quinta-feira, 31 de março de 2011

Iron Maiden - 28/3 HSBC Arena, RJ

Um dia após toda a confusão ocorrida no HSBC Arena, era hora de voltar ao local para assistir ao show do Iron Maiden!

Chegando ao local às 19:30, após o péssimo trânsito que se pega até chegar à Barra da Tijuca, notava-se os fãs andando calmamente pelo local, muitos chegando do trabalho, outros sem qualquer pressa para entrar, porque até então, todos estavam esperançosos que o show acontecesse normalmente dessa vez.

Entrando na Pista Premium já se notava um reduzido número de fãs presentes, pois uma parte era de fãs de outros estados e que não puderam prolongar a estadia no RJ. Ah, a grade também havia sido reforçada, e dessa vez parecia que não haveria o menor problema até o fim do show.

Eis que às 21:15 começa a tocar Doctor Doctor, da banda UFO (tradicionalmente tocada antes de qualquer Intro de show do Iron), que já deixa os fãs extasiados com a proximidade do início do show do Maiden.

No início de Sattelite 15...The Final Frontier rola um clipe muito legal nos telões laterais (muito mal localizados por sinal, pois estavam muito baixos!) com Bruce cantando a introdução! Eis que na metade da música surge a banda no palco e os fãs vão à loucura! Desta vez a grade não caiu, sinal que o show iria prosseguir novamente!

El Dorado já entra cheia de energia, com Bruce soltando seu famoso “Scream For Me Rio!!!”. 2 Minutes to Midnight é uma música que não costuma estar ausente nos setlists e foi o primeiro clássico da noite, cantada em uníssono!

Em seguida veio a dobradinha do novo álbum: The Talisman e Coming Home. Ambas ao vivo são perfeitas. A banda joga um sentimento na execução que levam todos a cantarem junto.

Logo a troca do pano de fundo foi feita e na imagem surge o Eddie de Dance Of Death. Todos já sabiam o que viria pela frente! Dance of Death que já é quase um clássico do Maiden, não pode faltar nos setlists atuais. Uma música pesada e épica, com guitarras rápidas e uma história obscura.

The Trooper veio em seguida e levou o HSBC Arena abaixo! Bruce com sua roupa de soldado no topo do palco, agitando a bandeira Britânica “desgastada”, faz todos se sentirem numa guerra ao cantar essa música. Todos entoam o refrão! Os guitarristas juntam-se no meio do palco ao executar a introdução! Certamente é uma das músicas mais legais de se ver num show do Iron!


Depois do clássico The Trooper, veio mais uma candidata a clássico, a faixa que abre o Brave New World: The Wicker Man. Pano de fundo belíssimo, Adrian Smith iniciando a música com maestria, e todos novamente cantando o refrão!

Blood Brothers foi oferecido aos que estavam no local no dia anterior na queda da grade. Bruce agradeceu ao público e ofereceu-a também ao Japão e a Nova Zelândia devido às tragédias acontecidas por lá. Como o mesmo disse “We’re all Blood Brothers!” e um gesto muito bonito aconteceu nessa música: durante o refrão muitos fãs se abraçaram e cantaram com lágrimas nos olhos em alto e bom som! Não é em qualquer show que isso acontece! Mas o sentimento da música é muito grande!

When The Wild Wind Blows foi a última música nova a ser executada. Adiante somente clássicos. A música é perfeita ao vivo. O pano de fundo da cidade devastada da todo o clima e o refrão é cantado junto aos fãs. Perfeita!

Agora, só clássicos!

The Evil That Man Do, já conhecida dos fãs, cantada em uníssono, traz também o Eddie! Com 3 metros de altura, ele entra no palco e leva os fãs à loucura, ainda mais no final quando recebe a guitarra da mão do roadie e “toca” junto com a banda!

Fear of The Dark, ao vivo empolga a todos, independente de gosto e religião! O Iron não tira mais do setlist. É um clássico irretocável!

Iron Maiden é mais uma que não pode faltar. A novidade foi o Eddie no estilo do novo disco com 8 metros que surge atrás da bateria de Nicko McBrain, é uma atração à parte na música! Os movimentos com a cabeça, boca e mãos, bem como os olhos luminosos deixaram os fãs extasiados.

The Number Of The Beast e Hallowed Be Thy Name trazem toda a magia ao serem tocadas. Os fãs cantam junto, a banda toca com muito prazer. Refrões contagiosos que por si só pagam o ingresso para o show!

Por último, a grata surpresa da tour: Running Free! Muitos contestaram, porém ao vivo ela é demais! É a música mais animada, mas que demonstra o fim da festa. Mostra a banda divertindo-se ao tocá-la. É algo inigualável! É um momento feliz e triste ao mesmo tempo. Ao fim, a banda agradece, e sai do palco. Acabou o sonho!


Muito fãs contestaram o setlist da tour, principalmente o da primeira parte da tour, mas o setlist apresentado pela banda é Excelente! Consegue mesclar os sucessos mais recentes com as músicas do novo álbum e clássicos. Claro que sempre um ou outro ficará de fora, à exemplo de Run To The Hills, porém cumpre a proposta apresentada e é garantia de espetáculo na certa.

Agora é aguardar sua próxima passagem pelo RJ com uma nova tour!

UP THE IRON’S!

