domingo, 29 de agosto de 2010

Show, Paul Di'Anno e Scelerata - 26 - 08 - 2010


No não tão longínquo ano de 1979 o mundo do Heavy Metal se surpreendeu e ganhou forças com uma demo tape intitulada The Soundhouse Tapes. A capa simplória de cor vermelha com o logo da banda e foto do vocalista foi um grande sucesso e serviu de referência para todas as outras bandas de Heavy Metal. O grupo ganhou notoriedade e em 1980 lançou seu primeiro full lenght chamado pelo mesmo nome da banda, Iron Maiden.

O rapaz com postura punk vestido com uma jaqueta de couro e calça jeans que aparecia na capa da demo tape era o jovem Paul Andrews, mais conhecido como Paul Di’Anno. Depois de dois álbuns de estúdio gravados sob o nome Iron Maiden e alguns singles e registros ao vivo, Paul foi desligado da banda e seguiu carreira por vários projetos solo.

Paul Di’Anno, Killers, Di’Anno e Batlezone foram alguns nomes adotados pelas bandas do vocalista, hoje com seus 52 anos e comemorando o 30º aniversário do lançamento do primeiro álbum do Iron Maiden. Paul Di’anno faz uma extensa turnê de 22 shows em território brasileiro.

Em uma quinta-feira (ótimo dia pra se fazer um show, ninguém trabalha na sexta, putz), dia 26 de Agosto de 2010 foi a data escolhida para a realização do show na cidade do Rio de Janeiro. Depois de um dia de muito calor e céu claro e um dia de trabalho extenuante, seguimos em direção ao Hard Rock Café – RJ.

A casa é muito boa mas infelizmente localizada em um local ermo da cidade. O ambiente da casa é muito bom e aprazível, sua decoração impressiona, mas os preços assustam.

A abertura do show ficou a cargo da banda brasileira Scelerata, banda do Rio Grande do Sul que lançou em 2006 o álbum Darkness And Light e em 2008 o álbum Skeletons Domination. A banda é formada pelos músicos Fabio Juan –(Vocals), Renato Osorio (Guitars), Magnus Wichmann (Guitars), Gustavo Strapazon (Bass) e Francis Cassol (Drums). A banda além de ser o open act do evento, também serve de apoio para Paul Di’anno.

Os caras do Scelerata começaram a noite agitando, levando uma parte do público para a pista. Além das músicas de seus dois álbuns, a banda mandou o cover de Master Of Puppets do Metallica, que incendiou o público.

Banda Scelerata.

O som não estava muito bom nas duas primeiras músicas e houveram alguns momentos de microfonia. Tirando este fato, posso dizer que a banda fez uma apresentação correta, dentro do que se espera de uma banda de Heavy Metal, bem entrosada, as músicas pesadas e o som estava muito alto. Destaco a animação e a energia do batera Francis Cassol, um verdadeiro animal das baquetas.

Uma breve pausa e o que acontece é apenas a substituição do vocalista. Ao som de Ides Of March, Paul Di’anno sobe ao palco e me fez lembrar uma passagem da biografia do ex-presidente iugoslavo Josip Broz Tito, a qual eu faço umas pequenas alterações para descrever Paul Di’anno, ele parecia um velho tigre atrás do microfone, só esperando o momento certo para dar o seu bote certeiro. Logo depois da faixa instrumental vem um dos sons mais pesados e clássicos dos seus lançamentos com a Donzela de Ferro (Iron Maiden), estamos falando de Wratchild, foi o suficiente para Di’Anno ter o público em suas mãos, com certeza o bote certeiro.

O público agitava e cantava cada pedaço da música mas a primeira a ser tocada do primeiro álbum do Maiden foi Prowler, seguida por Marshal Lockjaw da sua carreira solo sob o nome Killers.

Murder In The Rue Morgue foi mais uma de sua época áurea no Maiden, era surreal ver o vocalista original dos dois primeiros discos do Maiden, eternos clássicos do Heavy Metal mundial. Mad Man In The Attic do álbum Nomad, último disco de inéditas sob o nome Di’Anno lançado em 2000.

Strange World retoma a temática da tour celebrando o aniversário de trinta anos de lançamento do álbum Iron Maiden e The Beast Arises do Killers e Children Of Madness do Battlezone. Pausa para Di’Anno e os músicos do Scelerata tocam Gengis Kahn faixa instrumental do primeiro álbum do Maiden, executada com vontade, levantando a galera.

