terça-feira, 30 de agosto de 2011

Show Angra - Angra Moto Fest - Angra dos Reis 20/08/2011


Em um fim de semana chuvoso, a equipe do Rio Metal foi à costa verde do Estado do Rio de Janeiro para cobrir o Angra Moto Fest, na cidade de Angra dos Reis. O evento começou na sexta feira a noite e se estendeu até o fim da tarde de domingo. Chegamos apenas na noite de sábado, para conferir a grande atração do festival, a banda Angra.


O evento ocorreu na Praia do Anil e o show do Angra estava marcado para 23h, mas antes deles algumas bandas iriam se apresentar. Por volta de 22h, quando chegamos ao evento, com muita chuva, entrava no palco a banda Creedence Cover tocando, obviamente, músicas do Creedence Clearwater Revival, muito bem executadas e com uma qualidade de som excelente.



Por lá também havia uma estrutura muito legal com uma pequena área de alimentação e uma área para expositores, vendendo artigos de todos os tipos para motociclistas. O clima era muito bom, e, apesar da chuva, motociclistas de variados motoclubes compareceram ao evento, que contou com ótimo público.


Perto de 0h, o Angra é anunciado e começa a soar a introdução Viderunt Te Aquae, primeira faixa do último cd da banda, Aqua. A banda então entra no palco com Arising Thunder, também deste cd. O guitarrista Kiko Loureiro não estava presente no show por motivos particulares, como já havia sido anunciado, e em seu lugar estava o excelente guitarrista das bandas Almah e Khalice, Marcelo Barbosa.




A banda, formada por Edu Falaschi (voz), Rafael Bittencourt (Guitarra), Felipe Andreoli (Baixo), Ricardo Confessori (Bateria) e Marcelo Barbosa (Guitarra - substituindo Kiko Loureiro) entrou no palco com muita empolgação, porém o som deixou muito a desejar, infelizmente. Para descontrair e brincar um pouco com o público, o vocalista Edu Falaschi mencionou a curiosa coincidência de termos a banda Angra tocando em Angra e apresentando o álbum Aqua debaixo de forte chuva.




O show seguiu com Angels Cry, do primeiro disco da banda, e Waiting Silence, do cd Temple of Shadows empolgando a galera. Destaque para Marcelo Barbosa, tocando com muita competência e fidelidade as complicadas guitarras de Kiko Loureiro.





Depois, vieram as baladas Heroes of Sand e Lease of Life, ambas muito bem recebidas e cantadas pelo público. Para colocar fogo novamente no show, seguiram Nothing to Say e Lisbon. Depois de uma pequena pausa, a intro Deus le Volt! anunciava a excelente Spread Your Fire. Depois, Rebirth fez todos os presentes cantarem junto com a banda. Pra terminar o curto show com chave de ouro, a intro Unfinished Allegro trazia o já tradicional medley Carry on/ Nova Era.




Tocando músicas de todos os álbuns da banda, o Angra saiu do palco com um set curto, porém muito bem escolhido. Senti falta de uma apresentação "formal" do Marcelo Barbosa para o público, já que muitos ali nunca o tinham visto tocar. Se não fosse pelo som ruim, diria que esta foi uma das melhores apresentações que já vi da banda Angra. O saldo final do evento foi muito positivo, com grandes shows e muita confraternização, que nem o mal tempo conseguiu atrapalhar!


Fotos: Rodrigo Miller e Pedro Mello

Novas Datas da Turnê de Paul Di'anno no Brasil



Adivinha qual cidade ficou de fora?


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Show, Dreadnox & Lost Forever 21/08/2011 - Teatro Odisséia - RJ


Domingo, dia 21 de agosto de 2011, foi dia do Rio Metal marcar presença no Teatro Odisséia, Centro – RJ, para assistir ao show de 2 bandas conhecidas no cenário Metal carioca: A Dreadnox, voltando depois de 1 década aos palcos, e a Lost Forever. Ambas realizando o lançamento de seus novos álbuns.

