A produtora Time For Fun confirmou que a banda Guns N' Roses pisará em terras brasileiras em março de 2010.
Os ingressos estarão disponíveis no mês de janeiro para clientes Citibank. O show se baseará no álbum Chinese Democracy, que demorou nada mais nada menos do que 10 anos para ficar pronto. As datas e as cidades vocês podem conferir logo abaixo, embora os locais e preços ainda não tenham sido divulgados.
Brasília Show no dia 7 de março Pré-venda a partir do dia 11 de janeiro Vendas para todo o público a partir do dia 18 de janeiro
Belo Horizonte Show no dia 10 de março Pré-venda a partir do dia 13 de janeiro Vendas para todo o público a partir do dia 20 de janeiro
São Paulo Show no dia 13 de março Pré-venda a partir do dia 20 de janeiro Vendas para todo o público a partir do dia 27 de janeiro
Rio de Janeiro Show no dia 14 de março Pré-venda a partir do dia 15 de janeiro Vendas para todo o público a partir do dia 22 de janeiro
Porto Alegre Show no dia 16 de março Pré-venda a partir do dia 18 de janeiro Vendas para todo o público a partir do dia 25 de janeiro
Noite de terça-feira, e rumamos para o bairro de Botafogo para ver a segunda etapa da primeira fase do 3º Duelo No Saloon. O evento ocorreu na casa Saloon 79 e contaria com cinco bandas, Benedicts, Ayam, Avalanche, Delloria e Cristiane Efe.
Ao chegar a casa, pequena e muito aconchegante por sinal, recebemos a notícia de que a banda Cristiane Efe não iria se apresentar devido a um problema de saúde de um dos integrantes da banda. A abertura da casa foi pontual conforme disponibilizado nos meios de divulgação.
Banda Benedicts
Como se tratava de um “duelo” e o evento ocorrer em um dia útil, os sets de cada banda se limitou a quatro músicas de autoria própria. A primeira banda da noite foi a Benedicts, formada por Guto Navarro (Vocals/Guitars), Fábio (Bass), Thales (Guitars) e João Paulo (Drums), a banda mostrou uma sonoridade crua, calcada no punk e hardcore, a banda conseguiu empolgar e mostrou se bem a vontade no palco.
Banda Ayam
A segunda banda da noite foi a Ayam. Banda de São Gonçalo que atacou com seu som pesado mesclando elementos das vária vertentes do heavy metal. A banda formada por Thiago Frasão (Vocals), Gustavo Marinho (Guitars), Lucas Brum (Guitars), Felipe Damasceno (Drums) Diego de Assis (Bass) foi a única da noite a cantar em inglês e a que mais agitou a galera presente.
Como é a banda que eu conheço de outros shows, devo enfatizar que a presença de palco dos caras melhorou muito e o entrosamento do novo guitarrista com a banda parece ter sido a melhor opção, além de terem abolido os teclados do seu som.
Banda Avalanche
Seguindo a noite vieram os caras da Avalanche com seu rock clássico, pensando de mente aberta foi a banda que mais se enquadrava no local do evento. Os timbres variavam entre Led Zepellin e Audioslave.
Banda Delloria
A quarta e última banda da noite foi o Delloria. A banda é formada por Fabrício Baessa (Vocals / Guitars), Rodrigo Barcelos (Bass), Bruno Site (Guitars) e Rodrigo Badazoni (Drums). A banda fez um pop- rock, a meu ver sem muitas novidades. Talvez a banda que menos mostrou algo novo. São bons músicos, tocam o que gostam, mas soa como um dejá-vu.
Até aí, tudo bem, as bandas tocaram, agitaram o pessoal, cada uma a seu jeito. As bandas eram boas, bebida gelada e boa comida. Votos contabilizados (apenas os pagantes votam no evento), a primeira banda a se classificar para a próxima fase foi a Avalanche por votação unânime do júri. A segunda banda que passou para a próxima fase foi a Delloria por votação do público.
É neste momento que o evento fica com uma cara estranha. A banda que leva mais conhecidos, ou seja, mais pagantes, leva. A banda pode ser boa, mas se ela não levar ninguém ao evento, fica para trás. Não estou julgando quem foi a melhor banda, mas parece injusto esse tipo de situação.
O sistema de repescagem segue o mesmo padrão. No show da sua banda, três pessoas foram e votaram em vocês, vocês são os primeiros, Em uma próxima eliminatória, a banda que levar quatro amigos, passa a sua frente automaticamente.
Foi meio decepcionante ver esse tipo de critério para se avaliar as bandas. Não pelas que não passaram, mas por todas elas. Se eu levo a minha família inteira (que é gente pra cacete) e faço-os irem a cada show meu, eu seria um vencedor mesmo tocando mal. É criada uma ilusão para a banda vencedora também.
Mas enfim, parabéns as bandas classificadas, vocês tem talento e meu respeito e parabéns também as bandas não classificadas pelo material mostrado. Fica aqui meu apelo aos organizadores para mudar a forma de votação do evento para que todos tenham iguais chances. Abraços.
Anunciadas datas e os locais dos shows a banda Dream Theater no Brasil em 2010.
A banda formada por John Petrucci (Guitars), Michael Portnoy (Drums), John Myung (Bass), James LaBrie (Vocals), e Jordan Rudess (Keyboards) passarão pelo Brasill promovendo o álbum Black Clouds & Silver Linings.
As cidades contempladas e as datas são:
Porto Alegre (RS) - 16 de março; Curitiba (PR) - 18 de março; São Paulo (SP) - 19 de março; Rio de Janeiro (RJ) - 20 de março.
A turnê conjunta das bandas Atrocity e Leaves' Eyes, passará pelo Brasil em 2010. Segundo nota no site da revista Roadie Crew a turnê contará com a banda brasileira Ravenland como "open act".