Paul Di'Anno.

Di’Anno volta com a maravilhosa Remember Tomorrow, fazendo com que a voz do público cobrisse a voz de Di”Anno em alguns momentos, era óbvio que o que todos queriam ouvir era os clássicos do Maiden.

Mais duas da carreira solo Faith Healer e A Song For You da banda Killers e depois só se ouviram clássicos, Charlotte The Harlot, Killers, Phantom Of The Opera, Iron Maiden, fazendo com que a famosa “roda” tomasse conta da pista do Hard Rock Café, Running Free e a instrumental Transylvania levaram a galera ao delírio, a promessa estava quase cumprida e faltava pouco para o final do show.

Depois da seqüência de clássicos, Di’Anno manda um som de uma de suas bandas favoritas, os Ramones, Blitzkrieg Bop faz com que uma grande roda tomasse conta da pista, desta vez superando a realizada em Iron Maiden, fechando o set e o incrível show ... Sanctuary mais um dos eternos clássicos entoados por Paul Di’Anno em seus tempos de Iron Maiden.

Paul Di'Anno e banda Scelerata.

Saldo extremamente positivo nesta noite de quinta-feira, acordar na sexta foi foda, mas fazer o que? Vida de headbanger é assim mesmo, não tem dia, clima e horário que o segure.

O Scelerata tocou com vontade todas as músicas e ajudaram a levantar o ânimo dos presentes fazendo uma bela homenagem ao Iron Maiden e porque não ao próprio Paul Di’Anno, que lembrou de uma forma carinhosa o ex-baterista Clive Burr.

Paul Di’Anno foi de uma simpatia ímpar e atendeu aos fãs que ficaram depois do show, tirando fotos, distribuindo autógrafos e conversando com os fãs, sacanagem foi apenas a ausência de organização na hora de falar com os músicos, pois ficou um amontoado enorme na porta da sala onde eles se encontravam e diversas pessoas foram passadas na frente dos que estavam na “fila” devido aos famosos conchavos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Go Off! - 1988


Depois de passado um ano do espetacular álbum Speed Metal Symphony, os guitarristas Marty Friedman e Jason Becker lançam em 1988 o segundo e último registro do Cacophony, o álbum intitulado Go Off!.


Desta vez, Friedman deixou o baixo por conta de Jimmy O’Shea além de contar novamente com Peter Marrino (Vocals) e Kenny Stravopoulos (Drums).


A arte da capa constitui na foto dos dois guitarristas vestidos de um jeito mais Hard Rock do que o primeiro álbum dentro de jaulas, a idéia é até meio interessante pra época, no interior do encarte as letras das músicas e na parte de trás do registro, uma foto de toda a banda.


Algumas curiosidades deste registro é que se tem relatos de que Deen Castronovo foi o baterista que gravou o álbum mesmo tendo Stravopoulos na foto e nos créditos, outra curiosidade é a foto de Dan Bryant como vocalista ao invés de Peter Marrino.


Mesmo mantendo as características que os consagraram no primeiro álbum, Go Off! não conseguiu o mesmo impacto de seu antecessor, se tornando um fiasco em vendas, depois da turnê deste registro, Friedman foi tocar na banda de Dave Mustaine, o Megadeth e Jason Becker foi substituir Steve Vai na banda de David Lee Roth.


A maior diferença notada entre os dois álbuns é o fato de que em Go Off! As músicas ganharam uma atenção maior, não deixando de lado a virtuosidade e a técnica dos guitarristas.


O álbum se inicia com X-Ray Eyes, uma música agitada, pesada e grudenta, perfeita para se abrir o álbum, nota-se de cara a preocupação com a música como um todo não esquecendo da virtuose das guitarras. A segunda é E.S.P. uma música que começa lenta com um riff bem marcante e que depois ganha o peso habitual da banda, a voz de Marrino soa muito boa para o estilo adotado.


A próxima do Track List é Stranger mantendo o nível do registro, um Hard Rock oitentista bem característico seguido pela faixa título Go Off!, uma música instrumental melódica e gostosa de se ouvir com guitarras nos moldes dos discos solos de guitarristas como Joe Satriani e Steve Vai, uma excelente composição.