Apesar da noite fria, que com certeza não combina com os cariocas, muitos marcaram presença no evento, que teve seu início próximo às 21hrs. O evento foi uma reunião de caras conhecidas do Metal do RJ, sejam fãs ou membros de outras bandas, que foram prestigiar as 2 bandas em questão.

A banda Dreadnox formada por Fábio Schneider (vocal), Dead Montana (baixo), Kiko Dittert (guitarra) e Felipe Curi (bateria) subiu ao palco ao som da faixa de abertura do novo álbum “Dance Of Ignorance”, chamada “Fight With The Light”. De cara uma música muito boa, demonstrando todo potencial da banda.

Em seguida “Echoes Of Midnight” mostrando o perfeito entrosamento entre os membros.

“Survive” que no álbum contou a presença de Renato Tribuzy, dessa vez só o teve como espectador. Um petardo cheio de qualidade! Destaque para o baixista Dead Montana fazendo a segunda voz na música.

Logo após foi a vez de um cover do Metallica: “Blackened”, muito bem executada pela banda.


“Go On”, também do novo álbum, ficou excelente. A música conta com um refrão bem fácil e que fica na cabeça!



Como dito pelo vocalista Fábio Schneider, em seguida viria uma música que dispensa apresentação: “Leper Messiah”, do Metallica.

“Dance Of Ignorance” a faixa título do novo álbum ficou excelente ao vivo. E segundo o vocalista, a banda irá gravar um videoclipe para ela.



“Master Brain” foi a surpresa da noite, vinda do álbum “Divine Act” lançado em 1998, e para fechar o show, tocaram “Bark At The Moon” de Ozzy Osbourne.

Certamente um grande show, que marcou a volta de uma banda importante para o Metal carioca. Muito sucesso à Dreadnox nessa volta!


Sem muita demora, foi a vez da Lost Forever subir ao palco! A banda que conta com James Galvão (vocal), Fabbio Nunes (guitarra), Andre de Lemos (baixo), Andre Tavares (teclado) e Rene Shulte (bateria), abriu o show com “Sheltering The Darkness”, segunda faixa do novo álbum “Rising”.

Em seguida vieram “Aletheia” e “Perfect Machine”. O destaque ficou por conta da música “With Your Own Eyes”, na qual a banda em determinada parte da música, tocou o cover de “Eye Of The Tiger”, um clássico da banda Survivor, imortalizado pelo filme Rocky.

Com o show totalmente focado no novo álbum, a banda tocou “Nexus”, faixa que sería o título do álbum, antes da troca de integrantes.



A banda mostrando todo seu potencial e com o público presente na mão, tocou a faixa “Rising” e fechou as músicas do novo álbum com “One Letter For Vegeance”.

“Lies Behind The Mirror” do álbum “The End Of Beginning” contou com a presença do guitarrista Nelson Magalhães que foi guitarrista da banda no álbum citado e hoje toca na banda Trovattore.



O vocalista James Galvão anuncia “Dead Of Winter”, uma música inédita para presentear os fãs. A primeira que contou com sua parte na composição após sua entrada na banda.


Para fechar o show, foram chamados ao palco Kiko Dittert e Fábio Schneider da banda Dreadnox, para o excelente cover do clássico “Symphony Of Destruction” da banda Megadeth!

Uma noite para não ser esquecida pelos fãs do metal underground carioca. A celebração de 2 novos álbuns e a volta da Dreadnox.


Vale destacar a boa produção do show, o bom som do Teatro Odisséia e o merchan presente, onde era possível encontrar os cds novos e anteriores das bandas. Certamente um ótimo evento, que deveria ser repetido por mais bandas!

