segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Violent Revolution – 2001



Vamos ao décimo trabalho desta banda pioneira do movimento Thrash alemão.


Depois de passar pela fase experimental / industrial, começada em Renewal (1992) e que perdurou até Endorama (1999), em 2001 o Kreator mostrou ao mundo metálico com o lançamento de Violent Revolution que ainda tinha muito ódio nas veias.


Desta vez a banda traz em seu line-up, Mille Petrozza (Vocals / Guitars), Sami Yli-Sirnio (Guitars) substituindo Tommy Vertteli, Christian Giesler (Bass) e Ventor Reil (Drums).


A capa do álbum lembra a usada pela banda no excelente Coma Of Souls, o que já indicaria que seria mais um belo trabalho desses alemães. Com certeza um excelente trabalho visto que é uma das capas mais lembradas até hoje.


Para os colecionadores de plantão e fãs mais ávidos, Violent Revolution, possui uma edição em digipack limitada em 10.000 cópias que contém uma faixa bônus: Violent Revolution (demo).


Vamos as faixas:


01 – Reconquering The Throne – A música começa já na base da porrada, Mille investe em vocais rápidos. A variação para a hora do refrão foi bem sacada e com certeza se tornou um dos grandes hinos da banda. Não tem como não bangear ouvindo esse som.


02 – The Patriarch – Faixa instrumental curta, somente com os instrumentos de corda que serve como ponte para o início da faixa título.


03 – Violent Revolution – A faixa título. Assim como Reconquering The Throne, o som já começa com pressão, o refrão serve para ser cantado em uníssono com todos, excelente faixa para shows e com certeza um marco não só para o Kreator mas como para a cena Thrash alemã. A faixa também contém um belíssimo solo


04 – All Of The Same Blood (Unity) – Guitarras rápidas, é a única maneira de se descrever o início deste som. Mais uma música Thrasher excepicional.


05 – Servant In Heaven / King In Hell – Início com uma nota alta de guitarra apoiando a levada do baixo. Excelente trabalho da cozinha rítmica. Os vocais são mais arrastados e o peso continua no mais perfeito estilo Kreator de ser.


06 – Second Awakening – O início é mais devagar em relação as faixas anteriores mas a melodia é cativante.


07 – Gheto War – A batida do bumbo da bateria já faz o coração disparar. Os riffs são certeiros e não deixam dúvidas de que é mais uma boa música para se bangear.


08 – Replicas Of Life – Início melódico e bem lento. A coisa só pega depois de um minuto e alguma coisa (eu sei que é pouco, mas pelo que vinha sendo apresentado até aqui no decorrer do álbum é muito). Thrash sem sustos, ou melhor com um pequeno susto inicial.


09 – Slave Machinery – A bateria de Ventor realmente é instigadora, não tem como ficar parado ao ouvir as batidas das baquetas desse cara. Mais um excelente solo de guitarra compõe o andamento da faixa. Faixa no melhor estilo Thrash.


10 – Bitter Sweet Revenge – Mais uma grande música com todos os elementos que se espera de um Thrash Metal.


11 – Mind On Fire – Mille realmente é um vocalista fora do comum, o cara canta, grita e tudo na mais perfeita harmonia. Uma grande aula.


12 – System Decay – A última faixa mantém o pique imposto desde o início do álbum.


Com certeza para muitos fãs esse trabalho foi a redenção do Kreator a cena do Heavy Metal. Um maravilhoso trabalho pesado e coeso. Realmente a banda mostra o porquê de ser uma das maiores do movimento Thrash europeu e porque sua música é referência para as bandas de hoje.


Um disco perfeito, não tem muito o que se dizer, apenas ouça e quebre seu pescoço ao sacudir ouvindo esse petardo. Hail !!! Confira.


Tracklist:


01 – Reconquering The Throne

02 – The Patriarch

03 – Violent Revolution

04 – All Of The Same Blood (Unity)

05 – Servant In Heaven / King In Hell

06 – Second Awakening

07 – Gheto War

08 – Replicas Of Life

09 – Slave Machinery

10 – Bitter Sweet Revenge

11 – Mind On Fire

12 – System Decay

Um comentário:

Thomás Turbando disse...

Ótima resenha de um de ótimo álbum de Metal, Parabéns ao Blog!!!!