Set List:
1. Satellite 15... The Final Frontier
2. El Dorado
3. 2 Minutes to Midnight
4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When the Wild Wind Blows
11. The Evil That Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden
Bis:
14. The Number of the Beast
15.
Hallowed Be Thy Name
16. Running Free

Show, Hangar (Várias Datas)


quarta-feira, 30 de março de 2011

Shadowside - 27/3 RJ (Abertura Iron Maiden)


A banda Shadowside subiu no palco com um certo atraso devido à péssima organização do HSBC, como pode ser conferido no post anterior.

A banda que conta com Dani Nolden nos vocais, Fabio Buitvidas (bateria), Raphael Mattos (Guitarra) e Ricardo Piccoli (Baixo) estava divulgando o álbum Dare To A Dream e tocou um heavy metal de muita qualidade!

A banda apresentou músicas dos seus álbuns anteriores, porém trouxe 3 músicas do futuro lançamento “Inner Monster Out” a ser lançado em 7 de junho.

Infelizmente devido ao atraso o show da banda foi bem curto, mas não menos excitante. Foi uma excelente escolha para abrir o show da maior banda de Heavy Metal do mundo!

Aguardamos ansiosamente a volta da Shadowside em uma futura turnê!

Setlist:

Gag Order (Inner Monster Out)
In the Night (Dare to Dream)
Red Storm (Theatre of Shadows)
My Disrupted Reality (Inner Monster Out)
I'm Your Mind (Inner Monster Out)
Highlight (Theatre of Shadows)

terça-feira, 29 de março de 2011

Iron Maiden - RJ 27/3 (show interrompido)

O que significa o termo First To The Barrier? O que significa para um fã estar na grade de um show de Heavy Metal?

Isso deveria significar felicidade por estar muito próximo aos seus ídolos, e poder curtir o show de um lugar privilegiado. Porém não foi o que aconteceu! Vamos aos fatos:

Pouco antes das 9hrs da manhã, chegamos ao local. Aparentemente uma fila pequena, muito inferior à fila do show de 2009 realizado na Apoteose. Levando-se em consideração também que a fila da Apoteose já era dividida em um setor para a pista Premium e outro para a pista Comum.

Por volta das 16hrs foi aberta a grade de acesso ao portão, porém, como foi feito um aviso às 15hrs que a grade seria aberta em 20 minutos, houve um princípio de tumulto, já que como infelizmente é da natureza de muitos, a arte de furar fila é aplicada na cara dura!

E logo após o corre-corre da abertura dos portões (vídeo abaixo) foram mais 2 horas e meia de longa espera pela abertura dos portões!


Primeiro erro da organização do HSBC Arena: A falta de divisão entre setores já na fila. Com a fila misturada, há muito mais tumultos. As pessoas acabam aproveitando o fato para furar fila.

Segundo erro da organização do HSBC Arena: A abertura das grades deveria ter sido feita no máximo no início da tarde por volta das 13hrs para evitar qualquer tipo de tumulto!

Após longa espera pela abertura dos portões veio um novo fato: Entre o portão e a entrada de cada setor há uma rampa muito longa, a qual muitos após passarem pela revista correm loucamente até chegar a grade de seu respectivo setor. Devido à isso, muitos que estavam na fila desde o dia anterior ou até mesmo mais à frente na fila, acabam ficando para trás de gente que chegou bem depois.

Terceiro erro do HSBC: Entre o portão e a entrada de cada setor, não há uma ordem. Deveria haver grades desde o portão até a entrada dos respectivos setores, assim evitando que pessoas que chegam cedo ao local, não sejam ultrapassadas por quem chegou no local em cima da hora. E mais ainda evitando que as pessoas tenham que correr para tentar (isso mesmo,tentar porque depois ainda tem muito mais) assegurar seu lugar na frente!

Bom, após abertura de portões e corrida até a entrada de seu respectivo setor, os fãs ainda tiveram que esperar um bom tempo, visto que a organização ainda não havia liberado a entrada das pessoas na casa de show (na verdade, uma arena esportiva adaptada). Então para que abriram os portões? Muita correria, muito empurra-empurra e lá se foi mais um tempão de espera até que fosse feito a liberação da pista comum antes da pista Premium. Sabe-se lá por qual motivo isso foi feito, mas o fato é que: Se há uma pista mais cara, chamada de Premium ou VIP, deveria ter alguma regalia além de poder ficar mais à frente no local. Porém em nenhum momento isso foi vantagem alguma durante o dia.

Mais uma série de rampas para serem percorridas até chegar às pistas Comum e Premium! Com tanta confusão, como teve gente que ficou pra trás!

Ao entrar na pista VIP e me localizar na grade no canto esquerdo do palco, somente me atentei ao detalhe de que a produção do local (e não a da banda) estava terminando de “remendar” a frente do palco. Porém não me atentei ao detalhe de olhar minuciosamente a grade que sem saber, se tornaria o grande problema da noite!

Porém houve quem prestasse a atenção nos detalhes e tirasse as fotos abaixo:

Como podem observar, a grade estava sem segurança nenhuma! Como o HSBC é uma Arena esportiva, são colocados tábuas sobre a quadra, porém a grade não foi fixada.

Terceiro erro do HSBC: Como pode esperar um público imenso, lotar uma pista Premium e colocar uma grade com fixação amadora. Ninguém imaginaria o que poderia acontecer?