Setlist:


Dreadnox

Intro Song Fight With The Light
Echoes At Midnight
Survive
Blackened (Metallica)
Go On Leper Messiah (Metallica)
Dance Of Ignorance
Master Brain
Bark At The Moon (Ozzy Osbourne)


Lost Forever

Intro Sheltering Darkness
Aletheia
Perfect Machine
With You Own Eyes (w/ Eye Of The Tiger)
Nexus
Rising
One Letter For Vegeance
Lies Behind The Mirror (Feat. Nelson Magalhães - Trovattore)
Symphony Of Destruction (Megadeth feat. Fabio & Kiko - Dreadnox)

Crédito: Vídeos retirados do youtube, postados pelo usuário Hellnato10

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Show, Ross The Boss (Várias)




Saxon, Data no RJ Cancelada


Pois é meus queridos conterrâneos, perdemos mais uma vez. Além do fato de não sermos lembrados por algumas bandas e produtores, o Rio de Janeiro agora vem sofrendo com a invasão e a consagração do público do Norte e Nordeste do Brasil.

Isso não seria uma coisa ruim se a nossa cena não fosse precária, o engrandecimento do mercado nacional seria bem recebido, mas como não adianta chorar sobre o leite derramado, fica apenas os meus parabéns para este "novo velho" público do país que vem ocupando seu espaço digno.

Com isso, a turnê dos caras do Saxon fica então com três datas:

20/10 - Fortaleza (CE) no Barraca Biruta
22/10 - São Paulo (SP) no HSBC
23/10 - Curitiba (PR) no Masterhall

Parabéns aos fãs de metal do Norte/Nordeste do Brasil, pela quantidade de grandes bandas e a fortificação da cena.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Reunião Desmentida





Pois é senhores, segundo Tony Iommi, nada passou de um boato, confira as palavras do mesmo:



"Fico entristecido que um jornalista de Birmingham em quem eu confiei escolheu ese momento para pegar uma conversa que tivemos em junho e fazê-la soar como se tivéssemos conversado ontem sobre uma reunião do BLACK SABBATH."

"Na época eu estava apoiando a exibição Home Of Metal e meramente especulei algo que sempre nos perguntam a respeito, 'Vocês vão voltar'?"

"Graças à internet a notícia agora já rodou mundo inteiro como um tipo de comunicado 'official' da minha parte; totalmente sem sentido. Espero que ele tenha aproveitado seu momento de glória, ele não terá outro às minhas custas."

"Aos meus velhos chapas Ozzy, Geezer e Bill, sinto muito por isso, eu devia saber que isto aconteceria".




Mas convenhamos, essa história ainda vai render meus amigos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Entrevista: Dreadnox (Agosto 2011)


A banda Dreadnox está de volta à Cena Metal Carioca e Nacional.
A banda que conta com: Fabio Schneider (vocal), Dead Montana (baixo), Kiko Dittert (guitarra) e Felipe Curi (bateria) dará a partida no show junto com a banda Lost Forever no Teatro Odisséia dia 21 de agosto.

“Dance Of Ignorance” é um nome muito interessante para o álbum e que contrasta bastante com a capa do mesmo. Como foram feitas as escolhas do nome e da capa?

Quando escrevi sobre a “Dance of Ignorance”, pensei na maneira que os poderosos, políticos, milionários, governo etc manipulam a vida das pessoas, principalmente os pobres. É como uma dança, pra lá e pra cá, de acordo com os seus interesses. Baseado nessa letra, o mestre Gustavo Sazes, sacou a ideia e desenvolveu, de forma espetacular, a capa do álbum. Como era a música de mais gostávamos, decidimos colocá-la como a faixa-título.


Dia 21 de agosto, no Teatro Odisséia – Centro RJ será realizado o show do lançamento oficial do “Dance Of Ignorance”. O que esperar desse show que será realizado junto com a banda Lost Forever que também está lançando seu novo álbum chamado “Rising” ?

Aproveitando o título do novo álbum da galera do Lost Forever, acredito que seja esse levante, essa nova fase das nossas carreiras que, após muita perseverança, passando por inúmeras mudanças, dificuldades de toda ordem, significa a volta por cima, definitiva, com força total para levar o nome da cena metal carioca para todo o Brasil e para o mundo. Tenho certeza de que o público presente vai sair muito orgulhoso de todos nós.

Podemos esperar alguma surpresa no setlist ?

Vamos tocar 3 covers, sendo 2 de uma banda de Thrash e 1 de um “senhor” muito famoso do metal tradicional.