Belo Horizonte, São Paulo e Rio de de Janeiro, já estão praticamente acertados para o show. Vamos aguardar os locais, datas e preços de ingressos.
Aparentemente o ano de 2010 está prometendo uma gama vasta de eventos. Vamos esperar e conferir.
Já que o flyer, me desculpem o palavreado, ficou uma merda no post abaixo. Vamos tentar traduzir um pouco a coisa ...
O Mega Rock vai acontecer no Bar do Blues em São Gonçalo - RJ.
Terão bandas tocando som próprio e bandas covers. Então, vamos por partes, as bandas covers serão: Power System (System Of A Down Cover), Eden Bordel (Gun's And Roses Cover), Saint Spirit (Sepultura Cover), Invert (Blink 182 Cover), The Vision (Iron Maiden & Metallica Cover), Sel Cry (Korn Cover), Pacto Eterno (As I Lay Dying Cover), Mallena (Alice In Chains Cover), Piss In Wild (Nirvana Cover), Garden (Pearl Jam Cover), Idiot (Green Day Cover) e Aeroplane (Red Hot Chili Pepers).
As de som próprio serão: A Kombi Que Pega, Seu Miranda, Meio Grau, Stigma Burn e Ayam.
A casa abrirá as 17:00 hs de sábado e planeja o encerramento para as 04:00 hs da manhã de domingo. O ingresso custará R$ 5,00 até as 22:00 hs e R$ 8,00 após.
Som para todas as tribos e gostos. Não deixe de passar essa oportunidade.
Os cariocas do Bruxa Argaica vão pousar no Calabouço Heavy Rock Bar. A banda está promovendo seu novo álbum intitulado "Poder Fatal".
Com certeza será uma bela apresentação desta famosa banda do underground carioca. Para quem não sabe ou não lembra, o Calabouço fica na Rua Felipe Camarão 130-Tijuca.
Mais informações no site: www.calabouço-bar.com.br ou nos telefones: 21-22687014 / 21-78342348.
Mais uma edição do FullMetal. Desta o vez o evento ocorrerá no Espaço Cultural Marlene que fica na Estrada Intendente Magalhães 1290 - Campo dos Afonsos/Vila Valqueire.
Será o último Fullmetal do ano. As bandas convocadas são: Cara de Porco (Hard Rock), Lost Forever (Prog Metal), Ocean Soul ( Heavy Metal), Death Mountain (Heavy Metal), Innocence Lost (Prog Metal), Vociferatus (Black Metal).
A abertura da casa ocorrerá as 15:00 hs e como toda festa de fim de ano metal, os organizadores pedem que por favor: "Venham de Pretro".
Os Ingressos estão como de hábito deste evento clássico no Rio de Janeiro com preços acessíveis: R$ 8,00 (Antecipado), R$ 10,00 (Com Flyer) e R$ 12,00 (Na Hora).
Com certeza uma grande festa para fechar o ano. Confira !!!
Os thrashers norte-americanos do Municipal Waste anunciaram duas datas para show em terras brasileiras. A porradaria vai rolar nos dias 13 de março em São Paulo no Via Marques e 14 de março no Rio de Janeiro no Teatro Odisseia.
Não deixe de ver este grande representante da nova leva de bandas que tem como base o chamado "Trash Old School".
Seguiremos com mais informações a medida que elas forem saindo, não deixe passar essa oportunidade. Confira!!!
Será amanhã no Saloon 79, mais uma edição do "DUELO NO SALOON 3". Esta irá ser a segunda eliminatória da primeira fase, complicado isso hein.
Mas enfim, diversas bandas, diversos estilos, em um ambiente agradável. O Saloon 79 fica na Rua Pinheiro Guimarães nº 79 em Botafogo e o ingresso está custando a bagatela de R$ 12,00.
Uma boa oportunidade para conferir o que há de melhor no underground. Confira abaixo o cronograma das bandas e torça pelo seu favorito(eu já escolhi o meu).
CRONOGRAMA
19:00 - ABERTURA DA CASA 20:00 – BENEDICTS 20:40 – AYAM 21:20 – JUPARÁ E O RATO AZUL 22:00 – DELLORIA 22:40 – CRISTIANE EFE 23:20 - ENCERRAMENTO DA BANDA CRISTIANE EFE 23:30 - RETIRADA DA URNA DE VOTAÇÃO 23:45 - DIVULGAÇÃO DO VOTO DO PUBLICO E DO JURADO; 24:00 - ENCERRAMENTO
Infelizmente certas bandas não tocam no Rio de Janeiro, não por culpa delas eu espero, mas pelos produtores e porque não também do pequeno público que eles recebem aqui, tornando inviável a realização de um show.
Partindo deste conceito fomos a nossa vizinha São Paulo para poder ver e ouvir uma das bandas mais cativantes e importantes da história do Hard e Heavy. Estamos falando do Twisted Sister.
A banda formada na década de 70 realiza seu primeiro show em terras brasileiras somente agora em 2009, o local escolhido foi o Via Funchal, casa de grande nome em São Paulo com estrutura muito parecida com o Citybank Hall do Rio.
Chegando um pouco mais cedo do que a abertura da casa, a fila já era extensa. Representantes de várias tribos se mostravam presentes, posers, trashers, bangers, punks, e todos com o único intuito de apreciar o show. Com precisão a casa abriu no horário indicado na propaganda do evento (20:00 hs).
No flyer era descrito que além do Twisted Sister teríamos uma atração especial. Alguns circuitos de mídia já a haviam anunciado, mas muitos dos presentes não sabiam que o Massacration abriria a noite.
A aproximadamente 21:30 a banda carioca Massacration foi anunciada como a maior banda de metal do mundo e adentra ao palco mesclando músicas dos seus dois álbuns, Gates Of Metal Fried Chicken Of Death e do recente Good Blood Headbangers.
