Fechando o fim de semana Rock / Metal que se iniciou com Alice Cooper no dia 03 (sexta-feira), e passando por Pain Of Salvation dia 04 (sábado), o Symphony X subiu ao palco da Fundição Progresso no domingo e teve como banda de abertura os niteroienses da Scarlet Horizon.
Eu já assisti, com esse, a três shows da Scarlet Horizon e eles ainda não conseguiram me cativar totalmente. Na primeira vez que eu os ouvi, eles tocaram com raiva e talvez por causa deste desvencilhar com a técnica, tenham soado bem. A banda é batalhadora e eles tentam mandar um som meio nos moldes do Queensryche antigo e a formação atual, com exceção do vocalista e do baterista é nova e a qualidade do som não estava lá estas coisas. Os caras foram corajosos em só apresentar músicas autorais no intuito de entreter o público do Symphony X, fato este que deve ser aplaudido. A banda possui talento, só resta lapidar mais o verdadeiro potencial de seus integrantes. Vou ficar devendo os nomes dos caras porque são muitos, seis, e eu sinceramente não os decorei quando o vocalista apresentou a banda.
Casa cheia, não lotada, mas muito bem ocupada, e a agressão começa com a introdução instrumental Oculus Ex Inferni e a entrada de Russell Allen (Vocals), Michael Romeo (Guitars), Michael Pinnella (Keyboards), Mike LePond (Bass) e Jason Rullo (Drums).
A primeira a ser cantada foi Of Sins And Shadows do álbum The Divine Wings Of Tragedy, terceiro álbum da banda lançado em 1997 precedendo Domination e Serpent’s Kiss levando o público à euforia.
Seguindo o show, The End Of Innocence foi a primeira música do novo álbum, Iconoclast, a ser apresentada pela banda neste show. Paradise Lost segue o set mantendo a pegada forte imposta desde o início do show. Vale lembrar que a qualidade do som do Symphony X era absurdamente superior ao que ouvimos antes.
A alegria dos músicos estava estampada na face dos mesmos e do público que estava na Fundição Progresso. Smoke And Mirrors do álbum Twilight In Olympus foi executada magistralmente seguida por Eve Of Seduction (2007) e de mais uma novidade, Dehumanized.
Russel Allen (Vocals).
Fechando o curto set, porém muito empolgante, Set The World On Fire fez com que todos cantassem juntos e a satisfação de Russel Allen podia ser notada facilmente assim como sua técnica, como canta o cidadão.
A banda se retira e volta para o Encore, a música escolhida foi The Odyssey, que ao longo de seus pouco mais de 24 minutos de música passou por diversas nuances musicais, uma obra de arte de muito bom gosto.
O set pode parecer curto, mas, se tratando do Symphony X e de suas músicas longas, passamos um bom tempo na casa de show. Ao final partimos para o Calabouço Heavy & Rock Bar, onde minutos antes de sairmos de nossas casas para apreciar ao show, observamos um post dizendo que os membros do Symphony X estariam presentes na casa após o show.
Michael Lepond (Bass).
Chegamos rápido e conseguimos ver o final do set da banda Elemento Surpresa , que com muita competência tocava vários covers do Rock 70. Enquanto o Symphony X não dava as caras, cantamos e ouvimos clássicos do Kiss, Pink Floyd, Deep Purple, Journey entre outros.
Os membros da banda que compareceram a casa foram Russell Allen, Jason Rullo e Michael LePond. Russell muito assediado por “piriguetes” metálicas se tornou um alvo de difícil acesso para os verdadeiros fãs, deixando o trabalho de “fazer sala” para Jason e Michael.
O clima era de descontração e como estava ficando tarde não conseguimos uma palavra de Russell porém conseguimos a chance de entrevistar Jason Rullo que vocês verão brevemente aqui em nosso blog.
Não deixe de nos acompanhar.
Set List do Symphony X:
01 - Oculus Ex Inferni
02 - Of Sins and Shadows
03 - Domination
04 - Serpent's Kiss
05 - The End of Innocence
06 - Paradise Lost
07 - Smoke and Mirrors
08 - Eve of Seduction
09 - Dehumanized
10 - Set the World on Fire (The Lie of Lies)
Encore:
11 - The Odyssey
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