Já estão pensando em mais shows para a divulgação do novo cd ?

Sim, já estamos adiantados nas negociações, mas ainda não podemos divulgar.

Gostaríamos de agradecer pela entrevista, e fica aí o espaço para mandar uma mensagem para os seus fãs e os futuros fãs também!

Amigos, compareçam! Vamos estremecer aquele teatro tocando um metal com muita qualidade pra vocês. Valeu!!! \m/


Para conferir novidades da banda, podem acessar o My Space, Facebook e o Twitter.

Entrevista: Lost Forever (Agosto 2011)

A banda Lost Forever é uma banda de Metal já conhecida na cena do Metal Carioca. Formada em 1997, a banda está lançando seu segundo álbum, chamado “Rising”.

Sua formação conta com: James Galvão (vocal), Fabbio Nunes (guitarra), Andre de Lemos (baixo), Andre Tavares (teclado) e Rene Shulte (bateria).



A banda está lançando o álbum “Rising”, como foram as gravações e a produção do álbum ?

Andre de Lemos: No que toca às gravações, tudo foi bastante tranqüilo. O Sidney Sohn foi nosso produtor e soube equilibrar muito bem as coisas para todos dentro do estúdio. Ele é um profissional exemplar. Graças a ele pudemos experimentar três estúdios distintos, o que possibilitou grandes resultados em termos de timbres. Além disso, tudo que se poderia fazer em termos de performance individual atingiu seu máximo potencial graças a sua competência.

Fabbio Nunes: Trabalhamos com calma para tentar tirar o máximo de cada um, de forma que, a música ficasse em primeiro lugar. Todos os músicos tiveram esse “timing” e deram sua importante contribuição juntamente com o nosso produtor, que soube exatamente o que a banda pensava sobre o trabalho.

Como a entrada de James Galvão (vocal) e Andre Tavares (teclados), contribuíram para esse processo?

James Galvão: Quando eu entrei para a banda, regravei todos os vocais e busquei colocar mais melodia e criar harmonias, sem deixar de soar agressivo nos momentos certos.

Andre de Lemos: O Andre Tavares também entrou para a banda depois de todo o processo de gravação estar finalizado. Ambos têm sido incrivelmente dedicados à banda e sua proposta e já estamos compondo material novo com eles!

Fabbio Nunes: É muito difícil entrar numa banda com tudo “pronto”, não é fácil ouvir as músicas já com uma característica concebida e, mesmo assim, contribuir com profissionalismo e dedicação para que a música fique o mais coesa possível. O James fez isso e muito mais, superou todas as expectativas, que já eram grandes para a gravação dele, sem falar no material novo, que por sinal está ficando muito interessante, já que o James agora está podendo criar mais. O André Tavares, que já chegou com o “Rising” finalizado, tem feito um excelente trabalho dentro da banda, tanto na execução das músicas quanto no comprometimento e companheirismo. E compondo o nosso novo material com muito talento. Estamos muito felizes com eles!

O nome “Rising” tem algum significado especial para a banda ?

James Galvão: Antes da mudança de formação, o nome do álbum seria “Nexus”, porém, logo após a minha entrada na banda, chegamos à conclusão de que o nome “Rising” era perfeito para esse novo momento do Lost Forever.

Andre de Lemos: Tem significado, claro. Não é apenas a faixa-título. Foram muitas as mudanças nessa banda desde o início da produção deste álbum, em todos os sentidos. Tudo o que foi vivido e experienciado, cada entrada e saída de integrantes, enfim: boa parte da história da banda foi redimensionada e ressignificada nesse meio-tempo e tudo isso se reflete muitíssimo bem nesse título. Esse material gravado e agora lançado é, de certo modo, um belo sumário desses passos todos em nossa caminhada até aqui. Ele sintetiza nossa luta por ascensão. Isto é, continuar crescendo, amadurecendo como músicos e banda, sem desistir jamais daquilo que escolhemos fazer: nossa música. Pode até parecer brincadeira, mas “Rising” tem muito mais a ver com nossa filosofia como banda. É muito mais coerente (tem mais “nexus”! Risos) com quem somos hoje e o que queremos para a banda. Ou seja, continuar crescendo. A caminhada continua.

