quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Carta Aberta de Edu Falaschi





Depois de alguns comentários feitos na internet sobre a mudança de direcionamento musical encontrada em Motion, novo álbum do Almah, boatos sobre mais um rompimento no Angra, eis que Edu Falaschi abre o jogo e envia uma carta aberta aos fãs e a mais quem possa interessar sobre sua saúde vocal e planos futuros.


Confira a carta na íntegra:



"Caros amigos,


Finalmente, eu gostaria de esclarecer alguns fatos em relação a minha voz com toda a sinceridade, humildade e integridade que eu possa ter.


Por mais de 20 anos eu trabalhei sem um dia de descanso dentro do Heavy Metal, do qual todos sabem do grau de dificuldade e das exigências técnicas do estilo. Ao entrar no Angra tive ainda que me adequar a uma forma de cantar particularmente aguda e totalmente fora da minha tessitura, e da grande maioria dos cantores! Na época, assumi a bronca e encarei toda a pressão. Porém, há 10 anos era bem mais fácil devido ao fator físico, empolgação e idade. Fui ano após ano sentindo, progressivamente, as dificuldades de se cantar algo tão agudo e fora da minha característica natural. Lutei até o fim! Fiz o possível e o impossível para continuar a cantar bem as músicas do Angra, principalmente as mais antigas, sempre em tons altos, pois o público do Metal Melódico sempre "exigiu" isso de nós cantores. Mas infelizmente, hoje, mais velho e mais experiente, devo assumir que não estou mais apto a cantar tão agudo.


Estou extremamente cansado e sentindo o peso de tudo isso na minha própria voz, inclusive na região que sempre foi o meu forte! Sou um cantor barítono que domina a região dos médios, graves, drives e o canto com voz de peito com conotação mais agressiva, assim como eu fazia no Symbols e faço no Almah atualmente. Conquistei muitas coisas e construí grande parte da minha história vitoriosa com meu próprio perfil, que é o meu forte!


Enfim, tomei uma decisão, pensando única e exclusivamente na saúde da minha voz e na integridade da minha carreira, que construí com tanta luta e dedicação. Após cumprir todas as atividades de divulgação do “Motion”, pré-agendadas até o fim do ano, vou parar por tempo indeterminado para finalmente descansar, e poder tratar definitivamente da minha saúde. Mas devo já salientar que, a partir de hoje, só vou cantar o que estiver dentro da minha tessitura natural, seja no Angra ou em qualquer outra banda, para o meu próprio bem! Quero voltar a ser o que eu realmente sou, em vez de ser o que as pessoas desejam que eu seja! Nesse meio tempo, vou seguir com minhas atividades como produtor e compositor, que são coisas que amo fazer, e que não atrapalharão em nada o progresso da minha recuperação.


Muito obrigado do fundo do meu coração a todos os fãs que sempre me apoiaram e incondicionalmente me defendem! Farei sempre o meu melhor cantando e compondo por vocês e pela boa música, com toda minha verdade e emoção! Eis o primeiro passo de uma nova fase na minha vida! Tenho confiança no futuro, e serei sempre um apaixonado pelo estilo musical mais foda do mundo, o Heavy Metal!”


EDU FALASCHI"




terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rock in Rio – 25/09/2011

Como não podia deixar de ser, fomos conferir a noite do Heavy Metal do nosso Rock In Rio 2011! Como, infelizmente, não chegamos muito cedo no festival, vou focar essa resenha nas atrações do palco Mundo, onde rolaram os principais shows da noite. Chegamos ao festival em torno de 16h, e já estava muito cheio. O palco Sunset já tinha recebido as bandas nacionais Matanza e Korzus e ainda receberia dois dos maiores nomes do nosso metal: Angra e Sepultura, bandas que na minha opinião mereciam espaço no palco Mundo, já que tivemos atrações um tanto quanto desconhecidas do público tocando por lá.

Tive a chance de assistir a um pedacinho do show do Angra com a vocalista Tarja como convidada. As surpresas ficaram por conta do repertorio da banda junto com a finlandesa, tocando Wuthering Highs, de Kate Bush, gravada no primeiro disco da banda e Phantom of The Opera, gravada pelo Nightwish e eternizada na voz da cantora. Fora isso, nada demais, um show curto e sem o brilho devido que a banda merecia ter recebido.