Usando um visual que nos remete as bandas glams, o Massacration soube realizar bem o seu papel, fosse brincando com a platéia ou simplesmente tocando o seu som. Detonator (Vocals), Blondie Hammet (Guitars), Headmaster (Guitars), Metal Avenger (Bass) e Jimmy Hammer (Drums), levantaram a galera.
Uma das piadas do grupo que tiraram gargalhadas gerais foi quando Detonator disse que a banda faria um set pequeno devido a turnê japonesa que iniciariam e que as pessoas ficassem após o show da banda para apoiar os meninos que estavam começando agora, pois eles eram muito legais.
Trabalho concluído e por volta das 22:20, começa o esperado show, o Twisted Sister entra no palco com sua formação clássica: Dee Snider (Vocals), Jay Jay French (Guitars),Eddie “Fingers” Ojeda (Guitars), Mark Mendoza (Bass) e A. J. Pero (Drums).
A primeira a ser executada foi What You Don’t Know, Snider se mostra um verdadeiro insano desde a primeira música e agita sem parar sua cabeleira aloirada. O set segue com The Kids Are Back e Stay Hungry, nem preciso comentar a reação positiva do público a esses clássicos da banda. Todos agitavam e cantavam cada frase.
Algumas palavras de Snider e o que se segue é a primeira parte da música Horror-Teria intitulada Captain Howdy, seguindo com Shoot ‘em Down. Na seqüência um dos maiores clássicos da banda senão o maior deles: We’re Gonna Take It, nesta hora o Via Funchal todo pulava e cantava arrebentando os pulmões, com certeza um dos melhores momentos do show.
Apesar da boa estrutura da casa, o calor e a sensação de abafado estava demais e muitas pessoas iam saindo ou eram retiradas do meio do público passando mal, uma pena, pois muitos não conseguiram ver a execução de The Fire Still Burns e de mais um clássico, a grande You Can’t Stop Rock ‘n’ Roll.
Era de impressionar a empolgação desses coroas no palco, Snider ainda não parava um minuto sequer, A. J.se mostrou um monstro na batera ao vivo, as porradas que Mark dava em seu baixo era de se assustar assim como a agilidade dos dedos de Eddie e Jay Jay.
O set segue com 30, uma música que entrou na nova edição de Stay Hungry e que pouco é executada ao vivo, uma grata surpresa. Para fechar o set regular, mais uma trinca de clássicos da banda começando por The Price, passando por Burn in Hell e fechando magistralmente com I Wanna Rock, o show podia ter terminado por aí, todos já se encontravam extasiados, mas todo grande show de toda grande banda tem de haver um bis.
Uma gravação começa a sair dos PA’s, “Twisted Sister – Come Out And Play ... Twisted Sister – Come Out And Play”, obviamente o grande público seguiu gritando esta frase aguardando o retorno da banda que logicamente não decepcionou, voltaram e mandaram Come Out And Play, Under The Blade e S.M.F.
Com certeza um belíssimo show, empolgante e contagiante do início ao fim. A banda não precisou de fogos nem de explosões, ela simplesmente chegou e fez o que sabe fazer de melhor. Quem não foi, sinto dizer que lamento muito, pois perdeu um grande show.
Apesar de estar anunciada como a última apresentação da banda com a indumentária habitual, Snider pediu para que os fãs pressionassem os produtores a trazê-los de volta ao país. Só nos resta esperar por mais um grande espetáculo.
O cultuado guitarrista finlandês Timo Tolkki, conhecido por criar e capitanear o famoso Stratovarius e hoje a frente do Revolution Renaissance, estará fazendo uma série de apresentações em território brasileiro.
Os workshows acontecerão pelos meses de Novembro e Dezembro. No Rio de Janeiro a apresentação está marcada para o dia 05 de Dezembro, estão negociando uma possível inclusão do workshow também no dia 04, mas ainda não rolou.
A apresentação do guitarrista acontecerá no Calabouço Heavy Rock Bar, casa que vem se destacando no Rio. Confira abaixo lista completa das datas e locais das apresentações:
NOVEMBRO
DIA 24 GOIANIA/GO AUDITORIO DA CDL DIA 25 RIO VERDE/GO COMPLEXO DE EVENTOS RASSINI DIA 27 JUAZEIRO DO NORTE/CE MEMORIAL PADRE CICERO DIA 28 FORTALEZA/CE CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DIA 29 BELEM/PA TEATRO CCBEU
DEZEMBRO
DIA 01 CARUARU/PE LOJA NOVA MUSIC DIA 03 SALVADOR/BA BOND CANTO DIA 04 RIO DE JANEIRO/RJ (a confirmar) CALABOUÇO HEAVY E ROCK BAR DIA 05 RIO DE JANEIRO/RJ CALABOUÇO HEAVY E ROCK BAR DIA 06 CAMBORIU/SC JB ROCK PUB DIA 07 FLORIANOPOLIS/SC OPUS DIA 08 SÃO PAULO/SP * MANIFESTO DIA 10 LONDRINA/PR LOJA SONKEY DIA 12 ASSUNÇÃO (PARAGUAY) TEATRO GARCIA LORCA DIA 13 FOZ/PR ZEPPELIN OLD BAR DIA 14 TOLEDO/PR TEATRO DA VILA PIONEIRO DIA 15 CURITIBA/PR OPERA 1
Para os amantes da guitarra e do metal melódico. Confira!!!
Os holandeses do Epica confirmaram passagem por terras cariocas. A apresentação ocorrerá no Circo Voador, em abril do ano que vem.
A banda capitaneada pela belíssima Simone Simons (Vocals), conta também com Mark Jansen (Guitars), Isaac Delahaye (Guitars), Coen Jansen (Keyboards), Yves Huts (Bass) e Ariën Van Weesenbeek (Drums).
