sexta-feira, 29 de outubro de 2010

H.U.C. - 2010


Vamos lá senhoras e senhores, hora de falarmos de mais uma nova banda do cenário nacional, vamos falar hoje do single H.U.C. da banda Maestrick radicada em São José do Rio Preto em SP.

As informações sobre a banda são meio escassas, por isso o post vai ser curtinho, sendo assim aguardem porque brevemente teremos uma entrevista com os caras e aí vocês saberão de tudo. O que sabemos é que a banda foi formada em 2004 e conta com os músicos Fábio Caldeira (Vocals e Piano), Renato "Montanha" Somera (Bass), Danilo Augusto (Guitars), Maurício Figueiredo (Guitars) e Heitor Matos (Drums).

O Maestrick tem uma proposta inovadora trazendo a idéia de unir a música a outras manifestações artísticas como pintura, dança, teatro, literatura e outras. Com certeza um grande passo não só para a cena metálica mas como também para a histórica da música brasileira.

Isso faz com que o som da banda se torne único, a mistura de vários instrumentos e ritmos pode não soar inovador mas com certeza é diferente de todas as outras bandas que você ouviu, é claro, você pode se lembrar de algum nome assim como aconteceu comigo, mas logo perceberá que a sonoridade do Maestrick é algo único.

Bem, chega de blá, blá, blá e vamos ouvir o som.

O single se inicia com a faixa título H.U.C. e logo vemos a veia progressiva da banda, uma bateria forte, bons riffs, vocalizações de bom gosto, teclados bem encaixados no contexto musical, notei algumas influências como Dream Theater, Angra e Aquaria em algumas passagens, mas não passam de lembranças, pois o Maestrick tem muita personalidade em seu som, muito boa essa música.

Aquarela, de início mais melódico do que sua antecessora, mas mantendo toda a progressividade que a banda exerce, algumas variações e mais uma belíssima composição, em alguns momentos lembrei até do Queen, o vocalista Fábio Caldeira tem um ótimo alcance vocal.

Em resumo, espero ouvir o full lenght em breve. A banda tem uma proposta inovadora em se tratando de Heavy Metal no Brasil capaz de obter fãs dentro dos mais variados estilos, sem dúvida uma grande surpresa no cenário.

Que venha o debut e vida longa ao Maestrick. Para baixar o single músicas aqui citadas acessem o site da banda www.maestrick.com ou http://www.myspace.com/maestrick e www.maestrick.com e no canal oficial da banda no Youtube o http://www.youtube.com/maestrickofficial vocês podem conferir também os membros da banda falando um pouco sobre o debut “Unpuzzle!”.

Confira !!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Entrevista Tito Falaschi (Outubro - 2010)



Entrevistamos esta semana o baixista e vocalista, além de produtor musical, Tito Falaschi. Ele nos conta um pouco de sua trajetória em um papo descontraído sobre a sua primeira banda Symbols, onde tocou com seu irmão Edu Falaschi, sua trajetória na música e seu retorno a cena Heavy Metal com a banda Illustria.

Confira !!!


Poucas pessoas devem saber mas o seu nome real é Rodrigo. De onde veio o apelido Tito?

Tito – Meu apelido Tito foi meu irmão Edu que me deu, quando eu era ainda criança, (Risos).

Qual foi seu primeiro contato com a música e como chegou ao Heavy Metal?
Tito – foi desde criança, pois meu pai e meu tio gostavam muito de MPB, então desde pequeno eu acompanhava ele e os amigos tocando samba, o metal apareceu com o meu irmão quando ele montou sua primeira banda e desde lá não desgrudei do Heavy Metal.



Por muito tempo você trabalhou ao lado de se irmão (Edu Falaschi, hoje vocalista do Angra e Almah), no Symbols. Como era a convivência entre vocês?

Tito – a melhor possível, pois nós somos muito amigos, pois tem irmãos que não se dão bem, já com a gente é diferente, somos muito companheiros um do outro.


Ainda nos remetendo aos tempos da banda Symbols, você atuou como vocalista e baixista da mesma. Era difícil de realizar as duas tarefas simultaneamente?

Tito – bom, no inicio foi um pouco, mas sempre me dediquei muito á musica, então naturalmente foi saindo.


Como foi para você ver seu irmão saindo do Symbols e ir para o Angra?

