show de Andre. Mal se ouvia o vocalista. Pra quem estava na primeira fileira, tava difícil ouvir também a guitarra de Andre Hernandes e sequer ouvia-se o Baixo de Bruno Ladislau.

Logo em seguida, na mesma sequência do álbum, veio I Will Return, outra excelente música da carreira solo de Andre. Depois, seguido da frase de Andre “Rio de Janeiro,essa é pra vocês!” vem mais um novo clássico: Rio, que foi cantada em uníssono pelo público presente,seguido por Mentalize.

Antes de Andre começar a tocar o piano no começo de Fairy Tale, Hugo Mariutti foi dar às fãs que estavam na frente uma garrafa de água que foi derramada em cima de um dos retornos o que acabou cortando o som. Era notável a cara de desaprovação do acontecido por Andre,que pediu para que todos os membros da banda se sentassem no chão,causando estranheza aos mesmos. Mas o mau humor súbito acabou sendo interrompido com o público cantando parabéns para o ídolo com um direito à um agradecimento do cantor e um elogio ao público presente. Dado sequência à música, no final da mesma, após o solo para o término da música no piano, a pedaleira de Hugo Mariutti travou e fez um horrível distorção (que dia hein ?!) causando novamente desaprovação de Andre.

Em sequência veio a maravilhosa How Long (Unleashed Way) do álbum Time To Be Free e um medley do Viper com Living For The Night/A Cry From The Edge que já é clássico em seu show.

Uma parada no show, e dá-se início ao solo de guitarra de Andre Hernandes, logo depois acompanhado por Hugo Mariutti. Dando prosseguimento ao show,a boa, porém desnecessária Separate Ways, cover do Journey. Sejamos francos, com tanta música boa de sua carreira solo, Angra, Shaman ,Viper,Virgo, por que um cover do Journey ?!

Em seguida um clássico dos tempos do Angra: Lisbon! Cantada em uníssono pelo público e com direito a uma escorregada na letra por parte de Andre que deixou-se corrigir pelo público!

Ao término da música veio o maravilhoso solo de bateria de Eloy Casagrande. O garoto mostrou que aprendeu direitinho com o professor Aquiles Priester e mostrou também grande personalidade detonando na bateria.

Ao final do solo,o momento mais emocionante do show, depois de muito tempo, Andre cantou a música Holy Land com direito a dizer “Essa é eterna!”. Uma viagem no tempo e para os mais novos uma grande novidade! Foi com certeza o ponto alto do show!

Logo iniciou-se Letting Go, a faixa que abre o álbum Time To Be Free e que também já se tornou um clássico da carreira solo de Andre.

Para a parte final foi deixada Carry On que sempre é pedida durante todo show,seja do Angra ou de Andre. E para fechar com chave de ouro: Endeavour. Pode-se dizer que Endeavour além de ser outro clássico escrito por Andre, tem um brilhante desfecho com todos os integrantes deixando o palco um à um, ficando somente Andre Matos no piano por mais uns 2 mins até encerrar a música.

Após o show a banda deu autógrafos e tirou foto com os presentes.

Os pontos altos do show foram a presença de palco de Hugo Mariutti, que apesar de todos os problemas, soube manter a calma e destruir no show e sem dúvida nenhuma a presença de Holy Land no setlist!

Os pontos negativos ficam por conta do som da casa que estava horrível !!! Em 2009 pude presenciar o show do Aquaria que teve um som 100 vezes melhor. E também por conta da ausência de Luis Mariutti, que mesmo que ainda não seja oficial, não tem feito parte da banda já há algum tempo. Sabe-se apenas que o mesmo fez shows com a banda de apoio de Paulo Ricardo (Sim,aquele mesmo do RPM!).

Resta agora esperar por uma volta com um novo show e quem sabe uma nova tour!

Setlist:

Leading On

I Will Return

Rio

Mentalize

Fairy Tale

How Long (Unleashed Way)

Living For The Night/A Cry From The Edge

Separate Ways (Worlds Apart)

Lisbon

Holy Land

Carry On

Edeavour


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Show, Infernal Domination - 18 - 09 - 2010 (MG)

Minas Gerais vai sangrar, vem aí o Infernal Domination Metal Fest com as bandas: Mortifer Rage, Divine Death, Eternal Fall, Hocnis, HellThrash e Avoid The Pain.

A porradaria vai comer solta no Motorock Pub começando as 18:00 hs, custando apenas R$10,00, imperdível.

Não perca !!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

* Forum - Rock In Rio IV

Qual a definição de Rock? Segundo o site http://pt.wikipedia.org/, “Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos da América no final dos anos quarenta e início dos cinqüenta, que evoluiu do blues, da música country e do rhythm and blues, entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o gospel, o jazz e a música clássica. Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".

Após esta rápida pesquisa, pude ver o porquê deste festival ser tão...digamos, “abrangente”, apesar de eu não concordar com as escolhas feitas para este evento. Quero deixar claro que não sou nenhum radical, quando era bebê meus pais botavam música clássica embaixo de meu travesseiro, enquanto crescia fui ouvindo o movimento da Jovem Guarda e Tropicália além do Rock Hard das décadas de 70 e 80, confesso que nunca fui apreciador do Pop Rock nacional da década de 80 apesar de todo alarde em volta dele, quando atingi certa maturidade me perguntei o porque das músicas não serem mais rápidas, descobri o Heavy Metal e o defendo até hoje mantendo um respeito sobre outras vertentes musicais (não considero certos tipos atuais de barulho como vertentes musicais, vamos manter um nível de decência nesta conversa).

Apesar do respeito aos ouvintes e a outros estilos de música, não consigo concordar com certas escolhas do festival, apesar do termo Rock ser abrangente não entendo o porquê de se colocar artistas de MPB no festival, sei que isso aconteceu nas outras edições, mas isso aliado a invasão de bandas POP e modais como as bandas Emo, bandas coloridas e um infinito zoológico de seres diminui o intuito do nome do festival.


Para os ouvintes apreciadores do Rock clássico e suas vertentes é destinado apenas um dia do festival, geralmente com a venda de ingressos mais limitada do que as dos demais dias e aumento na segurança, esperamos 4 anos ou mais para ver uma atração de que gostamos e somos tratados como retardados que irão se digladiar a prestar atenção ao show.Nas edições passadas tivemos uma cantora nacional cantando a música tema do festival trocando a palavra Rock pela palavra Pop, e nós somos os animais radicais.


Hoje quando vejo a lista de artistas cotados para o cast do festival, sinto uma mínima vontade de ir ao festival, sempre os mesmos nomes são cotados, Iron Maiden, Guns And Roses, Metallica...bandas que passaram recentemente em terras brasilis e que são mencionadas apenas pela quantidade de fãs existentes, em suma, grana certa. Por que não se tenta trazer um Motley Crue, um Axel Ruddi Pell, um Dimmu Borgir, um Cradle Of Filth, um Saxon ? Não, vamos fazer um festival observando o lucro e mais uma vez vamos cagar e andar para a cultura.


É tudo muito estranho, você tem um terreno enorme com uma estrutura que foi utilizada apenas uma vez e que nunca mais foi usado por ninguém, ao invés de você revitalizar a área e aproveitar o terreno, o que fazem? Constroem em outro lugar. As duas primeiras edições do festival tinham um ar romântico e de novidade, a edição passada e a vindoura soam apenas como caça níqueis.Lamento. E por favor, dêem sua opinião.


Grato pelo tempo dispensado e por lerem meu desabafo. Esse é realmente o RIR.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010