O Epica estará na turnê do recém lançado "Design Your Universe". Outras datas em território nacional também foram agendadas, porém, informações como valor de ingresso e horário da apresentação ainda não foram divulgadas. Confira:
07-04-2010 Master Hall - Curitiba; 09-04-2010 Music Hall - Belo Horizonte; 10-04-2010 Via Funchal - Sao Paulo; 11-04-2010 Circo Voador - Rio de Janeiro.
Domingo nublado e a primeira vez que o Angra toca na cidade de Duque de Caxias, o local do show foi o Clube Recreativo Caxiense.
Primeiramente vamos falar do local. O Clube conta com uma boa área aberta, onde alguns lojistas puderam expor materiais diversos com a temática Heavy Metal (CDs, LPs, camisas, cordões, pulseiras e todos os outros tipos de badulaques, entre outros).
A organização do evento disponibilizou três palcos para a ocasião, aí começou uma pequena novela que atrapalhou um pouco o brilho do evento. Como a área era a de um clube, existiam dois palcos em uma quadra, o espaço é ótimo, diga-se de passagem, e outro localizado em um salão dentro das dependências do clube. A proposta inicial pelo que eu entendi era de que o palco interno contivesse as bandas covers e os dois externos revezassem as bandas de abertura e depois um deles (o maior) teria o Angra. Pois bem, o que aconteceu foi que segundo os organizadores do evento a produção da banda não queria que as bandas de abertura tocassem no palco principal. Isso fez com que uma das bandas (a Scarlet Horizon pra ser mais exato) montasse o seu equipamento e não tocasse, tendo que desmontar tudo e quase ter que ir embora sem tocar.
Steely Heaven
No fim, uma falha de comunicação entre a produção do Angra e a produção do evento, não vou procurar chifre em cabeça de cavalo, mas em minha opinião algumas bandas foram prejudicadas e outras acabaram não tocando. Bom, agora vamos ao que interessa...
O palco principal, desde que abriram os portões, foi tomado pelos fãs mais ardorosos que não arredaram o pé dali até que o show do Angra acabasse. Eu por exemplo, devido ao tumulto, só consegui assistir três bandas de abertura das treze que estavam programadas.
Scarlet Horizon
A primeira banda a se apresentar foi a Steely Heaven e tocaram sem problemas, agitaram os presentes com o seu som e levantou boa parte dos presentes, a segunda banda do evento foi a Scarlet Horizon, aquela que quase foi embora, e mandaram muito bem, depois delas lembro-me de ouvir a Skyrion, banda com vocais femininos, mas que não possuem um som datado. Já no palco “cover”, consegui ver parte da apresentação da banda Dream Circle, com uma galera entusiasmada e com um bom poderio instrumental, pena que a vocalista ainda não deve ter se adaptado totalmente a banda e ao estilo proposto pelo grupo, que infelizmente foi o comentário ouvido por muitos que estavam presentes lá.
Infelizmente só consegui ouvir essas bandas, pois a aglomeração no outro palco já estava grande e tinha que conseguir o meu lugar na grade. Passagem de som realizada e os caras do Angra adentraram ao palco, outro detalhe chato da noite, a banda começou o show enquanto uma das bandas de abertura começava a tocar.
O Angra fez um show empolgante, tocando músicas de todos os álbuns, passando por todas as fases da banda, os integrantes pareciam estar gostando mesmo da apresentação. O visual meio largado de Edu Falaschi também ficou legal, a volta de Ricardo Confessori e o tempo passado desde a última vez do Angra no Rio criaram uma expectativa grande.
Angra
O show se iniciou com a introdução clássica Unfinished Allegro seguida pelo maior clássico da banda Carry On, que se encontra no primeiro álbum da banda, em seguida executam Nova Era, sempre bem recebida pelo público, Waiting Silence manteve a galera na empolgação, quebrando o ritmo, a escolhida da vez foi Silence And Distance, uma grata surpresa no set.
Voltando para a pegada mais rápida, mais um clássico da banda e que nomeia o debut, Angels Cry, mais uma surpresa no set, Lisbon, muito pedida pelos fãs, a banda segue com The Course Of Nature do álbum Aurora Consurgens. Com Late Redemption foi o momento de a galera interagir e fazer as partes gravadas por Milton Nascimento, Acid Rain foi a seguinte a ser executada e abriu espaço para uma música não muito usual pela banda, Never Understand.
Foi o momento de uma das poucas músicas que salvam o último álbum, The Voice Commanding You foi executada e a banda seguiu sem sustos e mandou Rebirth seguida por Nothing To Say, este foi o término do set regular, a banda se despede ao som da instrumental Deus Le Volt ! Obviamente a banda voltaria para um bis, a banda volta e detona com Spread Your Fire, uma música que soa muito bem ao vivo e que facilmente levanta a galera.
Angra
No fim do dia, o que tivemos, foi um bom show, sem riscos, abrangendo os clássicos antigos e novos da banda. A banda deixou claro que queria repor esses dois anos perdidos devido as brigas judiciais, mesmo sem uma produção de palco e efeitos de luzes magistrais, a banda foi a atração em si, destaque para a simpatia do vocalista Edu Falaschi que conversou em alguns momentos com a platéia, inclusive pedindo para que todos ficassem e vissem as outras bandas, a técnica e naturalidade dos guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro, a técnica de Felipe Andreolli e a volta do baterista Ricardo Confessori.
Desejamos sorte ao Angra e que eles consigam dar a volta por cima. E que a produção se acerte na próxima vez para que todas as bandas tenham um tratamento direito e que o público possa ver e ouvir as mesmas.
Mais um domingo de show no Rio, dessa vez concorrendo com o show da banda do vocalista Andre Matos, show realizado em Niterói, tínhamos no Centro do Rio, o encontro de três bandas em um único show, o Illustria, banda capitaneada por Tito Falaschi (Symbols), o Hydria, banda de Gothic Metal e fechando a noite o Aquaria. O show estava marcado para as 17:00 hs, no Teatro Odisséia, localizado na Lapa, a casa é reduto de shows de MPB e Samba de Raiz, e conta com um clima muito intimista e aconchegante, o único pecado é o pequeno palco para o tipo de evento que estávamos aguardando.
