segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Endorama (1999)

Nono álbum da banda alemã de Thrash Metal. Endorama é um álbum atípico na carreira do Kreator. Lançado em 1999, o álbum em questão aposta em um Heavy Metal mesclado a toques industriais. Será que foi o mesmo bichinho que mordeu o Metallica?


Pesado? Sim. Apesar de receberem inúmeras críticas da mídia, Endorama é um bom e pesado álbum de Heavy Metal.


A banda conta com Mille Petroza (Vocalc / Guitars), Ventor Reil (Drums), Christian Giesler (Bass), Tommy Vetterli (Guitars), além da participação de Tilo Wolff, vocalista da banda gótica Lacrimosa, na faixa título.


O encarte do álbum é simples e conta com as letras das músicas e uma foto dos músicos. A capa possuiu uma bela ilustração. A gravação conta com uma excelente produção e possui 12 faixas.


Para variar, para o mercado japonês o álbum tem uma faixa bônus ... Children Of A Lesser God. Em 2007, Endorama foi lançado em Colour LP em apenas 333 cópias, se tornando assim um item raro para colecionadores.


Vamos as faixas:


Golden Age – A música começa com uns “barulinhos” e logo é inundada por um belo riff. A faixa não tem a pegada do “antigo” Kreator, mas a vontade de bangear está lá.


Endorama – A faixa que conta com Tilo Wolff nos vocais. A veia gótica é latente, como não poderia ser diferente. Os vocais de Tilo e Mille se intercalam em uma curiosa combinação. Sem dúvida uma experiência agradável para os fãs de mente aberta.


Shadowland – Aqui no Brasil foi a faixa de trabalho da banda, inclusive lançada em um CD da extinta revista Planet Metal. Uma boa música com pegada e refrão grudento.


The Chosen Few – Início lento que logo é trocado por uma batida cadenciada da bateria e vocais industriais. A primeira faixa do álbum, onde o lado industrial fica mais evidente.


Everlasting Flame – A música começa com um belo riff melódico. Os vocais de Mille são acompanhados por um dedilhado e depois temos o aumento de peso, mas mesmo assim, não chegando ao Thrash. Talvez a mais melódica do álbum.


Passage To Babylon – Os vocais seguem o padrão da faixa anterior, com efeitos, mas diferente de sua antecessora, Passage To Babylon. É pesada e os vocais ficam rasgados em determinadas partes.


Future King – A sétima faixa nos traz de volta o peso (não chega a ser um Thrash mas empolga), a música tem uma boa levada e consegue levantar o ouvinte fazendo-o bangear novamente. Música pra rodar a cabeça e jogar o cabelo pro alto.


Entry – Faixa instrumental melodiosa, bonita e curta. Uma ótima ponte para a faixa vindoura.


Soul Eraser – Iniciada por uma gravação eletrônica que diz o nome da música, assusta o ouvinte pelo o que pode vir em seguida. Para nossa sorte, os caras não surtaram e mesclando o Thrash ao Industrial, fazem mais uma faixa de peso instrumental e vocais com efeitos. Belíssimo solo.


Willing Spirit – Faixa Heavy Metal com peso moderado. Faixa legal que não compromete o álbum nem a banda.


Pandemonium – Início empolgante, propícia para o bangear. Mesmo com alguns toques industriais levanta o ouvinte. Duvido você ficar parado ouvindo a esta música.


Tiranny – Última faixa para os pobres não-japoneses. Tiranny mantém a pegada de Pandemonium, mas menos pesada, porém não menos cativante.


Vamos ao saldo final desta audição. Um álbum interessante. É um álbum que deve ser ouvido com cuidado e mente aberta. Existem vários e vários pontos bons no registro e que não deixam o ânimo cair. Com certeza não é um disco ruim e nem tão pouco um disco mediano. Se você tem coragem e gosta de Heavy Metal acima de tudo, confira !!!


Tracklist:


01 - Golden Age

02 - Endorama

03 - Shadowland

04 - The Chosen Few

05 - Everlasting Flame

06 - Passage To Babylon

07 - Future King

08 - Entry

09 - Soul Eraser

10 - Willing Spirit

11 - Pandemonium

12 - Tyranny



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