Tito – na verdade pra mim foi tranqüilo, pois sempre estarei com ele numa banda ou não, mas pra banda foi mais forte, pois perderia o front, e isso fez diferença.


Tito, eu particularmente notei várias influências de bandas como Dio nos dois primeiros álbuns do Symbols. Essa influência realmente existe? Quais foram as inspirações para a composição destes trabalhos?

Tito – bom, minhas influências são totalmente do Heavy tradicional, como Dio, Iron Maiden, Sabbath, Wasp, etc, mas o Steve Harris e o Bruce e o Dio são as mais aparentes, quando o Dio faleceu me deu uma tristeza assim como quando meus parentes se foram, fiquei muito, mas muito triste mesmo.


Com sua saída do Symbols, você se dedicou a um projeto chamado Solaris que até hoje permanece guardado. A alguma chance deste material ser lançado? A que se deve este arquivamento do material?

Tito – então, esse material esta com Thiago Bianchi, nós sempre nos falamos e pensamos, poxa vamos lançar logo esse trampo, mas nós dois temos a vida muito corrida, com estúdios e outras bandas, mas um dia vamos lançar, e pode estar bem próximo, (Risos).


Um outro fato ocorrido foi sua participação na banda Karma onde você compôs boa parte do material inserido no álbum “Leave Now”, como você chegou a esta banda e porque a saída antes de se registrar o álbum?

Tito - Essa historia é engraçada, eu estava indo para praia, na estrada, ele (Thiago) me ligou, me perguntando se eu gostaria de entrar na banda, e eu disse “pó thiagão, não curto muito tocar prog, ouvir sim, mas tocar não, mas ele me disse que o álbum seria mais metal, moderno, etc, quando fomos acabando de gravar as músicas, fui percebendo que as minhas músicas não eram progs, mas pela influência da galera o que é normal, as outras estavam bem progs, aí sentei com eles explique a situação que eu não iria dar 100% da minha emoção, aí todos concordaram comigo.


A alguns anos, temos visto você envolto com produções de outras bandas. Como você começou a realizar esta função? Quais as bandas que já produziu?

Tito – trabalho com produção de bandas a mais de 10 anos, comecei fazendo a produção do Symbols com meu irmão, depois não parei mais, puts, produzi muitas bandas do cenário underground, mas trabalhei com bandas como, Symbols, Enka, Soulspell, Scars, Alfhein, Menahen,e em prés-produções do Angra, Almah e Shaman.


Como foi ajudar seu irmão na banda Almah?

Tito – é sempre muito bom poder ajudá-lo em tudo que ele me pede, então com certeza foi muito legal e divertido.

Como surgiu o convite para para participar da Metal Opera Soul Spell? O que acha de um projeto deste porte na cena metálica brasileira?

Tito – bom, pra mim o SOULSPELL com certeza deu um upgrade na cena e revolucionou também, pois juntou e junta os mais talentosos músicos daqui, o Heleno Vale, me convidou quando o primeiro CD ia começar a ser trabalhado, desde então estamos juntos nessa, além de agora ele ser meu amigo, né?


Falando nisso, como você vê a cena nacional atual?

Tito – acho que as bandas estão muito boas e com idéias ótimas também, só acho que os fãs estão indo para um lado ruim da coisa, misturando as idéias, julgando trabalho dos músicos que se esforçam muito como se todos fosses produtores ou coisa do gênero, não acho que tenha que ir para esse lado, acho que iria melhorar muito se fosse assim, poxa ouvi e adorei ou ouvi e não curti, mas sem ficar julgando.


Recentemente você voltou a atuar em uma nova banda chamada Illustria. Como foi a reação dos fãs a esta banda? Quais as repercusões do debut “Demons Of War”?

Tito – poxa, foi a melhor possível, os fãs me pediam pra lançar uma banda logo, fazia muito tempo que eu tava parado , quando marquei um show no Manifesto, em SP, lotou e nós ficamos muuito felizes com isso, e a Demons of War agradou muito, mas acho q o CD novo vai agradar mais ainda.


Como você chegou nesta formação da banda?

Tito – através do tecladista Samuel Cirelli, ele me chamou para produzir a banda, ainda com outra formação, mas aí fomos conversando sobre essa hipótese e resolvi entrar para a banda .