Fabbio Nunes: Sem dúvida o momento é de ascensão, não poderíamos rebatizar o trabalho de maneira diferente. Sofremos com mudanças, umas que nos fizeram atrasar um pouco o processo e outras que nos fizeram tomar a direção que tomamos e está dando certo. A entrada do James é um exemplo de que as coisas melhoraram e estão melhorando. Agora é trabalhar que estamos no caminho certo.


A banda esperou desde 2004 para lançar um álbum novo, à que se deve esse hiato tão grande?

Andre de Lemos: Foram muitos os fatores. Desde problemas pessoais e jurídicos, passando pelo entra-e-sai de integrantes, até questões de mudanças de endereço, casamento, vida profissional etc.. Todo o processo de produção iniciou-se em 2006, para se ter uma idéia. Mas até 2009 foi extremamente difícil manter a boa continuidade da produção, dado que a formação da banda passava por problemas que fatalmente redundaram na saída de diversos integrantes. Cada um com sua própria agenda e personalidade, o que dificultava bastante as coisas para uma banda com tanto tempo de estrada e já com uma filosofia própria de trabalho. Essa filosofia é bastante séria, como somos sérios em tudo o que fazemos. O que não significa, é claro, que não saibamos nos divertir (Risos). A mudança de estúdio do nosso produtor (ele fez uma mudança completa e montou um estúdio novo!), a necessidade de termos de regravar todos os vocais e backing vocals, também contribuíram para a demora. Assim como a difícil decisão de um lançamento totalmente independente, que já se mostrou mais do que acertada.

Fabbio Nunes: Como o André mencionou, são muitos os fatores. Cada fator soma com o outro, e com o outro, e assim vai, quando olhamos pra trás vemos o quanto já andamos. A realidade de uma banda independente é dessa forma, todos tem família, emprego e etc. Mas somos “osso duro de roer” (risos). Amamos o que fazemos. Isso não tem preço!

Agora contando somente com 1 guitarrista em sua formação, o quanto isso modificou na sonoridade da banda ?

James Galvão: O Fabbio é um guitarrista muito talentoso, que sabe alinhar técnica e feeling, dando peso na medida certa à banda sem que seja necessária a entrada de outro guitarrista. A banda ganhou muito com isso e as músicas novas que estamos compondo provam que estávamos certos ao apostarmos nessa mudança.

Andre de Lemos: Na realidade modificou pouco, mas há diferenças, claro. No geral, creio que essa mudança nos afetou de modo muito positivo. Inicialmente, ficamos um pouco temerosos. Mas desde que escolhemos manter apenas uma guitarra, honestamente, estamos muito satisfeitos. O Fabbio tem tirado de letra a tarefa... Esse cara é bom! (Risos).

Fabbio Nunes: Tive que me adaptar, até então tenho conseguido manter o peso e tocar as músicas alternando os momentos das guitarras. Alguns arranjos eu sou ajudado pelo André Tavares (Tecladista) e o André de Lemos (Baixista) a preencher, nesse caso, o espaço deixado pela outra guitarra. Na minha opinião, de certa forma os “riffs” estão mais definidos (pelo fato de ser uma guitarra) e o peso continua. A mudança foi positiva.


Dia 21 de agosto, no Teatro Odisséia – Centro RJ será realizado o show do lançamento oficial do “Rising”. O que esperar desse show que será realizado junto com a banda Dreadnox que também está lançando seu novo álbum chamado “Dance Of Ignorance”?

Andre de Lemos: Uma grande celebração não só da história e música dessas bandas, mas de parte (que nos cabe) da própria história do metal carioca. Metal feito por quem está nesse meio há muito tempo e cresceu junto com essa cena que tem andado um pouco apática, mas ainda muito viva. Não é todo dia que bandas que estão por aí há tanto tempo se reúnem de forma tão honesta e sincera para tocarem juntas em lançamento de seus CD’s, ainda mais numa casa tão legal e tradicional como o Teatro Odisséia. Quase todas as bandas que conhecemos quando começamos já desapareceram, salvam-se apenas umas duas ou três. Bandas como o Lost Forever e o Dreadnox sobreviveram e sobreviverão a tudo e a todos, doa a quem doer, por terem o mais alto compromisso com sua música e seus fãs. O resto é “café pequeno”, passa rápido e logo cai no esquecimento.

