terça-feira, 31 de maio de 2011

Syren e a Heavy Metal Tour


Os cariocas da banda ‘SYREN’ entrarão em Tour pela América do Sul para
divulgar o novo álbum chamado ‘Heavy Metal’. O álbum foi gravado em 2010 e a gravação e mixagem ficaram a cargo do produtor Alex Macedo no Full Sound Studio.

O Line-Up atual conta com Luiz Syren (vocals), B Arawn e D Arawn (Guitars),Bruno Coe (Bass) e M Kult (Drums)

A tour, entitulada Heavy Metal South American Tour 2011 tem 18 datas
marcadas passando pela Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. O lançamento oficial no Brasil será realizado no retorno da banda em outubro. O local e data ainda estão sendo agendados

O álbum ‘Heavy Metal’ tem em suas composições um mix perfeito entre a New e Old Heavy Metal School trazendo toda a força do estilo. As músicas exploram melodia e agressividade, apostando na poderosa extensão vocal de Luiz,guitarras cheias de punch e riffs pesados, conectadas a excelente "cozinha" baixo e bateria que mantém a pressão dessa locomotiva metálica no máximo.

Myspace http://www.myspace.com/syrenband

Reverbnation http://www.reverbnation.com/syrenband

Facebook http://www.facebook.com/pages/SYREN/130655357010532

Twitter: http://twitter.com/_syrenband


Show, Revamp 29-06-2011 (RJ)



Show, Virgin Steele 23-06-2011 (RJ)



Show, Pain Of Salvation 04-06-2011 (RJ)







Show, Alice Cooper 03-06-2011 (RJ)



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nova Parceria




O RioMetal fechou mais uma parceria de peso e agora contamos com o apoio da Moss Management.

Para ter acesso as informações e novidades acessem os links abaixo e acompanhem nossas novidades.



Facebook: www.facebook.com/mossmanagement



Facebook Page: http://www.facebook.com/pages/M%C3%B6ss-Management/131643993578060?ref=ts


Email: rachelmossmanagement@gmail.com

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Megadeth - Tour Of Duty / Chile 2008






O Megadeth sempre foi uma banda de muito prestígio na América do Sul. Força absoluta em países como Argentina e Chile, o que nós avaliamos aqui desta vez é um bootleg feito a partir de uma apresentação memorável no Chile no ano de 2008 durante a turnê do álbum United Abominations lançado em 2007.


Antes de nós começarmos a escrever sobre o registro gostaria de lembrar o que é um bootleg para os marinheiros de primeira viagem. Bootleg é um termo de língua inglesa (nossa!!!, jura!!!), que é utilizado para descrever as gravações não oficiais de eventos, sendo assim podemos ter bootlegs de vídeo e bootlegs de áudio. Ressalto que esta prática não é legalizada em vários países, e que mesmo com este obstáculo, fãs e oportunistas de todo o mundo lançam os mesmos de forma prensada, que passam como produtos oficiais para alguns desavisados.


A qualidade de áudio destas gravações é muito variável, passando por gravações feitas no meio do público onde só ouvimos os gritos dos fãs a gravações realizadas diretas da mesa de som da banda, tendo uma qualidade excepcional. Portanto, antes de adquirirem algo que considerem estranho e inusitado, pesquisem, pois podem se arrepender.


Feita as considerações sobre o tipo de registro abordado neste post, vamos ao que realmente interessa.


United Abominations é um álbum onde podemos observar a vontade do Megadeth - ou seria de Dave Mustaine? - a voltar ao estilo clássico da banda, talvez sendo o melhor registro desde Cryptic Writings até aquele momento. Nesta ocasião a banda contava além de Dave Mustaine (Vocals/Guitars) com Chris Broderick (Guitars), James Lomenzo (Bass) e Shawn Drover (Drums).


Este registro em questão foi gravado de uma transmissão da Radio Futuro (La Radio Del Rock) no dia 31 de Maio de 2008, que transmitiu ao vivo a apresentação da banda na Arena Movistar. Se você não é como eu (um viciado em CD’s e LP’s, eu admito!) pode encontrar com certa facilidade na Internet não só o áudio, mas também a apresentação em vídeo.


O registro em áudio é separado em 23 faixas, contando os solos, comunicação de Mustaine com o público e a faixa final “Outro”.