No início do ótimo show da banda de abertura, a Shadowside, já notei que a grade tremera. De alguma forma ela já havia se mexido, porém não era algo tão perceptível.

O show da banda foi encurtado por causa do já sentido atraso da (má) organização!

Agora, voltemos ao título do post – First To The Barrier, e todo o pensamento no que essa palavra significava.

Primeiro: Houve um promoção divulgada, conhecida como First To The Barrier que consistia em beneficiar e agraciar os membros do fã clube oficial da banda com o direito de entrar no local antes dos demais e localizar-se na grade. Porém, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, isso não aconteceu. Membros do fã clube ficaram aguardando emails, informações e nada foi divulgado. Uma pena!

Porém, First To The Barrier nesse dia não significava algo bom!

Eis que depois de muito atraso, inicia-se Satellite 15...The Final Frontier. Durante os 4 minutos de introdução da música, e devido à pressão feita pelo público para chegar o mais perto possível, a grade deu mais um sinal que não agüentaria por muito tempo! Eis que começa a música e logo nas estrofes iniciais, com o público pulando e vibrando com a música, a grade vai para frente e cai!

As pessoas que estavam na frente caíram sobre a grade e começou o efeito dominó! Muitos também sem saber o que acontecera, começaram a aproximar-se do palco. Bruce Dickinson no momento que percebeu a gravidade da coisa começou a pedir para os fãs afastarem-se da grade e Janick Gers demonstrava estar muito assustado com a situação e aumentou o incentivo ao afastamento dos fãs na grade.

OBS: Notem que no vídeo não é tão perceptível a queda das pessoas, porém é claro os fãs encostando-se ao palco.

É perceptível também a preocupação de Bruce e Janick que pediam para o público se afastar.

Por sorte ninguém se machucou gravemente! Porém o fato triste ficou por conta da falta de preparo dos seguranças do local. Na verdade, a falta de preparo de seguranças costuma ser em qualquer lugar e não exclusivo do evento.

Enquanto alguns ainda levantavam-se os seguranças começaram a distribuir empurrões para os fãs afastarem do palco, fazendo com que os mesmos caíssem sobre os já caídos e aumentando mais ainda a confusão ao invés de diminuir.

Após o término da música inicial, a banda saiu do palco e entrou em cena Rod Smallwood informando que haveria uma pausa de 10 minutos para a reconstrução da barreira.

Passaram-se vinte minutos, muita confusão e surge no palco uma representante do local informando que não haveria mais show naquele dia devido às condições do ocorrido (e precárias do local, diga-se de passagem!).

Sob muitas vaias, Bruce Dickinson, demonstrando muito profissionalismo e consideração para com os fãs entrou no palco, sentou-se e conversou com o público sobre o ocorrido e pediu a contribuição de todos para a transferência do show para o dia 28.

Um dia para ser esquecido por quem passou pelo susto. Uma organização para ser lembrada sempre como uma das piores de shows!

Esperamos uma solução para tais problemas. Deveria haver uma inspeção no dia do evento. Pois como foi informado na TV, houve inspeção no local 1 mês antes do show e tudo estava nos conformes. Porém, em um show, deveria ser avaliada a segurança e comodidade do público desde a sua entrada, até a sua saída do local. Ou seja, no dia do evento, deveria haver uma inspeção de segurança, para que casos como o ocorrido no local, não aconteçam de maneira alguma. Felizmente ninguém sofreu ferimentos graves, mas é de ciência de todos que poderia ter ocorrido até mesmo morte de alguns fãs devido à pisoteamento e outros. E deveria ser revisto também o treinamento dos seguranças, que nos shows são verdadeiros mal educados, achando-se superiores e oferecendo violência ao invés de solução.

Créditos: Vídeos feitos por fãs e postados no youtube.

Fotos da grade retirada do site IMB notícias.

Blaze Bayley e a separação da atual banda


Dear fans,

Due to financial and medical reasons I’ve been forced to part ways with the band
I will give a full statement in the next few days about my future plans.
I hope that all my fans will keep on supporting me in my further projects.
The English dates will be postponed to December but the festivals in Germany, Sweden, Lithuani...a and the show in Istanbul will definitely proceed!
BB


Devido a razões financeiras e médicas, fui forçado a demitir a banda.

Darei esclarecimentos sobre planos futuros nos próximos dias.

Espero que todos os meus fãs me apóiem nos projetos.

As datas inglesas serão movidas para dezembro e as datas da Alemanha,Suécia,Lituânia e o show de Istanbul – Turquia, ocorrerão normalmente.

Vamos aguardar o próximo comunicado do Messiah e saber o que realmente aconteceu!


Dr Sin 10/4/2011 - Petrópolis,Rj


Dia 10 de abril será realizado o show da banda Dr.Sin em Petrópolis- RJ. A renda será revertida ao fundo de ajuda das vítimas das chuvas na região serrana do estado.

A abertura ficará por conta das bandas:

Gunpoint, projeto do vocalista Gus Monstanto (Astra,Adagio,Revolution Renaissance)




Skyrion



E pela banda Hot For Teacher.

Com certeza será um grande evento e uma ótima oportunidade para os fãs do Dr.Sin!


sexta-feira, 25 de março de 2011

Show, Dark Night Festival - 16 - 04 - 2011

DARK NIGHT FESTIVAL - MASTERS OF METAL

SÁBADO 16 DE ABRIL ÁS 19H


Show Com as Bandas:

Atefulmurder (Thrash / Death)

As Dramatic Homage (Avant Metal) - Voltando ao palco após 5 anos.