Fabbio Nunes: Esperamos o melhor, que fique lotado e tenha gente pra testemunhar esse grande evento. Pois as bandas sempre deram e sempre darão o melhor de si, portanto serão dois showzaços. Eu espero também que não pare por aí. Bandas como o Lost Forever, o Dreadnox e outras poucas da nossa época, continuem a fazer seus trabalhos, que as que estão “começando” façam também seus trabalhos. As bandas têm que ousar mais no que diz respeito a arriscar com seus próprios trabalhos. O público vai prestigiar esse tipo de investimento, entende? Existem excelentes bandas e excelentes trabalhos de bandas novas. É só deixarmos a políticagem para os “políticos” e a música para quem quer realmente fazer música, que as mazelas que hoje nós (músicos de Heavy Metal) colecionamos e lamentamos, possa se tornar apenas “flashes” de um pesadelo antigo num futuro bem próximo.

Gostaríamos de agradecer pela entrevista, e fica aí o espaço para mandar uma mensagem para os seus fãs e os futuros fãs também!

James Galvão: Eu quero agradecer pelo espaço dado pelo Rio Metal Blog para divulgação do nosso show e a todos que vem comprando nosso CD e tem comparecido aos nossos shows. O apoio dos nossos amigos, da nossa produtora Rachel Möss, e de todos que fazem parte do nosso dia a dia tem sido fundamental para todos nós.

Andre de Lemos: Nós que temos de agradecer! Obrigado pela oportunidade e pela força! Dia 21 de agosto, todos lá no Teatro Odisséia! Até.

Fabbio Nunes: Obrigado pelo espaço aqui no Rio Metal Blog primeiramente, valeu mesmo! Aos amigos e fãs que tem nos dado força e nos acompanhado nos shows, um “muito obrigado pelo carinho” de coração. Aos futuros fãs, posso falar por todos da banda, esperamos que vocês curtam o nosso trabalho e, se positivo, convido-os a fazer parte dos nossos canais na internet para acompanhar as novidades e shows do LF. Esperamos também, que no dia 21/08, o Teatro Odisséia esteja lotado, pois quem for, verá duas bandas honestas e competentes mostrando o porquê de estarem aí até hoje! Abraços


Para conhecer e ter novidades da Lost Forever, acessem Facebook, Twitter, Myspace, Site e o canal da banda no Youtube.

A Nova Reunião do Black Sabbath




Pois é meus amigos, depois da morte do saudoso Ronnie James Dio, parece que os integrantes restantes do Heaven And Hell / Black Sabbath não tiveram criatividade para raspar algum com os fãs.


Depois de muito "disse, não disse" os integrantes da formação clássica do Black Sabbath resolveram entrar em estúdio e gravar um álbum novo. Se a reunião é honesta ninguém sabe, apenas tecemos o pensamento da dúvida, mas o fato é que Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward estão juntos de novo.


Segundo Tony Iommi as composições estão sendo trabalhadas por ele e Ozzy desde Junho e a única preocupação no momento é a saúde de Ward.


Como disse antes, se é uma "volta" mercenária ou não, só o tempo nos dirá, mas que fica um certo remorso por parte dos fãs do inesquecível Dio, disso não há dúvidas.




domingo, 7 de agosto de 2011

Entrevista Jens Johansson, Stratovarius (Agosto 2011)

Photo credit by Alex Kuehr

Rio Metal entrevista Jens Johansson (Stratovarius)

Em 2011 Stratovarius lançou Elysium, segundo álbum contando com o guitarrista Matias Kupiainen e o baixista Lauri Porra. Como os mesmos estão inseridos nos processos de criação e composição da banda hoje?