A qualidade das faixas é boa, e pode-se ouvir todos os instrumentos e a voz com muita tranqüilidade. O que mata são os comentários do pessoal da rádio no início e final das música ( tudo bem, convenhamos que os comentários são feitos por gente que entende do riscado e não por um Marcio Garcia da vida falando sobre o Iron Maiden na transmissão da Globo do Rock In Rio III ), mas para nós fãs soa desnecessário.


O registro passa pela nova, na época, Sleepwalker que tem um apelo muito bom ao vivo, passando por Wake Up Dead, um dos clássicos do álbum Peace Sells, Take No Prisoners do álbum Rust In Peace e Skin O' My Teeth do álbum Countdown To Extinction. Só com essas músicas já podemos notar que toda a carreira da banda ia ser revisitada.


O que nos chama atenção no registro, além do público, é a eficiência de Chris Broderick em assumir o posto de uma das guitarras do Megadeth e mandar tão bem, não devendo nada a nenhum de seus antecessores.


O show prossegue com Washington Is Next, Kick The Chair, In My Darkest Hour, Hangar 18, Gears Of War e a eterna A Tout Le Monde.


Perceba que estamos no meio da apresentação e não conseguimos ouvir uma música ruim ou “boazinha” no set, realmente os anos de 2007 e 2008 foram decisivos para o Megadeth.


Depois da amaciada com A Tout Le Monde, a porradaria de Tornado Of Souls faz com que o sangue volte a ferver. Ashes In Your Mouth, Burnt Ice e Sweating Bullets são as seguintes.


Em Symphony Of Destruction podemos ouvir nossos hermanos entoando o brado: “¡Megadeth, Megadeth, aguante Megadeth!”, impressionante a reação do público, talvez o clássico absoluto do Megadeth.


O set ainda segue com Trust, Crowd, She Wolf e o medley de Peace Sells e Mechanix, aquela que foi escrita na época do Metallica. O quê? Não conhece a história? Aguarde futuros posts.


Saldo final do registro: uma excelente apresentação, uma boa gravação, empolgante para qualquer fã, os únicos problemas, se é que podemos chamar assim, ficam por conta dos comentários e vinhetas da Radio Futuro - “A Radio Del Megadeth En Chile”.


Se porventura algum leitor quiser saber sobre links para baixar o registro, peça pelo campo “comentários”, como não é nada oficial esse eu posso disponibilizar.


Abraços e Confira !!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Entrevista Rafael Bittencourt (Maio 2011)






Um dos grandes nomes do cenário Metal nacional e um dos fundadores de uma das mais respeitosas bandas do cenário nacional e internacional.




É com imensa satisfação que batemos um papo com o guitarrista Rafael Bittencourt (Angra, Bittencourt Project) sobre o álbum Aqua do Angra, seu projeto solo e algumas curiosidades.




Confira:







Rafael, como fundador e guitarrista do Angra, como você descreveria a evolução da banda,altos e baixos, desde o primeiro registro “Reaching Horizons” até o presente lançamento“Aqua” ?


É visível, em minha opinião, o amadurecimento do grupo. Como compositores, como instrumentistas, no profissionalismo etc. Dentro do grupo eu noto que a gente consegue objetivos que antes eram mais penosos de maneira mais ágil e prática.


O Angra é uma banda que já passou por algumas mudanças de formação, crise na indústria fonográfica, crises financeiras nacionais e internacionais, vimos nascer e morrer outros modismos e estilos etc.


Sobrevivemos à muitos contratempos e ainda assim o público se interessa por acompanhar e freqüentar os shows da banda. Eu posso dizer que nestes últimos 20 anos o mundo mudou e o Angra conseguiu acompanhar estas mudanças.




Desde o início da banda você assumiu o importante papel de ser um dos grandescompositores da banda, tornando algumas músicas não só clássicos do Angra mas também clássicos do Metal Melódico. Como é este trabalho de composição? De onde vêm suas inspirações? Existe algum assunto que ainda não tratou em suas composições mas que ainda pretende?


A inspiração parte da observação dos acontecimentos da minha vida e dos que estão ao meu redor. A composição é um trabalho que envolve a construção de idéias intuitivas com uma organização bem lógica e racional da estrutura. Tudo tem que estar no seu devido lugar para ter a força que parece ter na sua cabeça quando se imagina a idéia. É um longo trabalho o de aprimorar este desenvolvimento. Conhecer os elementos musicais a fundo, desenvolver a percepção auditiva e muito treino é o caminho inevitável.