Como foi o processo de composição do álbum e quais as inspirações que permearam ele?

Tito – na verdade a maioria das músicas já estavam prontas, pois eu iria lançar um CD solo meu, mas quando entrei levei as músicas junto, mas tem três ou quatro músicas do Samuel também, pois ele é um ótimo compositor.


No ano passado vocês tinham uma apresentação em terras cariocas ao lado das bandas Aquaria e Hydria, sem muitas explicações o nome da banda foi retirado do letreiro da casa de show poucoi antes da abertura dos portões. O que aconteceu?

Tito – foi na verdade uma série de fatos que impediram nossa ida para o Rio, nós ficamos muito chateados com o acontecimento, principalmente eu que nasci na Tijuca e morei em Niterói muitos anos, mas realmente foi melhor deixarmos pra uma próxima já com o CD lançado.


Existe algum plano de tocar no Rio de Janeiro? Quais os próximos passos da banda? Tito, gostaria de agradecer mais uma vez a oportunidade da entrevista e deixar o espaço aberto para você mandar um alô aos fãs.

Tito – estamos acabando nosso CD, e vamos lançá-lo o mais rápido possível, e logo vou querer ir para o Rio tocar pra vocês, estamos negociando com o Sul e Nordeste também, assim que estiver tudo certo já divulgo ok??

Quero agradecer a vocês e muito aos meus seguidores e fãs desses anos todos, e dizer que estou muito feliz com meu estúdio (UNIVERSO AUDIO STUDIOS ) e a minha banda ILLUSTRIA, e que quero fazer o melhor possível pra vocês, um grande abraço a todos!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Show, Metal Solidário 23 - 10 - 2010 (RJ)


Show com as bandas Diablerie, Interium, Lost Forever, Drama e Escória na Lona Cultural Renato Russo na Ilha do Governador no Parque Manuel Bandeira vulgo Aterro do Cocotá.

Entrada, apenas R$ 3,00 e 1 kg de alimento não perecível.

Confira !!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Hate Evolution - 2010


Antes de falarmos da Demo “Hate Evolution” do Cursed Slaughter, vamos a um pouco de história. O Cursed Slaughter nasceu do falecimento da banda cover do Slayer, Hellsoul. Desta banda primorosa saíram os músicos Rodrigo Silva (Drums), Ricardo Silva (Guitars) acrescidos dos até então novatos na banda Dan Pacheco (Vocals) e Edgar Barros (Bass).


Cansados das apresentações covers, Rodrigo e Ricardo começam a compor material próprio fazendo com que surgisse assim a Cursed Slaughter. Munidos de duas músicas próprias além dos covers da banda, o Cursed Slaughter começa a se apresentar pelo underground paulista.


Logo em seguida a estréia, a banda sofre uma baixa com Edgar Barros saindo da banda. O posto é assumido em algumas ocasiões por William “Deathraiser” que atuou como guitarrista também da Hellsoul.


Mesmo com o cargo de baixista sendo ocupado provisoriamente, a criação de músicas não para e o processo embrionário para a demo “Hate Evolution” se inicia.


Em pouco tempo o Cursed Slaughter entra em estúdio para a gravação de sua primeira Demo, a já citada, “Hate Evolution”, com a produção e mixagem a cargo de Caio Schimid. Após o lançamento da Demo, Fernando Millan assume o cargo de baixista de forma interina.


A sonoridade da banda se baseia na junção do Thrash Metal e o Crossover. As influências são ouvidas em diversos momentos, nomes como Slayer, Testament e Pantera são facilmente associados ao som da Cursed Slaughter.


Com agressividade, melodia e um toque bem próprio a banda faz um som contagiante e não repetitivo que faz o ouvinte querer agitar a todo instante. “Hate Evolution” é composta por quatro músicas que vamos dilacerar agora nas próximas linhas.


O link para fazer o download do material se encontrará no fim da resenha, o pacote conta com as quatro canções apenas, talvez o único pecado cometido por essa talentosa banda tenha sido o fato de não incluírem o material de um encarte aqui.


O material se inicia com a faixa Cursed Slaughter, uma faixa matadora que mostra toda a voracidade da banda, o batera Rodrigo é um animal e parece que vai destruir a bateria a qualquer instante, os backing vocals fazem um contraponto bem legal com os vocais de Dan.