Logo em seguida, viria o Sepultura no mesmo palco, porém, os trabalhos no palco Mundo estariam por começar mais ou menos no mesmo horário. Pontualmente as 19h, a banda Gloria, do baterista Eloy Casagrande subiu ao palco sob fortes vaias. Aí, destaco um grande erro da organização, nada contra a banda Gloria, mas sem dúvida alguma os caras não tem nome, repertório nem porte para tocar como uma das atrações principais do festival. A banda, formada por Mauricio Vieira "Mi" (vocal) Elias Reis "Elliot"(guitarra/vocal) Alexandre Peres "Peres Kenji" (guitarra) João "Jhonny" (baixo) e Eloy Casagrande (bateria), até tentou arrancar uns aplausos da galera com covers do Pantera, mas não adiantou muito. Resultado: um público muito mais interessado em assistir o Sepultura no palco Sunset e muitas, mas muitas vaias durante os 30 minutos de apresentação dos brasileiros.

Sai a banda Glória e também pontualmente as 20:10h a banda americana Coheed And Cambria sobe ao palco Mundo. Esta também era outra banda desconhecida de grande parte do público presente, porém foi recebida com mais respeito. A banda formada por Claudio Sanchez - Vocalista, Guitarrista, Travis Stever - Guitarrista, Chris Pennie - Bateria, Mike Todd – Baixista, fez um show bom, mas não empolgou. Na minha opinião, era outra banda que cabia perfeitamente no palco Sunset e poderia ter deixado o lugar no palco Mundo para uma banda de maior expressão. Tanto é que o ponto alto da apresentação dos norte-americanos foi quando tocaram The Trooper do Iron Maiden.

Passado esse show, era hora de começarmos a ver as grandes bandas no palco Mundo. A começar pelo Motorhead. A antológica banda liderada pelo baixista Lemmy Kilmister, assim como as duas bandas anteriores, foi pontual e subiu ao palco as 21:40h para fazer seu show. A banda, formada por, Lemmy Kilmister - Vocal & Baixo, Phil Campbell - Guitarra, Mikkey Dee - Bateria foi bem recebida pelo público, porém o sentimento durante o show dos caras era mais de respeito ao que a banda representa do que empolgação. A banda fez um show muito honesto, tocando muitos clássicos e mostrando todo seu rock´n´roll com muito peso e a energia de sempre. Valeu.

Depois as coisas começaram a esquentar. Vinha ao palco Mundo uma das atrações mais esperadas da noite: Slipknot. A banda de new metal, formada por Corey Taylor (voz), Mick Thomson (guitarra), Jim Root (guitarra), Joey Jordison (bateria), Shawn Crahan (percussão e back vocal), Chris Fehn (percussão e back vocal), Craig Jones (samples, media, guitarra), Sid Wilson (DJ), Donnie Steele (baixo), entrou no palco as 23:10h em ponto e foi muito bem recebida pelo público. A banda mostrou seu melhor no palco e não deixou ninguém ficar parado durante todo show. A energia da banda no palco era contagiante e o vocalista Corey Taylor se mostrou emocionado, com o que disse ser o maior público para o qual a banda já tocou. Destaque para o pulo do DJ Sid Wilson e para o batera Joey Jordison sempre tocando muito bem. Enfim, o Slipknot fez uma apresentação memorável no Rock In Rio 2011!

Só faltava, então, a maior atração da noite: Metallica! A única banda a se atrasar, o Metallica entrou no palco pouco depois de 1h e fez um show antológico! Recheado de clássicos bem misturados com canções do último cd da banda, o show do Metallica foi simplesmente impecável. James Hetfield - vocal e guitarra, Lars Ulrich - bateria, Kirk Hammett - guitarra e Robert Trujillo – baixo trouxeram o melhor de si para o Rock In Rio e empolgaram os 100.000 expectadores presentes na noite do metal com um show de 2h de duração pra ninguém botar defeito. Alias, um show tão bom que merece uma resenha só pra ele (em breve!).