Existe alguma diferença no trabalho de composição entre a banda Angra e o seu projeto, o Bittencourt Project? Falando nisso, como surgiu a idéia do projeto solo?


Não muita diferença, porém no Angra, o estilo é mais bem formatado. Se eu faço uma música que foge deste estilo eu tenho que deixar para um trabalho solo. O projeto era um sonho antigo. Veio da vontade de explorar caminhos de estilo e sonoridades que não se enquadravam no Angra. E, assim que eu percebi que já existia material suficiente resolvi fazer o disco.






Ainda em seu trabalho solo, você acredita que apenas devido a pausa forçada do Angra, ele foi capaz de ser lançado, ou já estava em seus planos? As composições que ali estão foram feitas direcionadas para o projeto ou existem sobras do Angra? Como foi a seleção das faixas que entraram no álbum? Existe algum plano para o segundo álbum?

Algumas músicas haviam sido rejeitadas pelo Angra. Foi o caso de Nacib Véio. Outras eu já estava compondo na tentativa de criar uma outra linguagem, que contivesse as características do meu estilo pessoal, sem os extremismos do Angra que são os bumbos rápidos, solos virtuosos e vocais agudos. A seleção foi baseada nas músicas que estavam mais adiantadas ou que se mostravam mais fortes. Eu quis fazer algo bem variado e acho que consegui. Tem violão, viola caipira, guitarra instrumental, letras em português e em inglês.


Quem sabe o ano que vem posso me dedicar a um segundo. Eu quero muito que isto seja possível.






Recentemente o Angra passou por um período meio conturbado que resultou em um álbum considerado mediano pela crítica e que impôs uma longa pausa das tarefas da banda, resultando até na saída de um dos membros. Como foi encarar esse período como um dos remanescentes da formação original e um dos líderes da banda? Em algum momento pensou em desistir?


Sim, pensei em desistir em alguns momentos. A força que os fãs passaram, os amigos e o pessoal do grupo que ainda queriam continuar me motivaram. Mas, hoje estou bem acostumado a ter conturbações dentro da banda. Infelizmente, virou um padrão na nossa estória.




Rafael, uma pergunta que todos gostariam de fazer mas que nunca te perguntam, sei que é algo delicado, mas, existe algum tipo de contato seu com os antigos membros da banda, me refiro a todos que já passaram pelo Angra? Os planos do DVD de aniversário da banda foram deixados de lado? O material abrangeria todas as fases da banda?


Apenas com o Ricardo Confessori que hoje está de volta a banda. O André e o Luis eu perdi o contato. Planos para edições de aniversário seriam legais, mas não sei quanto de trabalho dará juntar os egos.






“Temple Of Shadows” e “Aqua” apresentam características semelhantes, embora a maior divergência entre eles seja o peso nas músicas. Isso foi algo proposital da banda ou se deve ao tipo de texto em que vocês se basearam na hora de compor?


Foi algo acidental e há quem discorde ainda disto. Por exemplo, houve resenhas que disseram que este álbum se inspirou no Holy Land, por exemplo. O que a gente procurou resgatar foi a sintonia na hora de compor e produzir que rolou durante o processo dos grandes álbuns. Criar uma boa atmosfera para a criação e depois com técnicas de produção captar tudo isto é o segredo. Mas não é fácil fazer isto na prática.






Para terminarmos este papo Rafael, nos diga como está sendo a repercussão do álbum “Aqua” ao redor do mundo? Como você vê o mercado nacional para este estilo de música e o que o difere com o internacional?


A repercussão foi ótima. É um álbum que eu tenho bastante orgulho de ter feito. Acho que representa bem o momento que a banda está vivendo, está em sintonia com as tendências e tem os elementos que as pessoas mais curtem no nosso som. Aqui no Brasil há muitas bandas excelentes pipocando o tempo todo. Muitas delas bem sintonizadas com as bandas européias etc. Mas ainda acho que precisamos criar uma cena forte de som bom em português e com elementos da brasilidade.







Rafael, o nosso muito obrigado pelo tempo cedido a responder nossas perguntas. Esperamos vê-lo em breve nos palcos com o Angra ou o Bittencourt Project ou mesmo em um workshop, fica aqui o espaço para você mandar uma mensagem aos seus fãs.