Fresh Meat (Death)

Profane Art (Black Metal)

Statik Majik (Stoner Doom Metal)

Trenches Of Fire (Power Metal)


Ingressos a R$ 7,00 antecipadamente e R$ 10,00 na hora


Pontos de Venda:

Rock For You (Caxias)- 9420 8796

Açaí Manero (Lote XV)

Promoters & Bandas Participantes


Local:

Salão de Festas Katavento

Av.Presidente Kennedy, Nº 15 - Lote XV (Centro)

Próximo a rodoviária em frente a Primeira Igreja Batista

Mais Informações: 9122 6774 / 8241 8584.


VOCÊ NÃO PODE PERDER A MAIOR CELEBRAÇÃO METÁLICA DA BAIXADA!!!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Iron Maiden - Brasil 2011

Assim como prometido por Bruce Dickinson na tour Somewhere Back In Time em 2009, o Iron Maiden volta ao Brasil trazendo na bagagem a The Final Frontier World Tour, do álbum The Final Frontier, lançado em agosto de 2010.

O setlist assim como na primeira parte da tour, baseia-se nos álbuns lançados após 2000, agora trazendo também 5 músicas do novo cd: Satellite 15...The Final Frontier, El Dorado, Coming Home, The Talisman e When The Wild Winds Blow.

Passa pelo Brave New World com The Wickerman e Blood Brothers. Do Dance Of Death somente a música título. Além dos clássicos 2 Minutes To Midnight, The Trooper, Fear of The Dark, The Evil That Man Do, Iron Maiden, The Number Of The Beast, Hallowed Be Thy Name e uma surpresa nessa tour que é Running Free, que há um bom tempo não era tocada.

A banda começa sua passagem pelo país no dia 26 de março em São Paulo, com um show no Estádio do Morumbi. Abrindo o show, a banda dos irmão Max e Iggor Cavalera, o Cavalera Conspirancy.




Dia 27 tocam no Rio de Janeiro, no HSBC Arena com abertura da banda Shadowside.





Dia 30 seguem para Brasília no Ginásio Nilson Nelson com abertura da banda Khalice.E tocam ainda dias 1, 3 e 5 de abril em Belém – PA, Recife – PE e Curitiba – PR respectivamente.

Nos resta somente aguardar ansiosamente por grandes shows!!!

E pra deixar os fãs com água na boca:



Setlist:

1.Satellite 15... The Final Frontier
2.El Dorado
3.2 Minutes to Midnight
4.The Talisman
5.Coming Home
6.Dance of Death
7.The Trooper
8.The Wicker Man
9.Blood Brothers
10.When the Wild Wind Blows
11.The Evil That Men Do
12.Fear of the Dark
13.Iron Maiden
Encore:
14.The Number of the Beast
15.Hallowed Be Thy Name
16.Running Free

sexta-feira, 18 de março de 2011

Show, Semifinal Festival Vittorio - 20 - 03 - 2011 (RJ)


Show, Richie Kotzen - 12 - 03 - 2011 (RJ)


Sábado: enfim alguém pensou em realizar um evento na cidade em que o público pudesse dormir um pouco mais no dia seguinte! Desta vez quem deu as caras foi o guitarrista e vocalista americano Richie Kotzen.


Richie, que em sua carreira dedicou-se à guitarra em bandas como o Poison (álbum Native Tongue) e ao Mr. Big (em registros como Get Over It, Deep Cuts, Actual Size e In Japan, no período de 1999 a 2002), soltou sua voz pela extensa carreira solo iniciada em 1989 ao se apresentar no Hard Rock Café.


O horário marcado no flyer do evento dava como hora de abertura da casa às 17:00 hs (é isso mesmo 17:00 hs!). Como a casa também serve algumas iguarias e possui um bar, já era de se esperar um certo “atraso” para dar tempo de consumo até o início do show.


Kotzen sobe ao palco por volta das 19:30 hs - bem interessante o horário não acham? – Richie, acompanhado pelo baixista Daniel Pearson e pelo baterista Mike Bennett.



Richie Kotzen.

O calor que estava fazendo no palco era algo aparente, os músicos suavam em demasia, talvez o único ponto negativo da noite era esse calor sentido não só pela banda mas também por todos em que lá estavam.


Segundo informações não oficiais o público presente ficou por volta de 350 pessoas. O público era composto por fãs variados - moças, rapazes, casais, pessoas na casa dos 30, outras na casa dos 50 - enfim, uma pequena celebração à carreira de Richie Kotzen.


Foram tocados clássicos de toda sua carreira como High, Shine, Lie To Me, GO Faster, Losing My Mind, You Can't Save Me, So Cold, com destaque para os solos de guitarra improvisados, ou não, que Richie debulhou para os presentes.


Um detalhe sobre a técnica de Richie Kotzen é que o mesmo não usa o advento da palheta e exibe uma técnica apurada. Richie por causa do calor ou devido à extensa agenda não se comunicou muito com o público.


Daniel Pearson.
Mesmo com esse detalhe da pouca comunicação, Richie se prontificou a autografar itens e tirar fotos com os fãs que ficaram após a apresentação.