O saldo da noite do dia 25/9 do Rock In Rio foi muito positivo. Das vaias ao êxtase os fãs de metal puderam se divertir e curtir grandes shows na Cidade do Rock numa noite inesquecível. Quero ver alguém dizer que não valeu a pena ir trabalhar na segunda feita virado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Show Brazilian Maiden 24/09/2011 - Calabouço, RJ


Para quem não irá curtir o Rock In Rio, e é fã do Iron Maiden, uma boa pedida é ir sábado ao Calabouço, Tijuca - RJ, assistir ao show da Brazilian Maiden. A banda fará um show de 3 horas de duração e irá tocar o álbum Seventh Son Of A Seventh Son na íntegra!

Novidades da banda em sua página no Facebook.

Show Sevciuc 22/09/2011 - Heavy Duty, RJ


Para conhecer o som da banda, basta acessar o MySpace.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Turnê Latino Americana do Sirenia


Em Outubro começará a turnê latino americana dos noruegueses do Sirenia.


A banda capitaneada por Morten Veland's (ex-Tristania) com os vocais da carismática vocalista Ayilin e Jonathan A. Perez na Bateria estarão apresentando seu novo trabalho, The Enigma Of Life lançado em Janeiro de 2011.


Começando pelo México, passando por Peru, Chile e Argentina, o Sirenia chega ao Brasil em Novembro para quatro shows, ótima pedida para os fãs de Gothic Metal.







O lançamento oficial do CD ANIMAL será realizado hoje, dia 20/09/2011.
Para a ocasião o Dr.Sin fará esse lançamento no evento “Tagima Dream Team”, às 22h, no Moinho (SP).


Contamos com a presença de todos! Para quem mora em outros estados e não puder comparecer, o evento também será transmitido ao vivo pelo site da www.showlivre.com.

O Moinho fica na Rua Borges de Figueiredo, 510 – Mooca – São Paulo – SP - Entrada 2 quilos de alimento não perecível (ATENÇÃO: não serão aceitos: açúcar/sal /farinha).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Show, Whitesnake 11-9-11, Citibank Hall RJ

Como meu amigo Victor não falou do Whitesnake no post anterior, vou contar pra vocês como foi esse show! Como já tinha ingresso há tempos, cheguei no Via Parque por volta de 20h , 1:30h antes do início previsto do show. Pra minha enorme surpresa havia filas quilométricas, tanto para entrar quanto para comprar ingressos pro show.

Bem perto to horário marcado, por volta de umas 21:20h, entrei na casa, que já estava bem cheia, apesar da ainda enorme fila do lado de fora. Quando entrei, já estava tocando My Generation do The Who, música que sempre anuncia a entrada do Whitesnake no palco. E mesmo com uma galera grande do lado de fora, as 21:30 em ponto o Whitesnake sobe ao palco do Citibank Hall!


O show começou com os hits Best Years e Give me all your love, e a banda formada por Doug Aldrich (guitarra), Reb Beach (guitarra), Michael Devin (baixo), Brian Tinchy (bateria) e liderada por David Coverdale (voz) entrou no palco com muita disposição!


Seguindo a mesma linha de hits, a banda emendou com a clássica dobradinha de seus maiores sucessos, Love Ain't No Stranger e Is This Love, levando os muitos fãs a loucura total já no início do show!


Em seguida, Coverdale falou do novo disco do Whitesnake, Forevermore, para anunciar que as próximas canções seriam músicas deste bom último cd da banda: Steal Your Heart Away e a faixa título Forevermore.


Dando um descanso para a voz de Coverdale, foi a vez dos solos de guitarra dos guitarristas Doug Aldrich e Reb Beach, na minha opinião um pouco cansativos, mas nada que tire o brilho da apresentação. Em seguida a banda volta e toca Love Will Set You Free, mais uma boa canção do mais recente álbum do Whitesnake.


Mais uma pausa, agora para o solo de bateria de Brian Tinchy, que mais uma vez achei longo porém muito bem executado. A banda volta com tudo para a parte final do show com mais um grande sucesso da banda: Here I go Again, agitando mais uma vez o excelente público carioca.


