quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Show, Blind Guardian - 04-09-2011 (RJ)



Mais uma vez, felicidade pra uns, falta de sorte para outros. Depois do cancelamento de duas datas na América do Sul, Uruguai e Peru para sermos mais precisos, o Rio de Janeiro acabou contemplado com um show do Blind Guardian.


Os alemães eram esperados com euforia pelos cariocas depois da morna apresentação realizada em 2007 na turnê do álbum A Twist In The Myth . Desta vez, apresentando seu novo trabalho, At The Edge Of Time.


A banda formada por Hansi Kürsh (Vocals), André Olbrich (Guitars), Marcus Siepen (Guitars), Frederik Ehmke (Drums)contando com o tecladista Michael Schüren e o baixista Oliver Holzwarth de apoio, chegou na Fundição Progresso por volta das 19:30hs. A esta hora, a fila para entrar na casa estava grande e muitos fãs perambulavam pelos arredores locais.





Hansi A Frente do Blind Guardian.


Com um pouco de atraso, os portões se abriram um pouco após as 20:00hs, os fãs adentraram a casa de maneira ordeira. Sem banda de abertura e por volta das 22:hs a introdução é iniciada nos PAs, diferentemente da ausência de qualquer material de palco de 2007, desta vez, tivemos um pano de fundo por detrás da bateria com a belíssima capa do novo álbum.


Com o término da introdução, o Blind Guardian sobe ao palco e é recebido em uníssono pela casa quase cheia, realmente o Blind Guardian desfruta de bons fãs no Rio de Janeiro, visto que foi talvez o melhor público de uma banda em apresentação indoor este ano.


O show se iniciou com Sacred Worlds, música do novo álbum e que foi muito bem recebida pelos fãs. Na seqüencia os alemães executam dois clássicos de sua carreira de 25 anos, Welcome To Dying e Nightfall, cantadas por todos os presentes.




Blind Guardian.


Depois deste início o clima já era de festa e êxtase, Hansi e companhia tinham o público nas mãos. A seguinte foi Fly, música com tons árabes presente em A Twist In The Myth, a única deste álbum a ser tocada no show.


O Blind Guardian sempre foi famoso por fazer músicas baseadas nas obras de J. R. R. Tolkien e o vocalista Hansi Kürsh fez questão de explicar as passagens de seus contos que serviram de inspiração para as músicas, com isso, mais clássicos foram entoados, Time Stands Still (At The Iron Hill), Traveler In Time, Mordred’s Song seguida da nova e empolgante Tanelorn (Into The Void).



Marcus Siepen.



A banda estava empolgada e sua movimentação no palco era intensa, a energia do público era retribuída da mesma forma pela banda o que deixou um clima especial durante o show, os sorrisos dos fãs e da banda eram evidências disto, o baixista Oliver Holzwarth, se mostrava impressionado.


Mas o show ainda não tinha acabado e a cadenciada Lord Of The Rings fez uma base perfeita para que todos fossem levados ao Paraíso, sendo assim, Valhalla é a próxima do set, sendo cantada por todos e levada pelo público por mais tempo que o normal, a Fundição Progresso inteira se uniu em uma única voz: “…Valhalla – Deliverance, Why’ve you ever forgotten me?…”


Fechando o set regular mais uma clássica, Imaginations From The Other Side, a galera ia ao delírio, ao término da execução vários gritos por Majesty e I’m Alive eram ouvidos.


Frederik Ehmke.


A banda retorna como esperado e mais uma das novas é executada, Whell Of Time, o novo álbum parece ter agradado em cheio ao público, seguindo com o programa, a balada eterna do Blind Guardian, The Bard’s Song – In The Forest, celulares e isqueiros (deram uma volta bonita nos seguranças) foram empunhados e deram aquele ar de romantismo a música.


Mas uma banda de Heavy Metal da Alemanha que se preze não poderia terminar o show com uma balada e a pesada Mirror Mirror fez o fechamento da apresentação.


Enquanto a banda se despedia, os gritos por Majesty do álbum do álbum Battalions Of Fear, primeiro álbum da banda lançado em 1988, tornou-se absurdo e a banda não teve escolha, voltaram para a execução da mesma. O público que estava ordeiro e extasiado foi a loucura e o Blind Guardian, exorcizava de vez os maus comentários e a meia má impressão de 2007.


Com certeza todos saíram satisfeitos na noite de domingo, público, banda e produtores. Uma verdadeira celebração aos bardos alemães.




André Olbrich Com Oliver Holzwarth Ao Fundo.

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