Funcionou muito bem destas vezes assim como funcionou com Polaris. Nós dividimos as funções de escrever, mas não necessariamente de um jeito igual ou preciso. Quem quiser escrever, começa a escrever. Nós então fazemos algumas demos e juntos decidimos o quê deve ir no álbum atual.

Alguns de nós escrevem em colaboração, outros preferem trabalhar sozinhos. É apenas como cada um de nós quer fazer ou o que nós queremos escrever. É claro que se alguém tem algum tipo de surto psicótico e escreve dez músicas de reggae ou polka, essas músicas provavelmente serão vetadas pelo resto de nós. Nós queremos manter o foco no que o Stratovarius tem sempre sido: metal melódico com um mensagem positiva e esperançosa.

Como foi o processo de criação de Polaris (2009)? Existiu algum tipo de diferença entre o modo de trabalho entre Polaris e Elysium?

Só que nós conhecemos a cada um melhor agora. Nós tocamos em mais de 120 shows juntos e a banda está mais unida como pessoas e como músicos.

A música “Elysium” possui 18 mins de duração. Alguma curiosidade acerca do tema da música ?

Para mim, esta é uma música sobre esperança em face ao desastre. É a primeira demo do Matias que eu ouvi para “Elysium”. Eu fui imediatamente vendido na idéia. Ela era maior no início, ele cortou aproximadamente 10 minutos de material. Então, essa é a “edição de rádio”, por assim dizer.


Photo credit by Alex Kuehr

Jens, como essa é nossa primeira entrevista com vocês aliado ao fato de admirarmos e acompanharmos a trajetória do Stratovarius, gostaríamos de fazer umas pergun

tas talvez um pouco delicadas, por favor, se se sentir pouco a vontade para respondê-las e não o quiser fazer, fique a vontade. Ainda existe algum tipo de briga judicial sobre o nome da banda?

Pra responder sua pergunta de forma breve, não. Não existe nenhuma disputa legal que eu saiba.

Não é realmente delicado ou

desconfortável falar sobre essa questão, mas a maioria do que se pode dizer sobre isso já foi dito de alguma forma. Eu entendo se isso interessa às pessoas lá fora, esses tipos de disputas são nor

malmente o que prende a atenção na internet dentro de gigantes guerras calorosas ou vende jornais e etc. Mas no final, eu não est

ou interessado na atenção da internet ou em vender jornais, eu sou um músico.

Como é o relacionamento entre os atuais menbros do Stratovarius e o Tolkki?

Eu diria que é cordial e educado, com uma nota de suspeita. De todas as pessoas na banda, eu acho que eu me comunico mais com o TT. Eu estranhamente, de

alguma forma, ainda o considero um amigo, mesmo que isso tenha sido um pouco difícil de manter essa crença quando a merda tem estado voando em alguns momentos. Eu realmente desejo tudo de melhor pra ele. Ele tem um talento enorme, é um gênio, num ponto muito difícil. Os surtos de raiva e confusão que ele

tem às vezes são as cruzes que ele tem que carregar. Eu ainda acredito que nos anos a partir de agora nós todos iremos apenas rir sobre toda essa merda que aconteceu. Na verdade, agora já tem desaparecido muito, pelo menos do ponto de vista dos fãs.


Quando Tolkki deixou a banda, havia a notícia que a banda preparava um novo álbum, chamado “Revolution Renaissance”. O mesmo chegou a vazar na internet completo com o Stratovarius, mesmo que em uma versão demo. Qual o sentimento da banda com esse acontecimento ?

Se eu tomar a liberdade de falar por cinco pessoas com uma boca, no momento, perfeitamente OK! Isto está a poucos anos no passado agora. Eu gosto de ambas as gravações, as demos Strato-RR, e a produção “Revolution Renaissance/New Era” com os outros músicos que Frontiers depois colocou pra fora. Você tem que lembrar que a gravação Strato-RR foi só uma demo. Isto é muito rude! Eu acho que isto ainda tem um monte de características, essas duas gravações me mostram exatamente que você não pode simplesmente substituir uma banda e manter as músicas e esperar o mesmo som e sentimento. O RR/NE é mais polido mas talvez falte um pouco em característica. Timo colocou isto junto com muita rapidez, se eu me lembro ele até brincou e usou a palavra "Ikeavarius", que é só uma abreviação para algo muito facilmente colocado junto. Eu posso entendê-lo de várias maneiras. Contratar competentes músicos de estúdio para botar junto num álbum é um procedimento indolor, como juntar uma estante Ikea. Stratovarius era—e é—uma coleção de características algumas vezes bastante difícil.