Black Cat segue numa linha instrumental melódica aliada ao vocal rouco de Marrino. Sword Of The Warrior retoma o Hard n’ Heavy devolvendo a empolgação ao álbum, mais um solo memorável. Floating World é a penúltima do registro e apresenta um vocal quase falado com as melodias ainda em alta.


Fechando o álbum temos Images. Uma composição instrumental belíssima que fecha com chave de ouro o registro.


Como citado antes, a banda se desfez e Marty Friedman foi fazer sucesso e carreira com o Megadeth, Jason Becker foi para a banda de David Lee Roth, mas o futuro não foi tão grato a ele. Becker descobriu durante as gravações do álbum A Little Ain't Enough que tinha a Doença de Lou Gehrig, também conhecida como Esclerose Lateral Amiotrófica, em outras palavras é uma doença degenerativa e incapacitante, ainda sem cura.


Hoje, Becker se comunica e ainda compoe através de um programa de computador, que lê os movimentos de seu globo ocular, seu cérebro continua ativo e apesar do ocorrido Jeff mantém o bom humor e a esperança na vida se tornando um exemplo não só de um grande músico como também de um grande ser humano.


Assim como o álbum anterior, achar uma cópia de Go Off! é meio difícil no mercado nacional, sugiro os sebos e as lojas virtuais do exterior para desembolsar um pouco menos de grana. Além disso para os mais aficcionados existem versões onde o título álbum se encontra na cor amarela e outra versão onde o título se encontra na cor azul.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Speed Metal Symphony - 1987


Em 1987 era lançado o primeiro registro de uma das mais brilhantes parcerias guitarrísticas que o Heavy Metal presenciou, falamos do lançamento de Speed Metal Symphony, primeiro álbum do Cacophony, banda capitaneada pelos guitarristas Marty Friedman e Jason Becker.

A banda se consagrou com a técnica e virtuose aplicada as músicas, por uma infelicidade qualquer, a banda só lançou dois álbuns, Speed Metal Symphony e Go Off !

Voltemos a falar de Speed Metal Symphony. A capa e a contra capa trazem as fotos dos dois guitarristas em meio a um plano de fundo contendo uma espiral de fogo, no interior do encarte encontramos apenas as letras das músicas.

Neste registro, Friedman também tocou Baixo e contaram com Peter Marrino nos vocais e Atma Anur na bateria. Lembramos também que Becker possuía apenas 17 anos na época da gravação deste álbum se tornando um dos nomes mais prodigiosos de seu instrumento.

A música que abre o álbum é Savage e conta com quase seis minutos de técnica e empolgação, a música é grudenta e cativante fazendo com que o ouvinte queira cantar junto “Savage, I,m Savage, OOOO, In The Night”, um excelente Hard n’ Heavy. O álbum segue com Where My Fortune Lies começa com a guitarra pegando fogo e depois embala numa sonoridade mais pesada do que a primeira música, mas não menos técnica.

The Ninja é a terceira e um dos clássicos lembrados até hoje prlos fãs desta banda, The Ninja traz inicialmente um riff bem melódico e cativante que ganha peso gradativamente, técnica sem perder o rumo ou soar chata, em seguida temos a primeira de duas faixas instrumentais presentes no álbum, falamos de Concerto, faixa de um pouco mais de quatro minutos e esbanja virtuose.

O registro segue com Burn the Ground que é a mais pesada do álbum fazendo com que os fãs batam cabeça, Desert Island é rápida e precisa e precede a última canção do álbum Spped Metal Symphony, a outra faixa instrumental, que fecha com primazia o registro.

Speed Metal Symphony é um álbum excelente que traz uma sonoridade a frente de seu tempo e que esbanja virtuose e técnica. As músicas são muito bacanas e mesclam bem o Hard Rock com o Heavy Metal. O álbum é meio ingrato de se conseguir, vindo a custar um pouco de grana aos fãs, mas que compensa o esforço de se achar e a quantia a ser paga quando se ouve.

Dou como sugestão procurar em lojas físicas e não as virtuais, a não ser que o álbum esteja realmente barato e em bom estado de conservação. Frente a frente com o vendedor podemos barganhar e ver o estado real do álbum, procure em sebos de discos e fuce, mas fuce mesmo, pois além deste você pode conseguir algo bem bacana para sua coleção a um preço justo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Legions Of Violence - 2008

Thrash que te quero Thrash. Lançado em 2008 Legions Of Violence poderia ter sido um dos álbuns lançados na década de 80 que mobilizaria os headbangers da Bay Area de São Francisco.