Os fãs puderam comprar CDs originais de Richie Kotzen a um preço bem abaixo do normalmente encontrado no mercado e a camisa da turnê do ano passado, de excelente qualidade por sinal.


Um grande show de um exímio músico. Algumas notas lançadas na Internet davam a entender que houve algumas reclamações por conta do público que gerou um pequeno atrito com a produção e a casa de show, onde era prometido um show em 2012 em outra casa de show.


Vamos aguardar.




Mike Bennett.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Entrevista Dark Tower - (Março 2011)


O DarkTower é uma banda do Rio de Janeiro que une elementos de gêneros extremos como o Black e o Death e a melodia mais clássica do Heavy Metal. Em 2007 a banda lançou o single "Thorns of Shadows" com a tiragem de apenas vinte cópias, com isso a banda conseguiu a participação em eventos de destaque como "Aliança Negra Fest", em 2008, o DarkTower lançou seu primeiro EP chamado de "Specters, Arrival", que inseriu o nome do DarkTower em definitivo na cena.

Em 2009, a banda foi selecionada para participar da competição internacional "WO A: Metal Battle", e ganhou a primeira fase do evento no Rio de Janeiro, apesar de não ganhar o evento a banda obteve grande notoriedade na cena, e muitas oportunidades surgiram após o evento.

Hoje a banda promove o websingle "Lord Ov VastLands", disponível no seu Myspace no endereço http://www.myspace.com/risedarktower e estão se preparando para o lançamento do álbum Dark Tower primeiro full-lenght, que está previsto para 2011.

E é com esta excelente apresentação que batemos um papo com Galf (Vocals - Screams And Grunts) e Argos (Drums - Clean Vocals) que nos contou um pouco sobre o início da banda e os planos futuros do DarkTower Confira !!!


O DarkTower tem quatro anos de história, uma banda jovem mas que já trilha um caminho sério para se despontar no cenário Metal nacional e internacional, de onde vem essa dedicação para com a banda?

Argos: Eu criei a banda após sair de um projeto que teve certo reconhecimento na cena carioca e em alguns outros estados, o Belial War. Criei o DarkTower para expressar melhor minhas ideias e para continuar o trabalho que havia iniciado com o projeto anterior. Desde o início tenho como meta fazer música agressiva, porém com técnica e melodia, seriedade e comprometimento, além de ter todo um cuidado com todos os assuntos que dizem a respeito a uma banda profissional e acredito e me cerquei de pessoas com este mesmo intuito. Acredito que esse reconhecimento ainda modesto, porém crescente tanto no Brasil como em outros países seja dado devido a este comprometimento. Tudo é uma questão de batalhar com seriedade para que os objetivos sejam alcançados.

O som da banda contempla vários estilos de sonoridades, podemos ouvir passagens que nos remetem ao Thrash Metal, outras ao Death Metal e é claro chegando ao Black Metal que é a vertente maior da banda. Como é fazer essa junção de sonoridades e quais as influências principais de vocês no meio musical?

Argos: Todos os membros do DarkTower compõem para a banda, cada um com sua freqüência e intensidade, e somos influenciados por diversos estilos dentro do Metal e também do Rock em geral. Não temos problema algum a respeito disso e apenas deixamos essas influências fluírem quando compomos. Sobre como trabalhamos, geralmente trago ideias e/ou esboços completos de musicas, assim como o Niccollo. A partir deste ponto vamos trabalhando essas ideias juntos até chegarmos em um ponto onde acreditamos que a música tenha alcançado uniformidade com o trabalho já criado.


Dark Tower, Live.

Em quatro anos de banda o DarkTower já lançou três trabalhos, o primeiro foi o Single “Thorns Of Shadows” em 2008 com a distribuição de apenas 20 cópias. O que se lembram das gravações deste primeiro registro?

Galf: Foi mais como um teste, gravamos em casa e tivemos a ajuda do Makiavel, guitarrista e engenheiro de som que recentemente se uniu a banda fazendo dupla com o guitarrista Niccollo. O material, apesar de precoce, chegou a abrir algumas portas para a banda. Possuía apenas a musica, a Thorns of Shadows, que foi a primeira composição do Argos para o DarkTower, criada quando ele ainda nem tinha uma formação fechada e nem ainda tinha sido chamado por ele. Já não a tocamos mais ao vivo, apesar de ser uma boa composição, e muitas pessoas ainda pedem essa música em nossos shows, talvez voltemos a tocá-la algum dia...

Em 2009, saiu “Specters Arrival”, desta vez um EP com sete músicas, um trabalho mais completo. Como foi a repercussão deste material?

Argos: Antes de falar sobre esse lançamento, gostaria de falar sobre uma curiosidade: Existe um equívoco sobre o Specter’s Arrival... Ele possui, na verdade, quatro faixas, porém já vi alguns sites na Europa, e além deles, o Metal Archives, apresentando esse EP/Demo com sete faixas, e o mais interessante que estas faixas anunciadas existem, porém nunca foram gravadas! Não sei como essa informação vazou, mas ficamos intrigados em como esse set chegou ao conhecimento da mídia de outros países.


Sobre o material em si, foi extremamente importante para a divulgação do nosso trabalho, nos possibilitou viajar para todos os estados da região Sudeste, a partir dele, aumentamos ainda mais a rotina intensa de shows e fomos selecionados para participar do Wacken Metal Battle em 2009. É um trabalho muito bom, mas ainda não tínhamos atingido um processo de criação ideal, pois teve pouca participação dos outros integrantes, visto que 3 das 4 faixas são de minha autoria.