Chegando ao local, tivemos a notícia de que o Illustria não se apresentaria. Segundo alguns comentários na fila, a banda não conseguira transporte para o Rio.
O tempo passa, ocorre aquele atraso de sempre e finalmente são abertas as portas da casa. O público era pequeno e com isso houve muita tranqüilidade para ir ao bar e arranjar um local para sentar enquanto o show não começava.
O público ainda pôde conferir um pedaço da passagem de som do Hydria, que já se mostrava uma boa escolha para a abertura do Aquaria. Passado o som, os integrantes subiram para se arrumar e voltaram trajando suas roupas pretas de show.
A banda conta com os serviços de Raquel Schüler (Vocals), Márcio Klimberg (Keyboards), Fabiano Martins (Drums), Turu Henrick (Bass), Celo Oliveira (Guitars) e Luana França (Guitars) e ficou muito conhecida por abrir o show da vocalista Tarja (ex-Nightwish) em 2008 no Canecão.
O show do Hydria se baseou no seu debut lançado em 2008 com o nome de Mirror Of Tears. A banda tocou muito bem e levantou o pequeno, mas barulhento público presente. O som estava alto e muito nítido, o show só não foi melhor devido ao pequeno espaço do palco, que resultou em uma pouca movimentação da banda e que fez com que o baixista e o baterista quase não fossem vistos pelo público. Mas com certeza uma grande revelação do underground carioca com potencial para chegar entre os grandes.
Com a saída do Hydria, hora de montar o equipamento da banda Aquaria. A banda iria se apresentar depois de longos quatro anos longe dos palcos, a expectativa era grande, a banda formada por Vitor Veiga (Vocals), Fernando Giovennetti (Bass), Alberto Kury (Keyboards), Gustavo Di Pádua (Guitars), Rob Scrip (Guitars) e Sergio Sanchez (Drums), substituindo Bruno Agra em turnê com o Revolution Renaissance.
Os integrantes se mostravam bastante ansiosos e felizes com a apresentação. Alberto Kury parecia que estava nas nuvens, ficando clara toda a emoção do show. O set foi baseado nos dois álbuns lançados pela banda, Luxaeterna e Shambala.
Novamente o pequeno palco limitou a animação da banda, mas não fez com que o brilho da apresentação se dissipasse, o show se iniciou com duas Intro, Skies Of Amazônia e Hope. A primeira canção foi Heart Of The Gods do álbum Shambala seguida por Expedition e Into The Forest do mesmo álbum, a primeira a ser executada do debut foi Here Comes The Life seguida pelas novas Iara e Shambala. A banda se mostrava mais emocionada quando via todos cantando suas canções, fato que ocorreu durante toda apresentação, a seguinte foi mais uma do álbum Luxaeterna, Your Majesty Gaya seguida por mais uma intro, Aeternalux, que abriu caminho para And Let The Show Begin, seguida por Firewings e Humanity.
Fim de show. Devido a uma operação que estava sendo realizada no sistema de luz da rua onde se localizava a casa de show, a banda teve que correr no atendimento aos fãs, todos os integrantes foram hiper receptivos e mostraram o porquê de serem considerada uma das bandas revelação do país.
Destaque para o batera Sergio Sanchez que curtiu o show inteiro com o público e saiu ovacionado pela galera. Todos estão de parabéns, bandas, público e a casa de show. Esperamos poder ver mais o Aquaria ao vivo e que não se passem mais quatro anos para um próximo show.
Domingo, véspera de feriado para algumas classes de trabalhadores e dia de ver e ouvir uma das grandes vozes do metal, isso porque, substituir Rob Halford não é, foi e nunca vai ser uma tarefa fácil, é claro que falamos de Tim “Ripper” Owens.
Depois de sua grande passagem pelo Judas Priest, e um período turbulento no Iced Earth, o vocalista hoje se mostra um cara esforçado em seu trabalho e coloca um projeto solo nas lojas além do álbum da banda Beyond Fear e atuar como vocalista na banda de Yngwie Malmsteen.
O evento ocorreu no Hard Rock Cafe, e teve uma única complicação, no flyer a hora de abertura da casa estava constando as 16:00 hs, beleza, começa cedo, termina cedo, ao chegar na casa, a atendente diz que só abririam as 19:00 hs e no ingresso constava o evento as 21:00 hs. Com isso, alguns bangers chegaram ao local cedo, até mesmo sem almoço e tiveram que dar um jeito para se manter de pé até o início do evento, que óbvio, começou mais tarde ainda.
A casa tem um ambiente interno e externo muito aconchegante, com várias opções de acomodação, tinha a pista, a área externa, com uma bonita vista, o bar e algumas mesas, o único susto fica por conta dos preços que a casa promove.
A primeira banda da noite foi o Septerra que vinha de um show decepcionante na abertura da banda Angra, não por eles, mas pelo fato de que não conseguiram executar seu set no referido evento, a banda contando com Anderson Miranda (Drums), Marcio Kendi (Bass), Diego Felix (Keyboard), Marcio Fernandez (Guitars) e Filipe ZK (Vocals), se mostrou com mais movimentação no palco do que o habitual, sabendo utilizar o espaço e cativar o pequeno público presente.
Contando com maior público e muita disposição, a banda Painside entrou no palco e destruiu tudo. Apresentando um Heavy tradicional com pitadas de Trash, a banda superou as expectativas, Andre Andrades (Drums), Marcelo Val (Bass), Daemon Ross (Guitars), Carlos Saione (Guitars) e Guilherme Sevens (Vocals) fizeram com que todos bangueassem todo o set. Até agora não sei como as cabeças dos integrantes da trinca de cordas da banda ainda permanecem no lugar, pois os caras mostraram tudo o que gostamos de ver numa apresentação de metal.