O álbum é simlesmente um louvor ao Thrash, o trabalho feito por Rogério Avlis (Vocals / Guitars),Daemon Ross (Guitars), Amaury Garcia (Bass) e Gabriel Fantezza (Drums), apesar de ter influências explícitas ao estilo citado o álbum soa atual não sendo uma mera cópia de bandas antigas.

A capa traz de volta aquele estilo orgânico das capas da década de 80, deixando os fãs como eu muito entusiasmados, já que vivemos a algum tempo na era do "faço qualquer coisa com o Photoshop". A capa foi feita por Celso Mathias e traz um personagem na capa que a meu ver é uma homenagem a alguns heróis do Thrash, o cara se parece com o Chuck Billy (Testament), usa uma camisa do Exodus e usa o clássico pingente em forma de lâmina de barbear usado por Dimebag Darrel (Pantera). Se foi proposital eu não sei mas está tudo lá.

O interior do encarte é simples e funcional contendo as letras das músicas, agradecimentos e fotos dos membros da banda. Outra coisa que chama a atenção são as letras com temas relacionados a violência e a insanidade perpetuadas na sociedade atual.

O álbum possui 11 músicas e aproximadamente 47 minutos do mais tradicional Thrash Metal. Por residirem no Rio de Janeiro, mais precisamente na Ilha do Governador dentro da Baía de Guanabara, criou-se inclusive uma brincadeira dizendo que a banda praticava o Thrash Metal da Guanabara Bay Area (alusão a área que fica em torno da Baía de São Francisco de onde saíram as maiores bandas de Thrash dos USA na década de 80).

Vamos ao som. Overture abre o álbum e é uma pequena introdução instrumental com pouco mais de um minuto que já deixa o ouvinte ansioso. Sem tempo para respirar, When Insanity Calls é iniciada, é hora de bangear, nomes como Metallica e Testament vem à cabeça devido ao estilo dos vocais de Rogério, os riffs são marcantes e a pegada da batera é matadora.

Lying Prophets é um Thrash clássico com muita atitude e pegada, Agony Within tem algo que me lembrou os alemães do Kreator, som matador assim como a seguinte Empty Life.

Risen From Hell é uma música que levanta até defuntos em um show, solo memorável, as músicas têm um intervalo muito curto para não dizer inexistente entre elas, o ouvinte não tem tempo para respirar e o bicho volta a pegar com Paradigmatic Reality mais uma que funciona bem ao vivo.

Evilution como diria meu amigo Luis Fernando é “Linndaaaa” porradaria sonora grandiosa, Nameless é a seguinte e é uma faixa instrumental com peso e atitude, apesar de técnica não soa chata e irritante como outras bandas por aí.

Na reta final temos The Game (Is Violence), se seu pescoço estiver ainda inteiro até aqui meu amigo você merece um prêmio, o refrão é contagiante e dá vontade de cantá-lo/gritá-lo até a garganta arder, fechando o álbum temos Legacy Of Ashes que se inicia com uma sirene de ataque aéreo que logo cessa para a banda detonar de novo. Este é o fim do registro a não ser que você coloque no Repeat.

Falar de cada músico separadamente é uma tarefa meio ingrata já que todos possuem um histórico respeitoso no underground carioca e não deixam a bola cair neste registro, riffs, solos, cozinha rítmica, peso e impostação vocal soberbos, se você curte o peso e melodia do Thrash Metal clássico fica aqui a minha dica de aquisição deste álbum.

É meio difícil conseguir uma cópia deste álbum já que a tiragem foi apenas de 1000 cópias para o território nacional. Minha cópia eu penei um pouco pra conseguir, então aos verdadeiros fãs da música que correrem atrás, boa sorte.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Critical Fear: divulgação do track list do debut

A banda Critical Fear divulgou as faixas de seu álbum de estréia, que está em processo de gravação. Artwork e título serão divulgados em breve.


Tracklist
01. Vicious Circle
02. Progress and Degradation
03. Crime against the People
04. Near Future
05. The Brazilian Way of Life
06. Work Up
07. To the Nothing
08. Revolution´s Necessary
09. CCCP



Surgida em 2008 em Iracemápolis/SP, além do bom e velho Thrash Metal, é também influenciada pelo HC oitentista. Sua temática gira em torno do ideal marxista, uma verdadeira ode à militância comunista. Soberbo.