Mesmo assim, é um trabalho forte, visto que tocamos muitas musicas deste material (que estarão no debut) e são muito fortes ao vivo.


Também em 2009 foi lançado “Lords Ov The VastLands”, EP contendo algumas das músicas em que a banda vinha trabalhando e que são uma prévia do debut da banda. Este EP está recebendo excelentes críticas. O que podem nos dizer sobre essa receptividade?

Argos: Apesar de ser menor que o trabalho anterior (3 faixas), temos todos os integrantes participando ativamente do processo de composição, e por isso, temos um trabalho melhor elaborado e com um apontamento mais definido dentro da busca pela nossa identidade musical. Este lançamento figurou em diversas mídias importantes do meio metálico nacional como a Roadie Crew, Whiplash, Novo Metal, All the Bangers e webzines da Europa, sempre com críticas excelentes. Ficamos muito satisfeitos com a divulgação desse material, pois são musicas que realmente empolgam as pessoas por onde passamos e nos dá ânimo total para lançarmos o nosso debut, previsto para este ano.



Dark Tower (Live In Wacken Metal Battle)

2009 parece que foi a ano do DarkTower. Vocês participaram do Wacken Metal Battle Brasil e foram eleitos como a melhor banda da seletiva do Rio de Janeiro. Qual o sentimento de vocês quanto a esta competição e ao resultado?

Galf: Ficamos muito lisonjeados com essa vitória, pois tivemos uma divulgação muito grande no Brasil. Muitas pessoas começaram a conhecer o DarkTower na época da seletiva de 2009, inclusive no próprio Estado. Além da vitória na seletiva, nós fomos citados por várias pessoas ao redor do Brasil como uma das favoritas para a final Nacional. Acabou não acontecendo, mas continuamos firmes com as metas da banda, e de lá para cá muita água já passou e muitas coisas foram conquistadas.

Quais os assuntos que inspiram as letras da banda? Como é o processo de composição abordado?

Galf: São vários assuntos, algumas músicas são trechos de uma estória que vamos escrevendo de acordo com a progressão da banda, o conto sobre Anne e a Torre Negra. Já outras falam sobre o próprio ser humano e sua evolução, sobre mitologia de diversos povos do globo, etc.


As letras são escritas por mim e pelo Argos. As vezes escrevo letras inteiras e/ou esboços e ele me ajuda a desenvolver o tema. O inverso também acontece e depois deste processo, finalizamos juntos as métricas.

O que vocês podem nos contar sobre a história “Anne e a Torre Negra” que serve de inspiração para vocês?

Argos: É um conto que vamos escrevendo de acordo com o surgimento de novas músicas do DarkTower. Não nos focamos ainda em traçar os limites, apenas vamos escrevendo quando alguma inspiração surge, e no futuro, é provável que a gente escreva mais substancialmente e componha um material conceitual sobre o tema. Fala sobre o fantasma de Anne, uma mulher assassinada pelo próprio pai, Senhor de uma região fictícia. Este espírito vem a terra com propósitos definidos e toma proporções titânicas após sua “libertação”, buscando a renovação do universo através da destruição e do caos.


Como foi a feita a parceria e os contatos com a Satanicrew e a Reunion Music?
A música do DarkTower figurou em duas compilações nacionais.

Galf: A Satanicrew nos ajudou na distribuição do nosso segundo material, o Specters Arrival. Já a Music Reunion do Chackal (Terrostorm) nos ajudou muito, tanto na distribuição como nos convidando para a coletânea deles que nos possibilitou contato com vários produtores de eventos e ajudou muito na divulgação. Também cito a Nihilist Distro que também ofereceu a oportunidade de participarmos de uma coletânea que nos auxiliou muito também. Todos tiveram papel muito importante e são lembrados por nós como verdadeiros apoiadores do nosso trabalho.


Qual o momento que vocês consideram o mais importante da banda?

Argos: Todos os momentos são muito importantes, mesmos os ruins, pois trazem experiência e amadurecimento, e por isso não posso citar apenas um. Citaria então, a vitória da seletiva carioca do “Wacken Metal Battle 2009”, o show de abertura para o Marduk no Teatro Odisséia, as participações no festival “Aliança Negra” onde tocamos com bandas internacionais e bandas importantes de outros estados, sempre em posição de destaque, e também citaria o convite para sermos a atração principal de uma das noites do festival “Noise Fest” na Região dos Lagos. Este último acabou não acontecendo, mas ficamos lisonjeados com o convite, pois a região dos Lagos é um local que temos muita vontade de tocar. Percebemos que é uma cena muito forte apesar do boicote que as pessoas de lá sofrem por parte das autoridades, e além disso ainda não tivemos oportunidade de estar lá, mesmo com vários convites e mensagens de fans da região.


Argos


No Brasil, tirando um Estado ou outro, temos um grande público de Heavy Metal espalhado por aí, mesmo assim muitos eventos tem participação pequena de fãs. O que vocês acham sobre isso?

