quarta-feira, 4 de maio de 2011

Show, Ozzy Osbourne 07-04-2011 (RJ)






Quinta-feira no Rio de Janeiro e apenas um grande nome como o “véio” Ozzy Osbourne arrastaria um público no mínimo excepcional para dentro do Citybank Hall.




Para abrir o show a banda convocada foi o Hibria, banda oriunda de Porto Alegre que a algum tempo vem despontando na cena nacional e conquistando também o público europeu e asiático com os seus três álbuns já lançados.




A banda formada por Abel Camargo (Guitars), Diego Kasper (Guitars), Iuri Sanson (Vocals), Eduardo Baldo (Drums) e Benhur Lima (Bass) entrou no palco ao som de Blind Ride. A banda se mostrou muito confortável no palco e demonstrou profissionalismo com as músicas Nonconforming Minds, Shoot Me Down, Sea Of Revenge, e o seu hino Tiger Punch.



Hibria.




A postura do vocalista Iuri nos remetia a presença de palco de Phill Anselmo (Down, ex-Pantera) e a banda sabia se posicionar e ocupar o palco mostrando maturidade no quesito apresentações, o set seguiu com Welcome To The Horror Show, Living Under Ice, Steel Lord On Wheels, Blinded By Faith e The Skull Collectors.





O set termina um pouco antes das 21:00hs e podemos ver algumas coisas sendo colocadas no palco que iriam fazer parte do show do Madman, uma mangueira e baldes com água foram posicionados no palco e assim que os roadies saíram de cena um enorme coro evocava a presença de Ozzy Osbourne.





A última visita de Ozzy ao Estado foi durante a turnê do álbum Black Rain lançado em 2007, agora 3 anos depois Ozzy volta ao Rio acompanhado pelos músicos Tommy Clufetos (Drums), Gus G. (Guitars), Blasko (Bass) e Adam Wakeman (Keyboards).






De forma discreta e bastante comemorada a banda adentra ao palco ao som de gritos, assobios, aplausos e o que mais eles tinham direito, dava para se notar a satisfação no semblante dos músicos, a noite prometia.





O set apresentado foi o mesmo exibido em toda turnê do álbum Scream, e se iniciou com o hino Bark At The Moon já levando o público ao delírio, a segunda da noite foi Let Me Hear You Scream, única música do mais novo álbum presente no set.





O "Madman" Ozzy Osbourne.

Mr. Crowley entoada pelo início tenebroso no teclado de Adam é mais uma que levanta a galera e é cantada por todos, a propósito a resposta é sim, pra quem devia estar se perguntando se Adam tem algum parentesco com o famoso tecladista Rick Wakeman, Adam é filho de Rick.

O set segue com I Don’t Know e Fairies Wear Boots, a polêmica e mal interpretada pela censura, Suicide Solution, escrita por Ozzy como uma homenagem póstuma ao vocalista Bon Scott do AC/DC.

A essa hora, a galera que tava na frente do palco já tinha tomado um banho completo com direito a jato de espuma e baldes de água lançados por Ozzy. Seguindo o show, Road To Nowhere e War Pigs cantada em uníssono pelos presentes.




Gus G.


Shot In The Dark,vem na sequência e tranqüiliza um pouco a galera, outro destaque do show além da movimentação de Ozzy, que apesar da idade e dos problemas que conhecemos era surpreendente, o guitarrista Gus G. se mostrou uma excelente aquisição a turma de Ozzy, sempre acompanhado por excelentes guitarristas em sua carreira.


Uma das surpresas para os mais desavisados foi Rat Salad, música instrumental do Black Sabbath, seguidos pelo solo de guitarra de Gus G e pelo solo de bateria fenomenal de Clufetos que deixou a todos de boca aberta.


Um merecido descanso para a voz de Ozzy essa parte instrumental, o Madman volta com uma das músicas mais reconhecidas de sua carreira com o Sabbath, era a hora de Iron Man, o coro era ensurdecedor.




Ozzy e Clufetos.


A animada I Don’t Want To Change The World fez a galera pular emendada com a eterna Crazy Train, um tributo eterno a Randy Roads.


Era o fim do set regular, a galera estava extasiada e pediam por Ozzy, seu nome era gritado por todos inclusive pelo próprio do lado de fora do palco.


A banda retorna com a balada Mama, I’m Coming Home fazendo muito marmanjo chorar na pista e para fechar a noite nada além de mais um clássico, Paranoid.


Um excelente show, memorável. Para não dizer que tudo foram rosas, o problema ficou apenas com a volta para casa, embora terminando relativamente cedo o transporte público para sair da Barra da Tijuca não é muito fácil, tirando isso a noite foi perfeita.

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