Muito obrigado a vocês. Abraços.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Show,Andre Matos 26-06-2011





Créditos vídeo: Brasil Heavy Metal

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ronnie James Dio


Hoje, dia 16 de maio de 2011, completa 1 ano da morte do maior vocalista de Heavy Metal do mundo. Um ano sem o mestre Ronnie James Dio!

domingo, 15 de maio de 2011

Show Hangar 07/05/2011, Campo Grande - RJ


Sábado, 7 de maio, véspera de dia das mães e na Lona Cultural Elza Osborne em Campo Grande – RJ, seria realizado o show da banda Hangar.

Após longa espera por parte dos fãs que viram a banda pela última vez em dezembro de 2008, ainda com Nando Fernandes nos vocais, na tour do álbum The Reason Of Your Conviction, a banda volta ao RJ trazendo a tour do álbum “Infallible” e com seu novo vocalista Humberto Sobrinho (Glory Opera).

Já na esquina do local do evento, avistamos o tão falado Infallibus estacionado. Na chegada uma pequena fila. Não mais que 200 pessoas estavam presentes ao evento.

Às 22:20 o Hangar sobe ao palco ao som de “The Infallible Emperor (1956)”. Logo em seguida emenda “Some Light To Find My Way” e “Colorblind”, todos do álbum “Infallible”.

Primeira pausa da noite, e Humberto Sobrinho fala do prazer que é estar pela primeira vez no RJ com a banda.

Hora de voltar no tempo, ao melhor álbum da banda “The Reason Of You Conviction”, e tocar “Capitivity”.

Voltando mais ainda ao tempo, uma das melhores músicas do Hangar: Do álbum “Inside Your Soul” veio “To Tame A Land”.

“One More Chance” foi muito bem executada com o público cantando junto, mas “Hastiness” fez todos vibrarem e cantarem do início ao fim junto com a banda!

Tempo para o peso e agora, quatro músicas mais tranquilas: as baladas “Time To Forget”, “Solitary Mind” e as belíssimas “Dreaming Of Black Waves” e “Call Me In The Name Of Death”.

A surpresa da noite ficou por conta do cover de Judas Priest com um clássico do Heavy Metal Mundial “Painkiller”! O grande destaque fica por conta dos vocais de Humberto Sobrinho, demonstrando toda sua versatilidade!

“Forgive The Pain” foi mais uma das músicas tocadas.

A banda sai do palco e ecoa na Lona “Just The Beginning” ! E lá começa uma das melhoras músicas da banda e homônima do cd “The Reason Of Your Conviction”. A música já pode ser considerada uma clássico do metal nacional.

Outra vez a banda deixa o palco, e novamente outra intro ecoa nos PA’s. Dessa vez é “The Soul Collector” que dá início à “Inside Your Soul”, também do álbum homônimo.

Para fechar a apresentação, a banda trocou o medley de Iron Maiden, que geralmente é tocado nas turnês pelo cover de “Master Of Puppets” do Metallica, que fez com que todos ficassem em êxtase.

Ao final do show, a banda desceu do palco e foi atender a todos os fãs para fotos, autógrafos e bate-papo.

Certamente uma belíssima apresentação da banda no Rio de Janeiro. Dessa vez trazendo seu novo vocalista, Humberto Sobrinho, que em nada deixa dever a Nando Fernandes. Esperamos que Humberto tenha longa vida na banda e possa presentear os fãs com novas belas apresentações.

Aquiles Priester mais uma vez deu show na bateria. Apesar de alguns erros, mostrou porque é um dos maiores bateristas de metal do mundo e certamente, sem dúvida alguma, o melhor do Brasil.

O grande destaque foi Eduardo Martinez e sua alegria no palco, em muito se assemelhando às performances divertidas de Janick Gers do Iron Maiden.

Nando Mello e Fabio Laguna são outros que não deixam de ser destaques. Mandaram muito bem durante todo o show !

Resta-nos agora aguardar um retorno sem um grande hiato da banda ao Rio de Janeiro.

Setlist:

1 - The Infallible Emperor (1956)
2 - Some Light to Find My Way
3 - Colorblind
4 – Captivity (A House With A Thousand Rooms)
5 - To Tame a Land
6 - One More Chance
7 - Hastiness
8 - Time To Forget
9 - Solitary Mind
10 - Dreaming of Black Waves
11 - Call Me in The Name of Death
12 – Painkiller (Judas Priest)
13 - Forgive the Pain
14 - Intro + TROYC
15 - Intro + Inside Your Soul
16 – Master Of Puppets (Metallica)

Fotos: William Rodrigues