Argos: É uma bola de neve, os produtores culpam o público, que culpa os produtores por não fazerem shows decentes, estes, às vezes colocam a pressão nas bandas para fazerem o trabalho deles divulgando o evento, e pedem vendagem de ingresso para pagar as bandas maiores (situação que achamos ridícula e nunca compactuamos) e por ai vai. Isso gera uma situação de estagnação e insatisfação e a solução é simples: Surgimento de mais produtores sérios e que visam alternativas, e novos formatos de eventos para atrair mais público, maior participação do próprio público gerando receita para os produtores e, principalmente, bandas pois estas precisam e merecem retorno pelo seu trabalho, e bandas comprometidas com a sua profissionalização e com a seriedade do seu trabalho. Tudo é cíclico e parece simples no papel, porém depende de cada um se movimentar, e não há como se obrigar ninguém a fazer parte desse processo. Ou você aceita o desafio ou não. Nós aceitamos esse desafio e tentamos fazer nossa parte, seja como banda, buscando sempre ter uma postura profissional e investindo em nosso trabalho, seja como público indo aos eventos, e apoiando produtores sérios.


O que vocês acham que falta para que o Brasil tenha uma cena de Rock/Heavy Metal séria?

Galf: Apesar de o Brasil ser extremamente forte como celeiro de bandas de Metal em geral, esse movimento não faz parte da cultura Brasileira de fato, e muito menos é a moda entre os adolescentes consumistas, e por isso não tem apoio da grande mídia. Isso agrava mais ainda a situação que vemos e que já foi falada a respeito na resposta anterior...


A questão é, fazer parte desse movimento é para os que amam o metal. Como dizem por ai: Ame-o, ou deixe-o.

Voltando ao material do DarkTower, como estão os processos de gravação da banda para o tão aguardado full lenght? Existe alguma data em vista para o lançamento?

Argos: Tivemos muitos contratempos externos à banda no ano de 2010 e devido também a rotina de shows extensa nossas previsões se atrasaram. O processo está bem adiantado agora, estamos trabalhando melhor as músicas novas, visto que as faixas que estão nas demos e entrarão no full já foram re-trabalhadas para esse lançamento.


Nossa previsão é de lançar ainda neste semestre. Vamos ver como as coisas vão andar, mas a nossa intenção é essa!


Como está sendo a receptividade das músicas novas nos shows?

Galf: É sempre muito boa. Tanto as pessoas que já ouviram material novo ao vivo como as que ouviram algumas demos falaram muito bem do material. Estamos muito ansiosos para lançar essas músicas através do nosso debut!


Algum plano para alguma futura turnê?

Argos: Claro! Estamos conversando com produtores na América do Sul e Europa para futuras datas. Não temos nada concreto ainda, pois muita coisa também depende de você ter um álbum full lenght e selo nesses locais te apoiando, mas a vontade existe, e acreditamos que essas turnês irão acontecer com certeza!


O que mudou desde o início da banda com o lançamento de “Thorns Of Shadows” até “Lords Ov The Vast Lands”? Como vocês encaram essa evolução e reconhecimento?

Argos: Sempre encaramos o DarkTower como um trabalho sério e sempre lutamos para obtermos frutos deste trabalho, desde de o início. Eu como membro fundador tenho paixão pelo que faço e amo a banda. E sei que os outros integrantes também têm esse respeito e dedicação. Por isso, temos certeza, que apesar das dificuldades de se ter uma banda de Metal no Brasil, temos muito a conquistar, além do que já alcançamos sem ter um álbum oficial lançado, e com apenas duas demos, o single inicial e as participações em coletâneas. É uma estrada longa e tortuosa, mas estamos nela e vamos seguir em frente com gás total!


Como foi criada a concepção da capa de “Lords Ov The Vast Lands”, o material do websingle é muito bem feito por sinal.

Argos: A música Lord ov the Vastlands foi escrita por todos da banda. Iniciamos ela de umas ideias do Niccollo, e justamente estas ideias tinham um feeling oriental. Algo dentro de um escala egípcia ou coisa do gênero. Em cima dessa proposta, eu comecei a pesquisar temas para a música e encontrei inspiração no mito de Nergal, deus Babilônico da guerra e da pestilência que posteriormente, se tornou senhor do mundo dos mortos. Daí veio o conceito do Senhor das Terras Vastas (Lord ov the Vastlands), que é como o Nergal é conhecido. Como consideramos o tema e a música fortes, batizamos o Single com o nome e como trabalho como Designer, criei toda a arte do material em cima desse conceito. Obrigado pelo elogio a arte do single! Um fato legal a respeito, é que ela foi votada como melhor capa de Single/Demo de 2009 em um site de Portugal!


Galf


Como o Heavy Metal é sempre visto no underground, qual o lugar mais podre em que vocês já tocaram e qual a situação mais inusitada pela qual já passaram?

Galf: Já passamos por várias situações inusitadas e muitos lugares que não ofereciam uma estrutura legal, mas fazemos o nosso show da mesma forma, seja para 10 ou 1.000 pessoas, seja em uma casa grande ou em um local pequeno. É claro que você fica desanimado quando encontra uma situação muito precária, mas tentamos dar o melhor em qualquer situação. Sobre situações inusitadas, já rolou muito coisa tal como: dormir em rodoviária, dentro do carro na porta do show, em praia, sem contar os vários porres que já tomamos Brasil a fora com amigos e fans!


Já surgiram chances de vocês tocarem fora do país? Excluindo a chance do Metal Battle.