A faixa seguinte Hell Is Here começa menos agressiva, mas esbanja bom gosto nos riffs de guitarra, Thrash Metal fudido, amigos preparem-se para as rodas se abrindo nos shows, mais uma faixa contagiante.


Rot In The Cross é cadenciada deixando um clima de mistério sobre o que ainda está por vir sendo quebrada por um grito de Dan, matador, a faixa se torna mais rápida e a porrada recomeça.


Fechando o material, Silent Storm vem com muita atitude mantendo o peso e a qualidade do material aqui apresentado, um pouco mais crua do que as anteriores mas ainda assim uma grande música.


Um dos fatos que impressionam é que a banda é muito nova e já apresenta um nível de produção e composição muito altos, se eles tiverem espaço, com certeza irão decolar no underground e alçar vôos muito mais altos aqui e no exterior.


Realmente uma grata surpresa e uma grande promessa na cena metálica nacional, para quem quiser baixar a demo e conferir o que eu disse é só acessar http://www.mediafire.com/?99g3d4q558was0l e para saber as novidades sobre a banda o Myspace oficial deles: http://www.myspace.com/cursedslaughter .


Não deixem de conferir. Confira !!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entrevista Edu Falaschi (Outubro - 2010)

Entrevistamos mais um dos ícones do Heavy Metal nacional e porque não internacional, batemos um papo com o vocalista Edu Falaschi, conhecido mundialmente pelo seu trabalho à frente das bandas Angra e Almah.

Como sempre, Edu, muito solícito e agradável nos doou um enorme tempo em responder a extensa lista de perguntas onde conversamos sobre os tempos de sua primeira banda, Mitrium, sua ascensão na cena com o Symbols, sua entrada no Angra, a criação do Almah e muito mais.

Confira nas linhas abaixo essa grande reportagem.

1 – Edu, como começou o seu envolvimento com a música?

Desde que nasci, meu pai era músico não profissional. Mas eu tive minha primeira experiência com banda aos 17 anos.

2 – Como chegou ao Rock/Heavy Metal e quais suas maiores influências?

Por causa de primos que eram fãs do Iron Maiden. Aos 12 anos eu comprei meus primeiros álbuns de metal. Minha maior influência como cantor é o Dio.

3 – Edu, até onde sabemos, sua primeira banda foi o Mitrium em 1990. O que você se lembra desta época? Quais as diferenças mais relevantes deste tempo no underground com o que você vivencia hoje?

Era tudo mágico, todos muito sonhadores, tudo era mais difícil sem internet, mas mesmo assim o Mitrium com 1 ano de banda gravou um LP. Fato quase impossível para bandas de metal na época. A gente se divertia muito, mas trabalhamos duro também.

4 – Você ainda tem contato com alguns dos membros desta banda?

De vez em quando eu falo com o Enrico (ex-baterista do Mitrium), outras vezes encontrei o Fefo na praia e de vez em quando eu falo com o Nick. Éramos grandes amigos, mas o tempo e a distância nos separou.

5 – Como foi participar da banda Venus? A meu ver foi um dos momentos que mais se projetou o seu nome na cena.

Foi muito legal, a banda era muito boa, um hard rock metal. Fiz com grande prazer, para poder ajudá-los com o CD pois o vocalista saiu repentinamente e eles me chamaram só pra gravar. Foi demais! O CD é ótimo! Vale a pena conhecer!

6 – Em paralelo a esse projeto, estava sendo também gerado um dos seus melhores trabalhos na minha humilde opinião, que foi o debut da banda Symbols. Como foi o processo de composição e como você conseguiu conciliar o tempo entre estes dois trabalhos?

Ainda tinha minha faculdade de Propaganda e MKT. Era tudo muito corrido. Mas o amor pela música quebra todas as barreiras. E amei fazer aquele álbum. Especialmente porque tinha meu irmão ao meu lado! Eu trabalhava de 9 h às 16 h, depois ia para a faculdade das 18 h às 23 h, depois ia a pé para o estúdio e gravava de meia-noite às 4 h da madrugada. Ia para casa de carona para depois acordar cedo no dia seguinte e ir trabalhar. E outra, naquela época não tinha pro-tools, nem plug in para afinar a voz, era tudo na raça, na verdade pura. Ao ouvir o CD, você pode escutar algumas imperfeições que a meu ver são a alma da música. Hoje em dia se arruma tudo, ficamos parecendo robôs.