Seguindo, já próximo ao fim da apresentação, vem Still Of The Night, cantada por todos os fãs presentes! Já no fim, Coverdale manda Soldier of Fortune, dos seus tempos de Deep Purple, a capella, para delírio do público. Pra fechar com chave de ouro, um meddley de Burn e Stormbringer, também do Deep Purple, agitou a galera!

Um show excelente, apesar de curto (durou pouco mais de 1h), onde ninguém conseguiu ficar parado, nem aqueles que criticam o som "farofa" da banda. A energia e desempenho dos membros do Whitesnake no palco foram impecáveis! E era só o início da noite…

Show, Judas Priest 11-09-2011 Citibank Hall RJ

Dia 11 de setembro era dia de ir ao Citibank Hall, Barra da Tijuca – RJ assistir ao tão esperando show do Judas Priest, ainda mais por se tratar da Epitath World Tour, que segundo a banda será a última turnê à nível internacional.

Uma noite com tempo ruim, chuvoso, e ao chegar ao Citibank Hall, ainda nos deparamos com uma fila imensa pra comprar ingresso! Foram longas 2 horas de espera, que resultou na entrada, somente no fim do show do Whitesnake.

Uma fila extremamente lenta . Provavelmente a casa de shows não apostava num movimento tão grande no dia do evento. Outro ponto negativo foi o horário do show: 21:30hrs. Isso não é hora de realizar um show em um domingo, ainda mais na Barra da Tijuca que é um lugar extremamente difícil para chegar e mais ainda para ir embora, pois, se no meio de semana não há ônibus, imagine então num domingo de madrugada ?!

Bom, vamos ao show do Priest!

Um pano cobre todo o palco, com a marca da Epitath World Tour. Rola nos PA’s a intro “Batlle Hym”e a banda entra a toda no palco com “Rapid Fire”!



“Metal Gods” um dos hinos da banda veio em seguida pra trazer o público para a banda!

“Heading Out to the Highway” foi mais um dos clássicos tocados e “Judas Rising” trouxe o álbum “Angel Of Retribution”, o 1º lançamento após a volta de Rob Halford retornar à banda, ao show!

Uma pausa e Halford conversa com o público. Ele diz que a banda preparou muitas coisas especiais para o setlist dessa tour, fariam uma visita à cada álbum lançado e naquele momento, viria uma especial do álbum “Sin After Sin”. Era então tocada “Starbreaker”!

Do álbum “Sad Wings Of Destiny” veio a clássica “Victim Of Changes” e do album “Rocka Rolla” veio “NeverSatisfied”.

Vale uma breve pausa para salientar a excelente produção de palco dessa tour! Um palco bonito, que hora lançava labaredas, fazía cruzar lasers por cima do público, o que deixou o espetáculo ainda melhor !!!

Halford anuncia um cover de Joan Baez, e claro, só poderia ser a belíssima “Diamons & Rust” que nas turnês anteriores foram executadas de forma acústica e nessa tour vem sendo tocada numa versão bem interessante: Inicia de forma acústica e depois do primeiro refrão, é tocada como na regravação feita pela banda no álbum “Sin After Sin”.

A capa do álbum “Nostradamus” surge ao fundo do palco, enquanto “Dawn Of Creation” é tocada. A banda volta ao palco e começa “Prophecy” com Halford aparecendo vestido como Nostradamus. O ponto teatral do show que contou com ótima performance do vocalista. Uma ótima escolha pra representar o álbum!


Do álbum “Painkiller” vem mais um petardo: “Night Crawler”! A banda passa ainda pelo clássico “Turbo Lover”, a excelente “Beyond The Realms of Death”,”The Sentinel” do álbum “Defenders Of The Faith” e “Blood Red Skies” do álbum ”Ram It Down”. “The Green Manalishi (With The Two Pronged Crown)”, cover de Fleetwood Mac, foi mais um cover executado e que sejamos sinceros, se tornou um clássico do Judas e não fica ausente dos setlists!

Outro ponto alto do show foram as animações no fundo do palco. Hora remetendo a própria música, como um videoclipe, ou remetendo ao álbum a qual a música pertencia! Certamente, um grande acerto da produção da banda!

