segunda-feira, 3 de maio de 2010

Review Blaze Bayley 14 - 04 - 2010 - RJ


Dia 14 de Abril, terça-feira, Hard Rock Café, Cittá América - Barra da Tijuca, longe pra cacete de todos os lugares possíveis. Aparentemente uma noite normal, mas não era. Era a noite de um show, que seria um dos melhores e mais empolgantes show de metal já visto por esse que vos escreve.

Era dia do show de Blaze Bayley. Sim, aquele mesmo muito criticado em sua passagem pelo Iron Maiden,mas que para quem não conhece sua carreira solo,ou sua passagem pelo Wolfsbane,pecam pela crítica.

Chegando ao local por volta das 21:30,encontrei o Hard Rock bem vazio. Sinceramente, já esperava por isso, pois como citado no início deste review, era uma terça-feira e o show só começaria por volta das 00:00.Outro fator que ajuda o público a ser pequeno nas apresentações do Blaze é o fato de grande parte dos fãs do Iron Maiden odiarem vossa senhoria. Mas como já escrito: pena nunca terem ouvido sua carreira pré e pós Maiden.

A banda chegou ao local após às 23:00 vinda direto do aeroporto,pois se apresentaram em Lima,Perú na noite anterior. Alguns minutos depois, Jay Walsh (Guitars), Nico Bermudez (Guitars) e David Bermudez (Bass) subiram ao palco para montar os equipamentos. Ah sim! Esqueci de citar o baterista Claudio (só Claudio) que não sei de que país é, mas veio substituindo Larry Patterson baterista oficial da banda que se encontrava doente e não pode vir a perna sul-americana da tour.

Passado da meia noite, eis que finalmente, após muita espera, as luzes se apagam e começa a Intro. A banda sobe ao palco e ao fim da Intro, começa a maravilhosa Madness And Sorrow do novo álbum Promisse & Terror. Pesada e matadora desde o início, perfeitamente executada ao vivo e com Blaze cantando em cima do público. Sim, isso mesmo! Em cima do público, já que Blaze correu em direção a platéia e esmagou todos à sua frente como se estivesse enfurecido!!!

Logo em seguida veio Voices From The Past com seu refrão pegajoso, uma das excelentes músicas do álbum The Man Who Would Not Die. Uma breve pausa para Blaze cumprimentar o público presente (infelizmente, pouquíssimos presentes. Algo em torno de um pouco mais de 100 pessoas). Depois dos cumprimentos dá-se início à City Of Bones também do novo álbum.

De volta ao The Man Who Would Not Die, vem Blackmailer. Essa sim, botou a casa abaixo!!! Em seguida a dobradinha Faceless do novo álbum e Smile Back At Death. Uma pausa, e Blaze mostou-se muito emocionado com a empolgação do público. Após mais agradecimentos, vem à música título de um dos seus grandes álbuns, Blood & Belief. Uma pena não terem sido executadas mais músicas desse grande álbum. Alive,Ten Seconds,The Path And The Way e até mesmo Soundtrack Of My Life poderiam ter entrado facilmente no setlist.

Em sequência veio The Launch e logo após vem o momento que os fãs do Iron Maiden, principalmente aqueles que só conhecem o Blaze do Iron Maiden aguardavam, as músicas da donzela. Uma dobradinha sem pausa de Lord Of The Flies e Futureal, que foram cantadas em uníssono pelo público e na minha opinião um dos melhores momentos do show!

Para esfriar um pouco a galera, começa a bela Letting Go Of The World do novo cd. Em seguida Wainting For My Life To Begin,que sinceramente, esperei muito para ver essa música ao vivo. E o resultado ficou excelente com direito às risadas maléficas do Blaze assim como no cd.

Logo em seguida The Brave e Leap Of Faith fizeram a festa dos fãs presentes. De volta ao álbum Virtual XI, um clássico que não poderia faltar: The Clansman. Cantada em uníssono pelos presentes, o momento mais emocionante de todo o show! O público berrando “FREEDOM!!!” e Blaze pedindo pra galera cantar junto. A melhor música do Messiah no Iron veio logo em seguida,do álbum The X-Factor: Man On The Edge. Arrebatadora, sensacional, porém o Messiah e a banda não se entenderam muito bem no início da música. Nada que a comprometesse.

Para encerrar o show,3 músicas excelentes que mantiveram a média do show: EXCELENTE!EMPOLGANTE!MATADOR! - The Man Who Would Not Die, Robot e Kill And Destroy.

Antes da última música, Blaze anunciou no microfone que após tocá-la, ficaria no palco para autografar o material dos fãs e tirar fotos. A banda ficou andando pelo local tirando fotos e autografando os cds.

Tive a oportunidade de conversar com Dave Bermudez e perguntei-lhe o motivo da mudança no setlist. O mesmo sempre muito simpático disse que com o problema de Larry, Claudio foi chamado e teve apenas 3 dias para aprender as músicas. Sinceramente, nota 10 à Claudio!Mesmo sem saber de qual diabos saiu, arrebentou no show! Para quem teve 3 dias para aprender tudo,foi quase perfeito! Nota 10 para o show do Messiah. Conseguiu ser ainda melhor que o show de 2009 no Circo Voador.

Esperamos que ele retorne em breve ao Rio de Janeiro com mais um belíssimo show. Um dos pontos altos também antes do show foi a venda de camisas e do novo cd pela produção. Muito bom conseguir comprar o novo cd direto da fonte! Ponto fraco é que só tinha mesmo o novo cd. Uma pena somente, não ter a venda material mais antigo da banda, como por exemplo o álbum The Man Who Would Not Die.


Setlist:

Intro
Madness And Sorrow
Voices From The Past
City Of Bones
Blackmailer
Faceless
Smile Back At Death
Blood & Belief
The Launch
Lord Of The Flies (Iron Maiden)
Futureal (Iron Maiden)
Letting Go
Of The World
Waiting For My Life To Begin
The Brave
Leap of Faith
The Clansman (Iron Maiden)
Man On The Edge (Iron Maiden)
The Man Who Would Not Die
Robot
Kill And Destroy




4 comentários:

Monitor disse...

O show foi foda demais! Mesmo com o atraso enorme eum setlist mais curto em comparação ao show de 2009,foi matador! Balze não consegue fazer um show ruim!

Pedro Mello disse...

Nesse de 2010 eu não fui, mas realmente o de 2009 foi matador.

Fernanda Schenker disse...

O show realmente foi td isso! eu q conhecia mto pouco da carreira solo do Blaze e ainda carregava um pequeno preconceito pela epoca do Iron pude ver do q realmente ele é capaz!

Metal disse...

O show foi absurdo! Tenho arrepios e fico com um sorriso gigantesco só de lembrar!

Eu também tive essa impressão de que a banda tinha se embolado em Man on The Edge, mas quando o Blaze começou a provocar a galera comparando com o publico de SP, e depois a música voltou porradona, parecia que era ensaiado...xD