7 – Uma coisa que pude perceber nos álbuns do Symbols é que tem forte influência do nosso querido Dio, tanto na sonoridade da banda quanto em algumas vocalizações sua. Podemos dizer que foi uma forma de homenagem?

Eu amo o Dio, em qualquer álbum eu sempre colocarei alguma coisa dele. Mas o Symbols era pesado e melódico ao mesmo tempo! Uma puta banda! Orgulharei-me para sempre de ter tocado no grupo com aqueles caras.

8 – Outro lado seu, além do de ser vocalista destas bandas é sua história como produtor. Como é este seu outro lado profissional?

Eu amo o que faço! Produzir é minha grande paixão! Estou muito feliz de estar trabalhando com muitas bandas hoje em dia! Em breve vocês poderão conferir esses trabalhos.

9 – Quais bandas que já produziu? Tem alguma que gostaria de ter trabalhado?

Symbols, Almah, Ártemis, Still Alive, Angels Holocaust e em breve várias outras. Além de vários outros projetos que ajudei, mas não assinei como produtor. Também gosto de trabalhar como coaching, que é quando alguma banda vai gravar o CD e me chamam para acompanhar as gravações só dos vocais! Eu ajo como um técnico de futebol, dando direcionamento técnico para as vocalizações, interpretações, etc., tirando o melhor do cantor e tendo o melhor resultado vocal possível para o disco.

10 – Como você vê o cenário Rock/Heavy brasileiro? Quais as dificuldades que bandas do porte do Angra e Almah ainda encontram?

Muito amador. Sem grandes profissionais no metal. Muitos contratantes que, na verdade, são fãs e não empresários. Isso prejudica a qualidade em geral. O contratante da Ivete Sangalo não é um fã dela, mas sim um profissional que visa lucros e por isso trabalha 100% voltado para o artista e a estrutura do evento. Assim tudo fica bem feito.

11 – Ao longo de sua carreira, além de suas próprias bandas, você participou como convidado de vários álbuns de várias bandas, como surgiram estes convites? Teve algum em especial?

Eles me ligam e se eu gosto, eu faço. Simples assim. Amei cantar Phantom of the Opera com a Tarja.

12 – Como e quando você decidiu formar o Almah?

Em 2006 eu lancei o Almah como um disco solo. Depois, como eu estava sem o Angra, decidi transformar o Almah em banda. E na verdade virou uma mega banda, pois os músicos são maravilhosos e super talentosos. Além de sermos amigos e fazermos com muito amor.

13 – No primeiro álbum do Almah, você contou com músicos conhecidos na cena Metal internacional, como você chegou a esses músicos?

São amigos meus.

14 – Como foi a convivência com estes músicos?

Perfeito, grandes caras! Foi uma honra! Amei viajar para a casa deles nos EUA e Finlândia. Adorei tudo! Fiz exclusivamente para mim esse disco! Sem pretensão alguma, foi alma pura.

15 – Houve algum músico que você tenha convidado para participar do álbum e que não aceitou ou não pôde participar?

Não. Eu só chamei amigos mesmo.

16 – Já no segundo álbum do Almah, você teve músicos nacionais no envolvimento do álbum e o que parecia ser um projeto acabou tomando estrutura de banda. Como você chegou a esta formação?

Eu já conhecia todos eles há bastante tempo, são grandes amigos, só o Paulo que foi uma indicação do Moreira.

17 – Qual o saldo da turnê do álbum “Fragile Equality”? Acredito que foi muito satisfatória, pelo menos o show que eu tive a oportunidade de assistir no Circo Voador aqui no Rio de Janeiro e achei que o público respondeu muito bem.

Foi bem bacana, claro que gostaríamos de ter feito shows internacionais e até mais shows no Brasil. Mas tudo tem seu tempo. Em breve começaremos um novo disco, o terceiro do Almah e talvez uma tour internacional possa acontecer.

18 – Se eu não me engano neste mesmo show, você disse que a música “Torn” quase ficou fora do álbum e só entrou por insistência do Felipe Andreoli. Explique isso pra gente.