Halford convida a platéia a cantar em uníssono “Breaking The Law”, sem qualquer intervenção do mesmo. Com certeza, um dos hinos do Heavy Metal! Os fãs cantaram a música dando seu máximo! Um lindo momento!

Scott Travis começa um pequeno solo e logo emenda a matadora “Painkiller” !!! O maior clássico da banda! Todos os fãs foram à loucura nesse momento!



Um olho surge no fundo do palco, é iniciada nos PA’s a introdução “The Hellion” e todos já sabiam o que viria pela frente: “Eletric Eye”.



Hora de ligar o motor, e Halford surge no palco com sua bela moto, e é iniciada “Hell Bent For Leather”!


“You’ve Got Another Thing Comin’ “ já anunciava que o show já estava perto do fim.E para fechar com chave de ouro, Rob Halford aparece no palco, enrolado numa bandeira do Brasil para cantar “Living After Midnight”!

A banda fez uma excelente apresentação, com toda certeza, um dos melhores shows de 2011. A entrada de Ritchie Faulkner na banda foi muito acertada. O garoto deu um gás na banda, e toca muito bem todas as músicas!

Ian Hill, Scott Travis e Glenn Tipton são a cozinha da banda, sem eles a banda não é nada! Excelentes no palco! E Rob Halford contraría aqueles que dizem que o “velinho” não canta mais. Cantou muito bem o tempo todo, se movimentou pelo palco e mostrou que a idade não atrapalha em sua performance!

Setlist:
Intro: Battle Hym
Rapid Fire Metal Gods
Heading Out to the Highway
Judas Rising
Starbreaker
Victim of Changes
Never Satisfied
Diamonds & Rust (Joan Baez cover)
Dawn Of Creation/Prophecy
Night Crawler
Turbo Lover
Beyond the Realms of Death
The Sentinel
Blood Red Skies
The Green Manalishi (With the Two Pronged Crown)(Fleetwood Mac cover)
Breaking the Law
Painkiller
The Hellion/Electric Eye
Hell Bent for Leather
You've Got Another Thing Comin'
Living After Midnight

Fotos: Renato Antonian
Vídeos retirados do youtube: rodrigodhlin

Show, Gunpoint 23-09-2011 Calabouço, RJ


A banda Gunpoint fará o show de lançamento do EP At Gunpoint, no dia 23 de setembro às 22hrs no Calabouço - RJ.

Para conhecer o som da banda, basta acessar sua página oficial www.reverbnation.com/gunpointband

E conferir novidades na página oficial da banda no Facebook

Gunpoint


Gus Monsanto é um cantor brasileiro de hard rock que participou de cerca de 20 CDs desde 1995. Ele foi o vocalista de bandas de renome mundial, como o Adagio (França), Revolution Renaissance (Finlândia, com o guitarrista Timo Tolkki, do Stratovarius) e Takara (EUA). De volta ao Brasil, no final de 2010, juntou forças com o guitarrista Bebeto DarOZ (Possessonica, Libra) e juntos começaram a trabalhar num projeto que remete as suas raízes.

A GUNPOINT bebe na fonte do metal dos anos 70 e 80: Rainbow, Thin Lizzy, Scorpions, Sabbath, Ozzy/Randy, Judas Priest, UFO e outros.
A inegavel quimica entre Gus, DarOZ e o baterista Léo Pagani (Tribuzy, Doogie White), e seu irmão Jayme Monsanto (que participou do reality show Geléia do Rock, do Multishow), levou a gravação do EP de estréia da banda, At Gunpoint. As 5 canções que estão no EP são um mix de hard rock e metal sem frescuras, influenciado pelos velhos nomes e trazendo algo de novo.

Conheça GUNPOINT na reverbnation.com/gunpointband

E na página oficial da banda no Facebook!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Show, Blind Guardian - 04-09-2011 (RJ)



Mais uma vez, felicidade pra uns, falta de sorte para outros. Depois do cancelamento de duas datas na América do Sul, Uruguai e Peru para sermos mais precisos, o Rio de Janeiro acabou contemplado com um show do Blind Guardian.