Fechando a noite, o dono da festa, Tim “Ripper” Owens. O cara chegou ao palco, cercado por alguns seguranças e pelo meio da galera. A banda de apoio de Tim conta com os integrantes do Tempestt, com B.J. (Backing Vocals / Guitars), Leo Mancini (Guitars), Paulo Souza (Bass) e Gabriel Triani (Drums).
Para mostrar a que veio, a primeira do show foi a matadora Painkiller, já com a galera nas mãos, Tim pergunta “What’s My Name ?” e a galera grita “Ripper” e se segue mais um clássico do Judas Priest – The Ripper, mas a seqüência de músicas prossegue e do álbum Jugulator, Burn In Hell é lembrada e cantada por todos no refrão, vale destacar a simpatia de todos presentes no palco, Electric Eye é mais um clássico a ser executado, a essa altura, todos já estavam de pé e boquiabertos com o que se ouvia, apenas clássicos do grande Judas Priest, em seguida Highway Star e uma do álbum do Beyond Fear And ... You Will Die.
Seguindo com o set, uma inesperada canção... Rising Force, da banda de Yngwie Malmsteen, nesta hora Leo Mancini, teve que mostrar toda sua técnica e mostrar que não estava de brincadeira e mandar ver no solo, Starting Over, do álbum solo: Play My Game é tocada antes de outro clássico do Priest, Green Manalish, outra surpresa no set, Flight Of Icarus do Iron Maiden, Grinder é a próxima do set, e foi cantada em uníssono, One On One e mais um cover Sympton Of The Universe do lendário Black Sabbath, fecham o set regular.
Para o bis, dois clássicos do Priest... Breaking The Law e Living After Midnight. Bom, se você leu até aqui, pode perceber que o que rolou foi um show com clássicos do Judas Priest mais clássicos do Heavy mundial, a interação com o público e novamente, a simpatia de toda a banda foi o diferencial deste evento, o público se mostrou receptivo e comportado (embora não tenha sido grande) e não houve um empurra-empurra sequer, todos estavam ali para ver e ouvir Tim “Ripper” Owens.
Após o término do show, Tim ainda recebeu por volta de 20 pessoas do público que adquiriram o Cd e o Kit do projeto solo no local do show, o vocalista se mostrou paciente e tirou fotos e autografou itens de todas as fases de sua carreira, inclusive do Iced Earth, banda que ele pisou em uma camisa jogada ao palco. Um excelente show, com boas bandas de abertura em um local aconchegante, mas de difícil acesso, ainda mais pela hora em que o evento terminou.
A galeria de fotos vocês podem acessar no endereço:
O Bar do Blues (São Gonçalo-RJ), irá receber no dia 12 de dezembro, uma das mais promissoras bandas do metal carioca: a AYAM.
Com sete anos de estrada, depois de uma pequena reformulação do line-up e prestes a gravar seu debut, a Ayam, contando com Thiago Frasão (Vocals), Gustavo Marinho (Guitars), Lucas Brum (Guitars), Diego de Assis (Bass) e Felipe Damasceno (Drums), apresentará composições novas e antigas.
Já conhecida no underground do Rio de Janeiro, fazendo um som vigoroso e moderno a banda subirá ao palco do Bar do Blues no dia 12 por volta das 17:00 hs. E promete levantar a galera.
O preço do ingresso está super em conta, somente R$ 5,00, e outras atrações ainda estão sendo confirmadas. Assim que as novidades forem surgindo nós iremos postando.
O Bar do Blues fica na Rua Dr. Coronel Serrado, 926 - Zé Garoto - São Gonçalo. Não deixe de marcar na sua agenda o show dessa promessa do metal carioca. Vá e confira !!!
Para a galera do Hard Rock, a boa para o não tão longínquo mês de dezembro é a apresentação da banda Bastardz.
A banda hoje formada por Danny Poison (Guitars), Thomas Büttcher (Guitars), Mid (Bass), L.C (Drums) e o novo vocalista Júnior Inc, aposta agora em canções em portugês, depois de dois registros gravados em inglês.
A abertura ficará por conta das bandas: Greazy Lizzard (Hard Rock) e Live Wire (Mötley Crüe cover).
A apresentação acontecerá no Espaço Marun (Rua do Catete nº 124 - a partir das 23:00 hs).
Os preços dos ingressos ainda não foram divulgados, mas vale conferir o som desses caras.
A banda Andralls se apresentará na Cidade Maravilhosa no próximo dia 06, cumprindo a turnê do novo álbum: Andralls.
A apresentação contará ainda com as bandas: Prophecy (Vencedora Wacken Metal Battle RJ 2008), Hellbreath ( divulgando o álbum Captivity of Babylon) e Diva (Metal com vocal gutural feminino).
O local da apresentação será o já consagrado: Heavy Duty Beer Club que fica na Rua Ceará 104, Praça da Bandeira.
Os ingressos estão a um preço muito bom (R$ 12,00 o Antecipado - R$ 15,00 com o flyer - R$ 18,00 na hora) . Vale a pena conferir e quebrar o pescoço ao som destas bandas.
Salve galera da Silvercrow. È uma grande honra fazer este trabalho com vocês, espero que vocês cresçam ainda mais na cena nacional e até internacionalmente, pois têm todo o talento para tal. Bom, vamos começar com uma daquelas perguntas óbvias e clichês.
Como a banda se iniciou e quais foram as influências de vocês tanto na parte instrumental quanto nas letras?
Paulo:Fala galera do Rio Metal, é um prazer bater esse papo com vocês! O Silvercrow existe desde 2001 e o nosso trabalho sempre foi voltado para uma linha mais tradicional do Heavy Metal, com alguns toques de Melódico.