Para mim o som das demos é um pouco como um velho par de confortáveis (talvez rasgados) jeans versus um novo e brilhante par de jeans diretamente da loja da produção “real”.

Os membros do Stratovarius chegaram a ouvir o material, agora gravado pela banda “Revolution Renaissance” ?

Bem, eu pelo menos ouvi. Tem algumas coisas realmente boas lá!

Voltando a tempos mais recentes, percebemos que o conceito da arte gráfica de Elysium lembra um pouco a que foi utilizada em Infinite (lançado em 2000). Infinite marcou uma era na fase antiga do Stratovarius, seria Elysium um marco para a nova formação?

Eu não faço idéia! Nós só gravamos as músicas que tínhamos na mesa. Como sempre. O trabalho artístico é de Guyla, que é um grande talento visual. Ele o adaptou livremente ao conceito de “Polaris” e alguns fragmentos de letras. Mas não existe um grande plano abrangente.

Photo credit by Alex Kuehr

Como a banda está sendo recebida nos shows e como está sendo a repercussão de Elysium?

Resumindo: A banda, Polaris e Elysium tem sido super bem recebidos.

Recentemente pudemos assistir a passagem da banda pelo Brasil juntamente com os alemães do Helloween e o que vimos foram duas bandas bem entrosadas e que estavam se divertindo muito no palco. Esse sentimento que foi passado no palco é o mesmo da banda nos backstages da turnê? Como tem sido excursionar com o Helloween?

Eu era inicialmente suspeito, desde que eu não conhecia aqueles caras de forma alguma antes de nós fazermos a turnê. Eu descobri que eles eram realmente boas pessoas. Aquela banda tem algo muito forte e características interessantes também; Helloween é uma banda de rock old-school cheia de verdadeiros esquisitos. Sobre a turnê, eu realmente adorei no final!

Jens, uma coisa que me chamou a atenção foram as poucas datas em solo brasileiro, o que aconteceu para isto ter ocorrido?

Eu não sei. Nós normalmente tocamos no Rio, por exemplo. É provavelmente por causa de tantas bandas que estão competindo pelo dinheiro dos ingressos dos fãs agora. Isso não costumava ser desse jeito antes de começar todos os downloads de músicas. Mas hoje em dia é impossível para os artistas fazerem a vida somente vendendo discos. Então ele tem que pegar a estrada. Triste mas verdadeiro.

Há a chance do “Stratovarius” excursionar mundialmente, sozinho, ainda com a tour do álbum “Elysium”?

Eu não penso em outra turnê mundial após seis meses que nós já fizemos está nas estrelas, nós todos já pensamos em fazer o próximo álbum. Mas nós faremos mais uns poucos shows, na Rússia e provavelmente na Finlândia no outono.

Quando Stratovarius lançará um DVD ao vivo?

Boa pergunta! Não faço idéia. Existem alguns planos mas por agora nós focamos na música. Stratovarius tem tido má sorte com DVDs. Duas produções de DVD todo “explodido” já foram no banheiro, com centenas de milhares de euros perdidos.

Polaris, foi relançado com um disco bônus trazendo músicas gravadas ao vivo ao longo da turnê do mesmo álbum. Porque optaram por este formato e não por lançar um álbum separado ao vivo?

Para dar aos fãs um pouquinho mais de valor pelo dinheiro, e para dar às pessoas que não compraram “Polaris” um incentivo a dar uma ouvida. Eu acho que foi dado preço como um CD simples.

Jens, este espaço é todo seu para enviar uma mensagem aos fãs.

Oi!