Os alemães eram esperados com euforia pelos cariocas depois da morna apresentação realizada em 2007 na turnê do álbum A Twist In The Myth . Desta vez, apresentando seu novo trabalho, At The Edge Of Time.


A banda formada por Hansi Kürsh (Vocals), André Olbrich (Guitars), Marcus Siepen (Guitars), Frederik Ehmke (Drums)contando com o tecladista Michael Schüren e o baixista Oliver Holzwarth de apoio, chegou na Fundição Progresso por volta das 19:30hs. A esta hora, a fila para entrar na casa estava grande e muitos fãs perambulavam pelos arredores locais.





Hansi A Frente do Blind Guardian.


Com um pouco de atraso, os portões se abriram um pouco após as 20:00hs, os fãs adentraram a casa de maneira ordeira. Sem banda de abertura e por volta das 22:hs a introdução é iniciada nos PAs, diferentemente da ausência de qualquer material de palco de 2007, desta vez, tivemos um pano de fundo por detrás da bateria com a belíssima capa do novo álbum.


Com o término da introdução, o Blind Guardian sobe ao palco e é recebido em uníssono pela casa quase cheia, realmente o Blind Guardian desfruta de bons fãs no Rio de Janeiro, visto que foi talvez o melhor público de uma banda em apresentação indoor este ano.


O show se iniciou com Sacred Worlds, música do novo álbum e que foi muito bem recebida pelos fãs. Na seqüencia os alemães executam dois clássicos de sua carreira de 25 anos, Welcome To Dying e Nightfall, cantadas por todos os presentes.




Blind Guardian.


Depois deste início o clima já era de festa e êxtase, Hansi e companhia tinham o público nas mãos. A seguinte foi Fly, música com tons árabes presente em A Twist In The Myth, a única deste álbum a ser tocada no show.


O Blind Guardian sempre foi famoso por fazer músicas baseadas nas obras de J. R. R. Tolkien e o vocalista Hansi Kürsh fez questão de explicar as passagens de seus contos que serviram de inspiração para as músicas, com isso, mais clássicos foram entoados, Time Stands Still (At The Iron Hill), Traveler In Time, Mordred’s Song seguida da nova e empolgante Tanelorn (Into The Void).



Marcus Siepen.



A banda estava empolgada e sua movimentação no palco era intensa, a energia do público era retribuída da mesma forma pela banda o que deixou um clima especial durante o show, os sorrisos dos fãs e da banda eram evidências disto, o baixista Oliver Holzwarth, se mostrava impressionado.


Mas o show ainda não tinha acabado e a cadenciada Lord Of The Rings fez uma base perfeita para que todos fossem levados ao Paraíso, sendo assim, Valhalla é a próxima do set, sendo cantada por todos e levada pelo público por mais tempo que o normal, a Fundição Progresso inteira se uniu em uma única voz: “…Valhalla – Deliverance, Why’ve you ever forgotten me?…”


Fechando o set regular mais uma clássica, Imaginations From The Other Side, a galera ia ao delírio, ao término da execução vários gritos por Majesty e I’m Alive eram ouvidos.


Frederik Ehmke.


A banda retorna como esperado e mais uma das novas é executada, Whell Of Time, o novo álbum parece ter agradado em cheio ao público, seguindo com o programa, a balada eterna do Blind Guardian, The Bard’s Song – In The Forest, celulares e isqueiros (deram uma volta bonita nos seguranças) foram empunhados e deram aquele ar de romantismo a música.


Mas uma banda de Heavy Metal da Alemanha que se preze não poderia terminar o show com uma balada e a pesada Mirror Mirror fez o fechamento da apresentação.


Enquanto a banda se despedia, os gritos por Majesty do álbum do álbum Battalions Of Fear, primeiro álbum da banda lançado em 1988, tornou-se absurdo e a banda não teve escolha, voltaram para a execução da mesma. O público que estava ordeiro e extasiado foi a loucura e o Blind Guardian, exorcizava de vez os maus comentários e a meia má impressão de 2007.


Com certeza todos saíram satisfeitos na noite de domingo, público, banda e produtores. Uma verdadeira celebração aos bardos alemães.




André Olbrich Com Oliver Holzwarth Ao Fundo.