Bernardo:Acho que as maiores influências que podemos identificar no nosso som, de modo geral, são de Iron Maiden e Blind Guardian. Sobre as letras acho que o processo é mais pessoal. Falamos do que estamos sentindo e pensando, tentando encaixar aquilo no contexto e proposta da banda.
Joanes:Essas influências musicais e artísticas se expandem a diversas vertentes do Heavy Metal e da música como um todo. Às vezes a influência não é diretamente musical. Pode ser na forma de se trabalhar os arranjos das canções, na forma de se executar determinado trecho ou passagem ou na forma de desenvolver uma determinada idéia textual. Enfim, utilizamos diversas fontes artísticas.
Como funciona o processo de composição da banda?
Bernardo:Algum membro aparece com a idéia (letra ou algum riff já pronto) e mostra pros outros. Aí vamos dando opiniões e construindo junto as músicas. Às vezes alguém já trás a maior parte da música pronta e só vamos ajustando alguns detalhes no arranjo.
O que representa o “Corvo Prateado” que dá nome à banda e ilustra as capas?
Silvercrow:Silvercrow representa o Deus do Renascimento. Quando não há mais esperanças para a humanidade, ele surge dizimando, sem piedade, tudo o que cause dor, tristeza e aflição. Assim, o Silvercrow promove o retorno da vida e da prosperidade até que, um dia, sua volta seja necessária.
Uma coisa que me chamou muito a atenção na banda foram os trabalhos realizados nas capas dos álbuns. Belíssimas artes. Como foi a confecção das capas e quem teve a concepção das artes?
Paulo:Realmente gostamos bastante das capas. As ilustrações dos dois álbuns foram desenvolvidas pelo designer e ilustrador Alexandre Raad. A concepção visual do Silvercrow também é de sua autoria. A ilustração do 2º álbum foi feito em parceria com o vocalista Bernardo, que também é publicitário e diretor de arte. O conceito de cada capa foi elaborado pela banda, em concordância com o momento e a proposta sonora do trabalho.
Em 2006 vocês gravaram o primeiro álbum auto-intitulado, como vocês vêem o progresso da banda até hoje, visto que se passaram 3 anos para o lançamento do segundo trabalho?
Bernardo:Quando o 1º álbum foi gravado eu não estava na banda, já havia tocado com alguns membros da Silvercrow em outras bandas e até feito uma participação com a própria Silvercrow. Dividimos o palco várias vezes em shows com a minha antiga banda. Sempre admirei o trabalho e o direcionamento deles. Na minha opinião houve uma grande evolução tanto musical (técnica e criativa) quanto de postura, foco, e posicionamento na cena. O som está mais coeso, estamos nos permitindo explorar mais recursos e também buscando uma maior visibilidade do público, investindo mais em divulgação. Evoluímos individualmente e como grupo.
Paulo:Com o lançamento do 1º álbum, muitas portas se abriram. Precisávamos deste material para falar “Olha! Estamos aqui e viemos pra ficar.”. Obtivemos um respaldo muito satisfatório em resenhas de revistas, sites, e-mails de fãs elogiando o nosso trabalho. Isso nos deu motivação para ir em frente e buscar evoluir em todos os aspectos.
Joanes:Hoje estamos mais preocupados e mais envolvidos na busca de melhores timbres para os instrumentos e temos um maior cuidado com os arranjos. O trabalho está mais lapidado e mais apurado. É uma evolução natural.
A banda se apresenta muito em sua terra natal (Minas Gerais). Como tem sido a repercussão fora de Minas? Como as pessoas têm recebido o trabalho de vocês?
Silvercrow:Em 2007 a banda fez algumas apresentações em São Paulo, participando de um festival organizado pela TV on-line paulistana, “TV ROCK”, no programa “Underground”. Chegamos à semifinal, tendo boa receptividade da galera, e nosso desempenho foi bastante elogiado pelos jurados. Agora estamos tendo esta oportunidade de mostrar nosso som no Rio e estamos bastante animados. Tem sido muito boa a receptividade do nosso trabalho dentro e fora de Minas. Enviamos nosso 1º CD para outras regiões do país como Nordeste, Sul, Centro Oeste e até para o exterior. E temos sempre recebido críticas positivas. Esperamos que com o último trabalho apareçam novas oportunidades de tocar fora de Minas e do Brasil.
Qual show vocês consideram o ponto alto (por enquanto) da banda?
Paulo:Cada show é único. Eu acho que o show mais importante para o Silvercrow (até o momento) foi o de lançamento do 1º álbum. Estávamos com o prazo estourado, os CDs não ficaram todos prontos e levamos o que tínhamos para o show. A casa estava lotada, o público agitou do início ao fim. Estávamos tão empolgados que, após o show não sabíamos pra onde ir, o que fazer. Muitas pessoas ficaram conversando com a gente após o show, tirando fotos, pegando contatos para acompanhar o trabalho da banda. Pensamos que não íamos vender nem a metade dos CDs que levamos e no final acabou faltando, hehehe.
Bernardo:Acredito que um show também bastante significativo foi o de abertura do 1º show de divulgação do trabalho solo de André Matos em BH. Foi um show após o qual várias portas foram abertas para a banda, além de permitir acesso a um público maior e mais visibilidade na cena.
O Silvercrow se apresentou na fase do Wacken Battle, e, infelizmente a banda não passou para a final realizada aqui no Rio de Janeiro. Como a banda viu esse resultado e essa chance de divulgação e crescimento? Sentiram vontade de matar alguém (rs)?
Bernardo:Sem dúvida foi uma ótima experiência. Tocamos ao lado de grandes bandas da cena mineira, foi uma honra sermos classificados. Infelizmente não fomos para a final, mas a banda vencedora (Dinnamarque) com certeza mereceu sua classificação. Não tivemos vontade de matar ninguém, hehe, pois tivemos uma ótima receptividade da galera, que nos apoiou, agitou e curtiu muito durante todo o show. A interação foi realmente excelente! Os jurados também foram bastante justos e fizeram diversos comentários positivos e incentivadores. Além disso a participação no evento nos rendeu mais visibilidade e mais pessoas puderam conhecer nosso som. E elas têm gostado muito!