Saiba mais sobre o Critical Fear no Myspace:
www.myspace.com/criticalfear

FONTE:
http://metalreunionzine.blogspot.com

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Show, Korzus - 22 - 08 - 2010 (RJ)



Show com a banda Korzus em Duque de Caxias - RJ. Evento contendo 2 palcos com a participação das bandas MorbidWar (Thrash Metal), HelGrid (Hard N' Heavy), Hatefulmurder (Thrash/Deathl), Sentido Oposto (Thrash Metal), Orgrim (Death Metal), NecroWar (Thrash Metal), Saint Spirit (Death Metal), Vingador (Heavy/Thrash).

O evento acontecerá no Clube Recreativo Caxiense que fica na Rua Manoel Vieira, nº 397 a partir das 14:00 hs. O ingresso antecipado custa a bagatela de R$ 20,00 e no dia custará R$ 30,00.

Não deixe de conferir esse ícone do Heavy Metal nacional.

Confira !!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paul Dianno


Senhoras e senhores, hermafroditas e criaturas indecifráveis que navegam no blog. Abaixo está a relação das músicas escritas no SET que estava no palco do primeiro show do vocalista Paul Dianno ocorrido no dia 05 de Agosto de 2010 em Florianópolis.



1. The Ides Of March
2. Wrathchild
3. Prowler
4. Marshall Lockjaw
5. Murders In The Rue Morgue
6. Mad Man in the Attic
7. Strange World
8. The Beast Arises
9. Children Of Madness
10. Genghis Khan
11. Remember Tomorrow
12. Faith Healer
13. A Song For You

14. Charlotte The Harlot
15. Killers
16. Phantom of the Opera
17. Iron Maiden
18. Running Free
19. Transylvania
20.
Blitzkrieg Bop
21. Sanctuary



Show, Angra - 19 - 08 - 2010 (SP)


Show, Serguei 11 - 08 - 2010


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A volta de Andre Matos ao Rio de Janeiro


Nove meses após ter passado pelo Rio de Janeiro com shows em Campo Grande e Niterói, Andre Matos voltará a pisar em solo Fluminense,trazendo novamente na bagagem a tour do álbum Mentalize.

Os shows do ano passado não foram um sucesso de público.Segundo relatos, foram menos de 500 pessoas somando os 2 shows,o que é realmente ridículo para quem em dezembro de 2008 lotou o Canecão no projeto Metal Christmas sendo precedido pelo show do Hangar.

À que se deve essa falta de interesse do público ?

Ano passado,pode ter se dado em fato,pela distância dos locais escolhidos. Campo Grande,convenhamos, é bem longe!

Em setembro, Andre Matos voltará para tocar no pequeno,porém bom,Teatro Odisséia, que segundo membros envolvidos na produção do show,suportará 600 pessoas.

Por coincidência,ano passado,no mesmo dia do show de Andre em Niterói 25/10, aconteceu o show do Aquaria no Teatro Odisséia,que também teve um público pequeno,mas que para o local foi o suficiente para ficar cheio.Agora imaginem só 600 pessoas lá dentro ?!

O fato é que estamos vendo bandas grandes tocarem em locais pequenos. Vimos em 2009 também, um show do Angra no péssimo Clube Recreativo Caxiense,localizado em Caxias-RJ,um local horrível,com péssima organização e um evento de se esquecer! Muitos dos presentes nem sabíam quem era o Angra. Até mesmo os membros da banda entraram no palco de cara fechada,demonstrando não estarem nem um pouco felizes de estar tocando no local,mas que em respeito ao público,subiram ao palco e fizeram um bom show.Dias
depois Felipe Andreoli foi ao Orkut se desculpar com o público e explicou que a insatisfação da banda dava-se por conta das condições precárias do local e a produção amadora.

Obs:Boatos dão conta que nesse ano de 2010 haverá um show do Shaman no mesmo local.

Por essas e outras, o público do Rio de Janeiro está tendo escassez de shows e sendo obrigados à viajar para outros Estados e gastar uma boa grana para ver suas bandas favoritas. A cada dia,os fãs sofrem com as especulações de shows não confirmados e as datas marcadas para os outros estados.

É torcer para as produtoras do Rio de Janeiro manifestarem interesse em trazer novas atrações ao estado e que os fãs compareçam em massa para evitarmos e acabar com a desculpa da falta de interesse dos fãs para essa falta de shows em grande espaço de tempo.