É verdade, eu achava ela pesada demais e fora do estilo do resto do álbum, mas eu tava viajando legal (risos). Por isso que discutir tudo em democracia numa banda é a melhor solução.

19 – Em alguns shows, vocês dividiram o palco com Rafael Bittencourt em seu Bittencourt Project, como foi ver seu companheiro de banda de outro digamos “ponto de vista”?

Muito legal, assistir e ser assistido por ele foi bem diferente! Interessante!

20 – Outro fato interessante sobre você Edu é que você é fã da cultura japonesa e você acabou gravando uma versão para a abertura do anime “Saint Seiya” (a aclamada série: Cavaleiros do Zodíaco aqui no Brasil). Como aconteceu isso? E acabou que a canção “Pegasus Fantasy” é sempre lembrada e pedida nos seus shows.

Foi por acaso, a Álamo me convidou e eu cantei. De repente virou um grande hit. Só tenho a agradecer, pois eu amei ter feito e eu amava animes quando criança. Farei para sempre, se possível!

21 – Agora voltando um pouco no tempo. Como foi a sua entrada no Angra, como foram os testes?

O Kiko, através da ex-mulher dele, me chamou para alguns testes para talvez entrar antes do Fireworks, pois o Matos supostamente já iria sair naquela época, e então eu ensaiei com a banda toda – Kiko, Rafa, Confessori e Luis. Foi bem legal, tocamos uns covers e improvisei umas melodias do que seriam as músicas para o Fireworks. Mas depois só rolou mesmo em 2001 com o Rebirth.

22 – Em algum momento você se sentiu receoso de entrar no Angra devido ao nome que a banda já tinha alcançado?

Não, de modo algum. Eu sabia que iriam fazer comparações sempre, mas resolvi enfrentar. Eu só tinha receio de prejudicar minha voz por ter que cantar músicas tão agudas que, na verdade, nada tinham a ver com a minha característica natural, como eu fazia anteriormente no Symbols, por exemplo. Não deu outra, naquela época me ferrei por ter me dedicado ao extremo nos shows. Eu deveria ter parado assim que os problemas começaram, mas muitas coisas já estavam agendadas. Assumi o risco e decidi cumprir todos os compromissos para não deixar o Angra na mão. Agora que estou totalmente recuperado e voltei a cantar na minha melhor forma, posso afirmar que não faria isso hoje. Assim como vários vocalistas também não o fazem, como é o caso do Khan, do Kamelot, que está doente e parou tudo, colocando um substituto na banda para a tour.

Eu abracei todas as causas do Angra, vesti a camisa e fui pra cima, me prejudiquei física e moralmente naquele período, mas hoje a banda é um grande nome! É claro que com a ajuda dos primeiros 9 anos da primeira formação. Mas nosso trabalho nesses 10 últimos anos foi primordial para que o Angra se tornasse o que é hoje mundialmente.

23 – Como foi o processo de gravação do álbum “Aurora Consurgens” e a que você deve o fato dele não ter sido tão bem aceito por uma parcela dos fãs?

Foi conturbado, desanimado e precipitado.

24 – Como surgiu a idéia de cada um compor duas músicas para o álbum? Foi algo que aconteceu naturalmente ou foi pré-definido?

Naturalmente, só pensamos no disco! As melhores músicas entraram, como é feito sempre.

25 – O que mudou da gravação deste álbum para o novo, intitulado “Aqua”? Qual as idéias por trás das composições?

Tudo mudou! Ânimo, parceria, vontade, garra, tudo. O disco é conceitual!

26 – Foi difícil colocar Shakespeare no formato músical?

Não, foi tudo tranqüilo. Shakespeare era muito musical! Praticamente um fã de metal melódico de tanta fantasia que tinha em suas histórias. (risos)

27 – Lembro de ter ouvido na época um set acústico de vocês que foi transmitido via rádio em algumas emissoras do Brasil e pude perceber que o clima entre vocês era muito bom, devido aos recentes acontecimentos, você acha que o tempo saturou esta relação?

Éramos os três novos integrantes, ingênuos, sonhadores e felizes por termos conseguido realizar nossos sonhos. Mas as nuvens realmente não são de algodão e vimos o quanto de crueldade, ganância, ego e mentiras existem no campo profissional. Hoje sou outra pessoa! Com o mesmo amor pela música, mas com o coração calejado e com diversas cicatrizes! Despejo o que resta da minha inocência nas minhas composições e quando estou no palco cantando.