Argos: Sim, já surgiram alguns convites! Temos contatos de fans e produtores em Portugal, Espanha, Finlândia, Alemanha, Bolívia, Equador, Chile, entre outros países, mas julgamos melhor manter esses contatos para quando tivermos o full em mãos, e, além disso, todos da banda trabalham, então precisamos conciliar também o nosso tempo livre para fazer uma tour produtiva para a banda.


Bom senhores, obrigado pela entrevista, esperamos vê-los em breve nos palcos. Fica aqui o espaço para mandar qualquer mensagem aos espectros que os seguem.

Galf: Agradeço a todos fans e vocês a pelo espaço! Muita coisa boa está vindo por ai, mantenham se atentos!


Argos: Agradeço o espaço cedido e agradeço também a todas as pessoas que nos apoiam!


Ainda vamos destruir muitos palcos Brasil e mundo a fora e só não desistimos desta luta devido a esse apoio! Saudações a todos!


SEE THE FUCKING RISE!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Demos, As Dramatic Homage

Há algum tempo recebi as demos de uma banda inovadora e muito promissora da cidade do Rio de Janeiro chamada As Dramatic Homage. Ao todo foram 2 demos, A Deep Inner Recital (2001), Atmosphere Of Pain / Anthems Of Hate (2005) eo single Ominous Force For Ascension (2010).

Lembrando também que a banda figurou em duas coletâneas, Extreme Brazilian Alliance (2007) e The Essence Of Black Metal (2010.).

O As Dramatic Homage pratica o sub-gênero do Heavy Metal chamado de Avant-Garde Metal, um gênero onde o experimentalismo é uma das premissas e a mistura entre vários estilos como o Thrash, o Death, o Doom, o Power e o Black são cabíveis.

A banda foi formada em 1998 e possui temas sobre o Ocultismo em suas letras.

Hoje a banda conta com apenas dois membros Alexandre Pontes (Vocals /Guitars ), Alexandre Martins (Bass), Eliebert Deron (Guitars) e Evanildo Gouveia (Drums/Percussions). A banda está preparando seu novo trabalho com lançamento previsto ainda para este início de 2011.



O primeiro trabalho A Inner Deep Recital possui quatro músicas e traz na formação os músicos Alexandre Pontes (Vocals / Bass), Vitor Noronha (Guitars), Willian Moraes (Guitars) e Eric Valle (Drums).

O registro se inicia com The Lover’s Funeral que se inicia com um clima bem intenso que logo é acrescido pelos vocais que beiram o gutural de Alexandre, como o próprio nome da música sugere o clima é denso como o de um funeral, além das passagens mais carregadas temos momentos de guitarras bem na linha das bandas de metal tradicional, uma bela e coesa mistura.

A seguir temos Incandescent Sun que segue a linha de sua predecessora, a música é longa e possui boas passagens, um som que deve ser ouvido com cuidado e atenção devido as mudanças e detalhes instrumentais.

De inicio mais agressivo temos For All Eternity seguida por My Black Kingdom Of The Remorse que seguem o gênero proposto.

Talvez o único detalhe negativo (mínimo diga-se) é a questão do vocal estar um pouco baixo quase sumindo em algumas vezes por detrás dos outros instrumentos, a capa traz uma foto de uma estátua a frente de uma árvore que exprime bem o som da banda, algo bonito mas que ao mesmo tempo pode ser perturbador.




Em 2005 foi a vez do segundo registro, Atmosphere Of Pain / Anthems Of Hate, o trabalho foi gravado no Primasom Studio e traz novamente quatro faixas, a primeira é Excogitation, música instrumental que serve de introdução a Astral Infernal, uma música forte que apresenta o lado mais feroz da banda, desta vez soando mais Black do que as composições citadas até aqui.

O clima denso volta em Cursed Asylum Of Torment que em seu pouco mais de três minutos transporta o ouvinte a outra dimensão, as mudanças de andamento são bem realizadas e prende o ouvinte, o fechamento do registro fica por conta de The Cicle Of Agony que tem o início calcado no Heavy tradicional e passa rapidamente para uma demolição por parte da bateria e vocais fortes, o lado Black da banda mais uma vez se sobre sai.




Como toda banda que se preza a lançar um debut, o As Dramatic Homage lançou um sinle em 2010 intitulado Ominous Force For Ascension.

De cara, o que vemos é que a banda chegou ao profissionalismo, o trabalho gráfico é belíssimo e a gravação se apresenta em um outro nível, os instrumentos estão todos no volume certo e a voz de Alexandre enfim é conhecida em sua totalidade pelos ouvintes.

O início do single fica por conta da faixa que cede seu nome ao registro, Ominous Force For Ascension, uma faixa cadenciada e de extremo bom gosto unindo peso e melodia em seus quatro minutos de duração, a música é forte e promete fazer os fãs bangear como loucos.

A segunda música do registro é The Age of Transition, faixa instrumental que possui o clima denso que é uma das maiores características da banda.

O saldo final que temos da audição dos trabalhos da As Dramatic Homage é que a banda está pronta para agradar aos fãs dos mais variados gêneros do Heavy Metal principalmente aos fãs de bandas como Opeth e Katatonia, sem dúvida alguma a banda se mostra inovadora no cenário carioca e promete ser um dos grandes nomes da cena. Esperamos pelo lançamento do debut.

Para conferir melhor o som desses caras e saber sobre as novidades da banda acessem: www.myspace.com/asdramatichomageband .