Paulo:Quase todas as bandas que se apresentaram nas eliminatórias do Wacken Battle em Belo Horizonte já eram nossas companheiras de palco, então o clima foi muito tranqüilo, com cada um ajudando o outro. Não houve nenhuma desavença, muito pelo contrário, torcíamos por todas. O ideal seria que todos fossem pro Wacken, hehehe.
Joanes:É muito bom ver o nível das bandas de Minas Gerais e de todo Brasil, e o Wacken Battle é um ótimo termômetro para observarmos isso. A cada dia está mais claro que no quesito qualidade as bandas brasileiras não devem nada às bandas gringas. Com uma estrutura maior e mais oportunidades teremos um cena realmente forte no país, com diversas bandas de qualidade.
Falando em shows, de quem foi a idéia do acústico? Deu muito trabalho rearranjar as músicas? Como foi o trabalho com os instrumentos de sopro?
Silvercrow:A idéia surgiu quando uma amiga do Paulo (guitarrista) comentou de um evento cultural que ela iria promover no Palácio das Artes, casa de espetáculos mais renomada de BH. A estrutura da sala em que iríamos tocar era diferente de todos os lugares que havíamos tocado. Era menor, com assentos, um ambiente mais formal. Decidimos fazer um acústico, até porquê seria uma idéia nova na cena metal da cidade, e mais de acordo com o contexto da casa. Os arranjos ficaram à cargo do Joanes (baterista) por possuir uma maior experiência com arranjos orquestrais. O grupo de cordas e sopros foi convidado para enriquecer o som, visto que o regente Vitor Santana é nosso parceiro, tendo substituído em shows nosso baixista Bruno por algumas vezes. Foi um grande desafio, tínhamos um prazo curto para rearranjar as músicas, ensaiá-las e também familiarizar os músicos com o estilo musical, já que tinham mais intimidade com a música clássica. Foi uma experiência extremamente enriquecedora que mais uma vez gerou boas respostas do público, que lotou a sala.
Joanes:Outra coisa que foi muito legal nessa apresentação acústica foi demonstrar para o público outras faces musicais da banda. O Paulo toca bandolim, eu toco piano, o André é estudante de violão erudito, toca choro. É muito bom pra nós, como músicos, explorarmos diversas formas de expressão artística e incorporamos isso ao som da banda. Estamos planejando fazer outras apresentações desse tipo com mais convidados. É sempre uma experiência enriquecedora, não apenas para a banda, mas para toda a cena musical.
A versão para Tears Of The Dragon ficou impressionante. Um belo trabalho.
Bernardo:Obrigado, também curtimos bastante. Costumamos tocar covers do Bruce Dickinson constantemente em nossos shows. Sua carreira solo é uma grande referência para nosso som e não podíamos deixar esse grande clássico de fora do programa.
Ao que se deve essa energia da banda ao vivo? A movimentação no palco e a interatividade entre a banda e o público são demais.
Bernardo:Procuramos sempre fazer dos nossos shows momentos de troca de energia com a galera. Tocamos porquê gostamos e queremos dividir isso com o público. Além disso, um bom show não se faz só de boa música. Boa música basta quando se escuta um disco. Ao vivo, as pessoas querem ver a banda agindo! Por isso, uma característica marcante da Silvercrow nos shows é a interação. Procuramos nos movimentar de modo a valorizar cada passagem das músicas, cada solo, e estamos sempre brincando uns com os outros no palco, convidando a galera a cantar as músicas, a participar. O show é 50% de quem assiste.
Paulo:Isso se deve muito também às nossas influências musicais. Temos como “professores” bandas como Iron Maiden, Kiss, que fazem junto com o público o show acontecer. Valorizamos quem vai nos assistir e a nossa forma de agradecimento é chamá-los para participar efetivamente do show.
Joanes: Algo que sempre comentamos e discutimos é que existe uma diferença entre apresentação e show. Em uma apresentação, a atenção está diretamente focada na execução musical, e num show tudo está co-relacionado, luzes, roupas, cenário. O foco principal está na música e na banda. Temos muitas idéias pra deixar o nosso show cada vez mais elaborado, mais atrativo para o público. No dia 31 de outubro próximo, a banda se apresentará no Rio de Janeiro.
O que vocês esperam encontrar na “Cidade maravilhosa”? Vocês conhecem a casa onde irão fazer o show? Ela tem uma fama (rsrs), pior atendimento do Rio (rsrs). Mas é um lugar clássico daqui.
Bernardo:Estamos muito animados para esse show. Será uma ótima oportunidade de levar nosso som para os bangers do Rio! Ouvimos falar do Heavy Dutty e sua de fama, hehehe. Mas temos certeza de que os melhores shows e festas do metal carioca passam por lá! O pessoal de lá foi bastante receptivo e agradecemos pela oportunidade de estreitarmos os laços entre a cena mineira e carioca. Esperamos o melhor!
Galera fica aí o espaço pra vocês mandarem um alô e convocar os bangers para o show. É com vocês.
Silvercrow:Obrigado ao Rio Metal pelo apoio, à Flávia, nossa amiga mineira/carioca que providenciou os contatos e ao pessoal do Heavy Dutty! Esperamos todos os bangers no dia 31 de outubro, sábado, no Halloween do Heavy Dutty! Esperamos que vocês curtam nosso som e agitem com a gente! No que depender de nós será um show com muita energia e várias surpresas. E que essa seja a primeira de muitas outras oportunidades pra gente enriquecer cada vez mais o metal nacional. Convidamos todos a visitarem nossa página no Myspace:www.myspace.com/silvercrowband