28 – Nesses anos de estrada qual foi a situação mais inusitada que aconteceu com você? Falar que é esta entrevista não vale rsrsrs.

Atropelar um veado numa estrada dos EUA, no meio da neve. Não deu nem para fazer um churrasco pelo menos!

29 – Como estão sendo as críticas em torno do novo álbum e a repercussão dos shows?

Muitas boas e algumas nem tanto. Como sempre, críticos e mais críticos, todos donos da verdade! Enquanto a verdade está no que cada um sente ao ouvir a música e isso é único, particular e intransferível.

30 – Lembro-me de ter ouvido um comentário sobre a saúde da sua voz, como ela está?

Está ótima, porém hoje tenho quase 40 anos, 20 de carreira, cerca de 11 discos gravados, mais de 50 músicas lançadas, 5 turnês mundiais e certamente mais de 300 shows nas costas e nem sempre nas condições que nós mereceríamos ter. Tudo isso sem nem um mês de folga. Isso tem um certo peso hoje em dia, não é tão fácil como era nos meus 20 aninhos. Mas hoje tenho muito mais experiência para lidar com essa vida. Sou um homem feliz, realizado e ainda querendo muito mais! A música é minha vida e morrerei fazendo isso.

31 – O que você acha da nova banda do seu irmão, o Illustria? Como foi trabalhar com um membro da família?

Muito boa! Sou suspeito, claro, mas acho meu irmão genial! Canta absurdo, toca qualquer instrumento e compõe a cada minuto uma grande música. Essa banda vai dar o que falar!

32 – Edu, você já tem em mente algum novo álbum pro Almah?

Sim, para breve!

33 – Para terminar, como você vê a cena Rock / Metal no Brasil?

Crescendo, mas ainda engatinhando! Mas isso vai mudar! Tenho fé!

Edu muito obrigado pela entrevista foi uma grande honra, espero poder ver você em breve pelos palcos aqui no Rio de Janeiro, agora fica o espaço pra você mandar uma mensagem aos nossos leitores.

Muito obrigado a todos os fãs pelo apoio e nos vemos nos shows!

Obrigado mais uma vez Edu pelo tempo e atenção desprendidos. Para saber das novidades sobre Edu Falaschi e suas bandas, seus projetos, acessem www.edufalaschi.com.br e www.myspace.com/edufalaschiofficial agora com uma nova galeria de fotos.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Show, Metal Hordes Fest IX - 04 - 11 - 2010 (MG)


Thrashera: Capa e track list do novo disco revelados.


A banda carioca Thrashera revelou a capa e o track list de seu segundo demo “Speed Sex’n’Roll”. A arte da capa foi desenvolvida pela A.R.M.S Design Underground.


O material em formato super CD-R será lançado entre outubro e novembro desse ano, através de uma parceria entre os selos Metal Reunion Records (RJ), Anaites Records (MA) e Suicide Apology Records (PE).


A demo contêm sete músicas sendo quatro inéditas e três do primeiro demo “Arghh!”.


Track List:

1. Alcoholic nightmare

2. Ready to thrash

3. Strike of the bitch

4. Essence of evil

5. Nuclear Disaster

6. Strike of the bitch crude version

7. Alcoholic nightmare drunker version


Em paralelo, o THRASHERA segue ensaiando para sua apresentação no evento Metal Hordes Fest IX que acontecerá na cidade de Juiz de Fora – MG no dia 6 de novembro de 2010 onde dividirão o palco com as bandas: CALVARY DEATH (Death Metal - Itaúna/MG), BLASPHEMICAL PROCREATION (Black Metal - Juiz de Fora/MG), PATHOLOGIC NOISE (Splatter Death Metal - Belo Horizonte/MG), TERRORSTORM (Thrash Metal - Rio de Janeiro/RJ), WRATHORNED (Black Metal - Valença/RJ) e PROFANE ART (Black Metal - Duque de Caxias/RJ).



Links relacionados

www.myspace.com/thrashera666


www.metalhordes.com.br



Contatos e maiores informações:

Thrashera

thrashera666@gmail.com